quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A falácia da pobreza causada pela “mais valia”.

Autor: Roberto das Neves



Eles dizem: A riqueza se concentra nas mãos de poucos, que exploram o trabalhador, pagando-lhes salários muito baixos e incentivando-os a consumir cada vez mais, obrigando-os a trabalhar cada vez mais para saldar suas dívidas...

A teoria de karl Marx, baseia-se apenas no detentor do capital, que investe sua fortuna na produção, para gerar mais riqueza para si mesmo.

Mas, sua teoria não vislumbra os prestadores de serviço e nem aqueles trabalhadores (milhares), que, com o fruto de seu trabalho, conseguem abrir novas empresas, gerar empregos e assim melhoram suas vidas, as vidas dos trabalhadores e a vida de um país como um todo.

Meus pais, já falecidos, são um exemplo desse tipo, que a miopia de Marx, não vislumbrava, pois, se vislumbrasse, desmontaria suas teorias logo no início.
Meus pais nasceram na década de 20, Minha mãe, nasceu na fazenda Santo Antônio, na divisa entre São Paulo e Minas Gerais, filha de um trabalhador que exercia a função de capataz nessa fazenda.

Esse meu avô, trabalhador rural, depois de ser demitido, pois a fazenda foi vendida para outro latifundiário, resolveu mudar para São Paulo com toda a sua família: sua esposa e seus seis filhos, quatro mulheres e dois homens.

Aqui em São Paulo, ele e seus seis filhos, logo arranjaram empregos nas fábricas que começavam a ser instaladas. Minha mãe aos 16 anos começou a trabalhar na Alpargatas, na linha de produção.

Meu pai nasceu aqui mesmo em São Paulo, filho de imigrantes portugueses, que vieram para o Brasil, com uma mão na frente e outra atrás, em busca de melhores condições de vida, pois na época, Portugal passava por uma grande crise.
Como quase todo mundo, meu pai também trabalhava em uma fábrica, em uma linha de produção que fabricava fogões.

Os dois se conheceram em uma das muitas festas realizadas nos fins de semana pelas igrejas da época, mais precisamente, numa festa junina.

Eles se casaram, tiveram três filhos, e, com o fruto de seu trabalho como operários, juntaram dinheiro para montar um negócio próprio, na década de 50, uma espécie de bar e armazém, com duas mesas de bilhar e um campinho de bocha ao lado.
Esse armazém estava localizado na cidade de São Caetano do Sul e ficava no andar de baixo de um sobrado e era alugado.

Com o tempo, devido ao sucesso do empreendimento, meus pais compraram o prédio onde estava construído o salão e o sobrado, e passamos a morar nele.
Minha mãe dividia o tempo entre educar os filhos e ajudar meu pai no armazém, com muito esforço e dedicação.

Não se tornaram ricos, mas passaram a viver com conforto e com dinheiro suficiente para reformar o sobrado e o armazém, comprar móveis novos para o sobrado e equipamentos e móveis para o armazém, para oferecer aos seus clientes o melhor serviço possível, sempre reinvestindo grande parte de seu lucro na compra de mercadorias para revenda e assim, tocar o negócio.

Tudo isso foi possível, pois foi fruto do dinheiro que eles juntaram, enquanto trabalhavam em linhas de produção de fábricas, conseguiram isso, trabalhando como operários, casaram-se, tiveram filhos, educaram esses filhos ao mesmo tempo em que batalhavam em seu negócio próprio.

Como eles, milhões de trabalhadores de chão de fábrica, em todo o Brasil, juntaram dinheiro através dos salários que recebiam, e economizaram esse dinheiro para montar negócios próprios ou comprar casas próprias, educar seus filhos, comprar bens de consumo e investir em lazer.

Mas, existem também, milhões de trabalhadores de chão de fábrica, que jamais conseguiram fazer nada, recebendo os mesmos salários que meus pais recebiam enquanto operários. Nunca juntaram dinheiro, nunca puderam possuir uma casa própria, ou montar seu próprio negócio.

O livre mercado dá chances iguais para todos que queiram crescer, muitos conseguem, pois se esforçam, acreditam em seu potencial de gerar riqueza, e a geram, acreditam que, com novas ideias, podem revolucionar a sua vida e conseguem realmente, melhorar.

Outros, não.

E esses milhares de outros, que não conseguem melhorar, em vez de se enxergarem e culparem a si mesmos, por não conseguirem melhorar de vida e tentar mudar o seu pensamento estéril, cegos em sua própria incompetência, apontam um falso culpado e o demonizam, na vã esperança que assim, sem esforço próprio, possam mamar nas tetas dos outros, mas, se conseguem fazer isso, acabam secando essas tetas. Fazem-se de vítima, pois são covardes em admitir que são incapazes e incompetentes.

Os marxistas clamam: “Precisamos dividir a riqueza”.

De nada adianta dividir a riqueza, se a riqueza irá para as mãos de quem não tem competência para transforma-la em novas riquezas.

E se não tem competência, a riqueza transforma-se em pobreza, e os mecanismos marxistas, impedem que, quem tenha competência, possa gerar novas riquezas e novas ideias, que gerarão progresso, é um circulo vicioso que gera o caos, e que privilegia o incompetente e a consequente falência do país.

O sistema marxista é incompetente, criado por um incompetente e adorado por incompetentes.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Porque a teoria do comunismo (ou socialismo) ao ser aplicada à vida real, fracassa vergonhosamente.

Autor: Roberto das Neves


A teoria de Carl Marx prega que, somente eliminando os sistemas de classes sociais, poder-se-ia chegar a uma sociedade igualitária e justa, onde a riqueza produzida seria dividida igualitariamente por toda a população, através do oferecimento de educação, saúde, moradia e emprego, eliminando-se a livre iniciativa e o livre mercado para impedir a formação de novas classes sociais que substituiriam as classes sociais já eliminadas.


Todos os países que tentaram aplicar essas teorias ultrapassadas falharam unanimemente, e precisaram fazer ajustes apressados, que acabaram transformando esses países em ditaduras, que tiveram que gastar a maioria de seus recursos, em controles estatais para dominar, controlar e policiar o povo, impedindo e sufocando qualquer pensamento ou ação contrária ao “establishment” adotado.

Mas, se analisarmos mais profundamente, perceberemos que o dano ao desenvolvimento desses países, a criação de riquezas e ao seu povo, é muito mais profundo e até mesmo, antinatural.

Uma vez que se eliminam as classes sociais, nivelando todos os cidadãos em uma classe única dita proletária, elimina-se também a livre iniciativa, responsável pela criação de novas riquezas e novas ideias necessárias para o enriquecimento e desenvolvimento desta sociedade e da nação, impedindo o crescimento dos indivíduos, pois no comunismo, não é possível ser aplicado um sistema meritocrático, sistema esse, fundamental para a geração de novas riquezas estatais, novas tecnologias e novas ideias, que gerarão novos lucros ao país, lucro esse, que seria distribuído para a sociedade.

De fato, um sistema não meritocrático, gera apenas mediocridade, nivela-se a sociedade por baixo.

Tomemos por exemplo, dois profissionais aqui no Brasil, dois médicos:

Um deles, é um profissional altamente qualificado, dedica-se totalmente à sua profissão e ao seu desenvolvimento, para oferecer o melhor possível em sua área de atuação e está sempre reciclando o seu conhecimento.

Do outro lado, temos um profissional medíocre, que faz apenas o básico exigido pela sua profissão.
O Brasil utiliza, assim como todos os países onde existe a livre iniciativa e o livre mercado, um sistema meritocrático, para recompensar esse médico altamente especializado.

Ele recebe um salário bem maior, recebe méritos por suas pesquisas e consequentemente, desenvolve novas ideias, pois, ele é estimulado, através desses maiores ganhos, a se desenvolver cada vez mais e ser reconhecido como um inovador.

O profissional medíocre ganhará apenas o salário básico, e continuará assim até perceber que precisará melhorar enquanto profissional, para ganhar mais.

No regime comunista teorizado por Marx, o sistema meritocrático, não existe.

E não existe por um motivo muito simples, ao se adotar o sistema meritocrático, automaticamente se cria um sistema de classes, onde um indivíduo pode ganhar mais do que outro indivíduo, exercendo a mesma profissão.

Então, o que acontece no regime comunista, é que, se um profissional altamente gabaritado, ganha o mesmo que um profissional medíocre, esse profissional de excelência, por não obter maiores ganhos salariais por ser melhor que os outros médicos, acaba se nivelando ao profissional medíocre, poupa-se, e faz apenas o básico, e dessa forma, arruma outro emprego para trabalhar nas horas vagas, para aumentar o seu sustento.

No comunismo, o nível profissional nivela-se para baixo, em todas as profissões, a mediocridade profissional é a balizadora, e assim, mata-se a livre iniciativa, mata-se o surgimento de melhores profissionais, mata-se a criação de novas ideias, pois estas, não são reconhecidas e muito menos premiadas ou estimuladas, pois tais ações criariam novas classes sociais.

Façamos um balanço:

Qual país onde o comunismo foi instalado criou novas tecnologias, novos produtos, novos conhecimentos, que ajudaram ou melhoraram o desenvolvimento econômico e a criação de novas riquezas para o povo desse país?

A resposta é: quase nenhum.

E se não criaram tais coisas, não puderam criar novas riquezas para distribuir igualitariamente para seu povo, melhorando a condição financeira destes, pelo contrário, tais países apenas distribuem a pobreza igualitária.
O regime comunista gera um circulo vicioso, onde a economia não pode crescer, fica estática e perigosamente sujeita a um colapso, como vimos acontecer na União soviética, não gerando novas riquezas para melhorar a condição econômica de seus indivíduos.

Os teoristas marxistas, então, ficam criando desculpas, acusando, por exemplo, que a falta de geração de riquezas, é culpa de embargos, como acontece em Cuba, mas levianamente esquecem-se de mencionar, que vários países negociam com Cuba, mas, como Cuba não produz quase nada, não pode oferecer produtos competitivos, para gerar riqueza e distribui-la para seu povo e se não produz riqueza, só pode distribuir pobreza.

Vale ainda lembrar, que o sistema meritocrático é algo natural, ao observarmos o comportamento das espécies, percebemos que este sistema existe naturalmente, pois os melhores caçadores ficam com a melhor parte da caça, os melhores coletores ficam com a melhor parte da coleta, o indivíduo que tem mais vigor, escolhe as melhores fêmeas para procriar, os indivíduos mais inteligentes, recebem proteção do grupo, e assim por diante, estes indivíduos são estimulados a tornarem-se cada vez melhores, forçando os indivíduos medíocres a melhorarem em igual proporção, para sobreviverem e desta forma, melhorar as condições desse grupo como um todo, frente à natureza.



Nesse sentido, o comunismo fracassa vergonhosamente, pois tenta instalar um sistema não natural, tenta modificar a natureza do homem e a própria evolução, mudanças impossíveis de obter resultado e que apenas prejudica o grupo em vez de melhorar as condições deste, pois privilegia a mediocridade e a mediocridade leva à pobreza e a extinção do grupo.


Outro grande problema em um sistema comunista, é que, se você é o inventor de algo, seja um produto, um projeto, um texto, um livro, uma pesquisa, ou qualquer outro tipo de criação intelectual, você não detém a patente de sua criação, pois a patente passa a pertencer ao estado.

Com isso, diminui o interesse das pessoas em criar algo, ou novas tecnologias, passa-se então, a se fazer adaptações, geralmente mal feitas, das criações de outros.

Não é a produção a verdadeira geradora de riqueza, a verdadeira riqueza é gerada por ideias, que irão gerar lucro através de sua produção em massa e dos royalties que o inventor receberá por sua criação, fazendo com que ele seja estimulado a criar novas ideias e estimulando outras pessoas a ter ideias novas que gerarão riqueza para elas próprias e mais lucro para o país.


Marxistas de carteirinha, leiam atentamente a frase abaixo, parece que Marx, não entendeu Aristóteles, ou simplesmente não estudou...


.
.
.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Igreja Trotskista de todos os dias

Autor: Roberto das Neves



Era finalzinho da década de 70, e estávamos nos adaptando à crise do petróleo que jogou o preço da gasolina para as alturas.

Na época, o movimento dos trabalhadores, que culminaria na fundação do partido dos trabalhadores, já estava em pauta, em surdina, indo de boca em boca entre uma parte da população insatisfeita do Estado de São Paulo.

Nesses anos, já tinha tomado decisões baseadas na lógica que me levaram a ser anarquista.
Cheguei até mesmo a flertar e me filiar ao nascente PT, apesar de não concordar com a linha política que era traçada pelos núcleos que davam forma à ideologia partidária petista.

Mas achava na época, que, pelo menos, era uma alternativa diferente daquela que já estava sacramentada, mas que não trazia resultados positivos, politicamente.

Uma amiga, da época do ginásio, me encontrou em uma balada rockeira , e entre muito  Rock’n Roll, muita bebida, relembranças dos tempos de ginásio e troca de ideias, ela me convidou para participar de uma reunião de um dos núcleos do nascente partido dos trabalhadores.

Esse núcleo era um dos muitos que tentavam assumir o poder ideológico, dentro do PT, e se auto intitulava: Convergência Socialista.

Resolvi aceitar o convite, pois ela era uma querida amiga e muitos dos seus ideais, eram muito parecidos com os meus, na época.

Já de antemão, eu sabia que os pais dela eram trotskistas revolucionários, e ela, digamos, foi incentivada a seguir o mesmo caminho dos pais...

Data marcada, num belo sábado, eu fui para o local da reunião, era um depósito de fábrica desativado, que comportava mais ou menos umas 400 pessoas.

No galpão, foi montada uma espécie de palanque, muitas cadeiras desmontáveis de ferro estavam dispostas de forma ordenada e as paredes estavam decoradas com enormes, gigantescos painéis com as imagens de Trotsky, Lenin e Marx.

O local, quando cheguei, já estava praticamente cheio, mas a reunião ainda não tinha começado.
De repente, comecei a ouvir gritos de ordem e após esses gritos, hinos revolucionários começaram a ser entoados, todos começaram a cantar e percebi uma espécie de catarse se apresentando nos olhos de alguns participantes da reunião.

Mais gritos de ordem e finalmente, sobem ao palanque improvisado, os dirigentes dessa célula trotskista dentro do PT.

E o que vi e ouvi me deixou pasmo.

Os discursos e as atitudes dos ouvintes participantes ante estes discursos, seus cantos em louvor ao socialismo e a seus teoristas e fundadores, me fez perceber uma coisa muito incômoda.

Não havia diferença alguma entre essa reunião e uma reunião religiosa.

Estas pessoas, haviam apenas trocado um suposto deus, por outros deuses, no caso, trocaram-no por Marx, Lenin e Trotsky.

A mesma insanidade teológica que eu já havia visto nos olhares de alguns fundamentalistas religiosos, eu vi nos olhares de muitos participantes dessa reunião.

Despedi-me dessa minha amiga, no meio da missa, opppsss: reunião, dando uma desculpa qualquer e fui embora para mais uma balada rockeira.

Na semana seguinte, escrevi uma carta ao partido, cancelando minha filiação, expondo os fatos e a minha não concordância em relação a esses núcleos que se digladiavam para tomar o poder dentro do partido e que jamais tiveram a coragem de sair dele para fundar partidos próprios.

Hoje, vemos o resultado desses núcleos dentro do PT, eles formaram religiosos xiitas militantes e não revolucionários políticos.

Nunca mais encontrei essa minha antiga amiga. Fico imaginando de forma hilária e quase infantil, que deve ela estar em alguma espécie de convento marxista, acendendo velas para Trotsky e rezando para Marx...
.
.
.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A escola doutrina, não ensina.


Autor: Roberto das Neves
.
.
.
A escola divulga o conhecimento e ajuda a formar novos pensadores, ou a escola é mera doutrinadora do conhecimento já adquirido, dificultando o surgimento de novos pensadores?

A forma de ensino que é ministrada em todo o mundo se baseia nas universidades criadas pela igreja, no fim da idade média.

A igreja, sempre teve um caráter doutrinário e foi com base nessa doutrinação que ela traçou a forma de ensinar o conhecimento adquirido nas universidades, uma vez que, os primeiros professores dessas universidades eram padres, e a única forma que eles conheciam para ensinar, era a doutrinação, e os primeiros professores formados por eles, passaram essa forma doutrinária de ensinar, adiante.

E esse conceito ultrapassado é usado até os dias de hoje pelas escolas de todo o mundo.

As escolas não ensinam. As escolas simplesmente doutrinam o aluno, afirmando-lhes que o conhecimento adquirido é correto e não necessita de revisão.

E esse danoso método de ensino, tem barrado o surgimento de novos pensadores.

Basta analisar a história. Antes do advento das faculdades fundadas pelas igrejas católica e protestante, que substituíram muitos séculos depois, as extintas escolas gregas, egípcias e muitas outras, escolas essas, voltadas para a formação e difusão de novas ideias, e que, foram  fechadas e destruídas à mando do poder papal, era grande o número de pensadores surgindo em todos os cantos do mundo antigo.

Está aí a Grécia antiga, que antes do domínio da religião cristã, formou centenas de pensadores que desenvolveram novas ideias, novas tecnologias, novos modos de interpretar um evento, enfim, teoristas sem medo de expor suas novas ideias e divulgar novos conhecimentos.

Com o fechamento dessas escolas, por causa e a mando do cristianismo, sessa a formação de novos pensadores e a divulgação do conhecimento, pois estes, colocavam em risco as ideias pré-concebidas contidas na bíblia.

O conhecimento adquirido até então nessas escolas, passa para as mãos do povo árabe, que por certo período, zelosamente cuidou e difundiu o conhecimento acumulado, principalmente o conhecimento grego.

Quando surgem as novas escolas fundadas pela religião cristã, muitos séculos após o fechamento dessas escolas criadoras e difusoras de novos conhecimentos, se resgata esse antigo conhecimento grego das mãos dos árabes, mas, somente se resgata os autores em que seus estudos, não batessem de frente com aquilo que era exposto na bíblia, todo o resto do conhecimento adquirido é então rejeitado e colocado como falso conhecimento.

E o pior da história é que, esse conhecimento parcial, era ministrado nas escolas tal qual eram ministrados os textos bíblicos, ou seja, eram ministrados de forma doutrinária, como verdades absolutas, não passíveis de critica ou correção.

E essa miopia de ensino, chegou até os dias de hoje, sem alteração.

Por causa desse tipo de ensino, quantos novos pensadores surgiram nos últimos 800 anos?

Podemos contar nos dedos: temos Copérnico, Tycho Brahe, Galileu Galilei, Newton, Darwin e alguns poucos outros.

Todos eles deve-se frisar, bateram de frente com o conhecimento divulgado pelas escolas de então, e alguns foram perseguidos, e até mesmo mortos, por defenderem ideias que não estavam de acordo com o “establishment”.

O interessante, é que esses novos conhecimentos desenvolvidos por esses novos pensadores,  finalmente passaram a fazer parte dos currículos escolares, (muitos, muitos anos depois) mas, passaram a ser ensinados doutrinariamente como novas verdades absolutas, não passíveis de correção, pois essa é a ideologia escolar secular.

Trocando em miúdos: A escola divulga conhecimento tardio, mas não ajuda a criar novos pensadores aptos a criar novos conhecimentos e novas hipóteses e teorias que corrijam ou substituam as velhas teorias, os velhos conhecimentos.

E isso causa uma série de problemas, pois não conseguimos avançar como deveríamos no descobrimento de novos conhecimentos, e muitas vezes não percebemos que estamos indo para o lado errado, por termos sido doutrinados pelas escolas, que o conhecimento adquirido que já possuímos é o satisfatório, é o correto e pode ser usado para solucionar questões atuais.

Já se passou quase um século, desde o surgimento de um grande pensador que mudou os rumos da ciência, todos os novos pensadores que existem atualmente, baseiam suas novas teorias, tendo como base, velhas teorias “santificadas” pelo ensino padrão.

E se essas velhas teorias estiverem erradas?

Atualmente, a comunidade científica em todas as áreas, seja ela da ciência pura ou da ciência sociológica, política e econômica, não descartam facilmente velhos autores e pensadores ditos “consagrados”.

Em vez de perceberem os possíveis erros contidos nessas velhas hipóteses e teorias, preferem ficar dando “polimento” em ideias fracassadas, na esperança que essas ideias algum dia, realmente funcionem.

E isso é causado pelo tipo de ensino doutrinário da escola secular, que nos impede de enxergar os erros nessas velhas teorias, pois elas nos foram ensinadas de forma doutrinária, como sendo hipóteses e teorias corretas, verdadeiras e não passíveis de correção.

Nas escolas a coisa funciona mais ou menos assim: “Aqui estão as ideias de Newton, ou, aqui estão as ideias de Karl Marx, ou, aqui estão as idéias de Einstein. Vocês não precisam pensar mais sobre esses assuntos, pois estes Mestres já pensaram neles por vocês, nós lhes ensinaremos a usar essas ideias para a solução de problemas atuais, se vocês não conseguirem, é porque vocês não entenderam os ensinamentos desses mestres”.



O ensino escolar tornou-se uma religião, nem mais, nem menos.

Nas universidades, dá-se ao ensino, (sem que professores e alunos percebam), um caráter ideológico/religioso, onde velhas hipóteses e teorias são ensinadas como sendo verdades absolutas, funcionais e sagradas.

Precisamos retomar o fio da meada, voltar ao passado e resgatar o tipo de ensino que era ministrado nas escolas gregas, indianas e egípcias, escolas que formavam pensadores, criadores de novas ideias, escolas que foram extintas pela religião, e cujos professores, foram perseguidos, impedidos e proibidos de ensinar da forma correta, e muitas vezes, assassinados, em nome da autoridade religiosa que passou a ditar o que e como, deveria ser ensinado.



.
.
.