quinta-feira, 28 de março de 2013

Debatendo com fanáticos de todo tipo.




Se existe uma coisa que eu aprendi ao longo de mais de 15 anos de debates na internet, visitando vários fóruns, é que, não adianta argumentar com aqueles que possuem uma posição ideológica e não percebem que, aceitam e reproduzem essa posição, tal qual um religioso de alguma denominação qualquer de cunho religioso.

Por mais argumentos, provas e evidências, que você apresente para esse tipo de pessoa, ela nunca conseguirá encarar a realidade, torna-se cega e imune à realidade, pois, está impregnado pelos dogmas que lhe foram incutidos.

O fanático crê, e fanáticos não são encontrados apenas nas religiões, você os encontra na política e até mesmo, por incrível que possa parecer, também na ciência e na filosofia.
A crença fanática cega a lógica, cega a razão, impede que a pessoa veja a realidade ou outros pontos de vista, e cria uma “realidade fantástica”, para substituir a verdade que se apresenta ante nossos olhos.

Não adianta argumentar usando a lógica, a razão e apresentação de centenas de evidências para fanáticos, você jamais conseguirá faze-lo enxergar a realidade ou outro ponto de vista.

Fanáticos são escravos que não pensam, e se não pensam, não são intelectuais, jamais aceitam a dúvida razoável, pois, aceitar debater uma dúvida razoável, está por demais além de suas capacidades intelectuais.



Eles apenas conseguem repetir seus dogmas incessantemente, sem nunca pensar, sem nunca raciocinar, sem nunca usar o bom senso, a lógica e a razão, sem jamais duvidar que possam estar errados.

São apenas repetidores “in libris”, como já apontava Galileu Galilei.

Galileu, em sua época, na luta contra os “filósofos”, os criticava afirmando que não filosofavam, apenas ficavam repetindo feito papagaio, as obras de outros filósofos do passado, sem nunca contestar em nenhum momento, as ideias aprendidas e repetidas “ad nauseam” de forma dogmática.

Existem duas formas de lidar com esse tipo de debatedor fanático: Deixa-lo espumar sua raiva ideológica e não responder aos ataques, quase sempre “ad hominem”, uma vez que eles não têm capacidade e competência para atacar as ideias que você apresenta, até o momento em que, ele perceba que não está falando para nenhum ouvido que lhe dê atenção, ou então, usar de sarcasmo e cinismo nos debates, fazendo piadas sobre a sua ideologia, até o momento em que o debatedor se toque que está sendo feito de palhaço e desista de debater.

Seja cínico, rasgue os "argumentos" deles, despejando sarcasmo de forma inteligente, eles fugirão rapidinho, publique em resposta a cada dogma que eles publicarem, por exemplo, uma oração do tipo:

“IN NOMINE PATRIS ET FILII ET SPÍRITUS SANCTI. AMEN...”

Deixe claro que o que eles postam é dogmático, ou então, para cada postagem deles, publique uma receita de bolo ou a bula de algum remédio, eles ficam loucos, eu já me diverti muito ao longo dos anos, fazendo esse tipo de coisas...

Um debate deve ser algo saudável, se isso não é possível, torne-o agradável e humorístico para você, isso fará bem para suas coronárias e garantirá a sua diversão...


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domingo, 10 de março de 2013

Comprovando que a matemática sozinha não pode ser usada sem o ferramental filosófico da Razão e da Lógica para explicar a natureza de forma racional:

Autor: Roberto das Neves


0,5 ÷ 0,5 = 1


Uma vez que a ciência abandonou a Filosofia e elegeu a matemática como a única linguagem capaz de explicar a natureza, a ciência abriu mão do ferramental desenvolvido pela Filosofia, no que tange à Lógica e a Razão.

A lógica e a razão são fundamentalmente necessárias para analisar de forma criteriosa e racional, os resultados obtidos pela matemática e os resultados obtidos em experimentos.


0,5 ÷ 0,5 = 1


Quando um matemático chega a um resultado como o exposto no cálculo acima, ele deveria antes de tudo, se perguntar se tal resultado obtido teria de fato, qualquer relação com o mundo real.

Nesse caso, a lógica e a razão filosóficas, nos obrigam a formular a seguinte pergunta racional: Existe na natureza, algo que sendo metade, pode, ao ser dividido, originar algo inteiro, maior do que a própria divisão?

A resposta é não. O resultado, só existe no papel, é uma verdade matemática, mas, não é uma verdade natural, ou seja, na natureza não existe tal resultado.

Os matemáticos da Física, não fazem a si mesmos, essas necessárias perguntas filosóficas, ao obter um resultado experimental.

E o que vemos hoje em dia, é que, cada vez mais, os matemáticos que trabalham com Física, estão criando realidades que só existem no papel e que, de forma nenhuma, representam o mundo real.

E ainda por cima, tentam nos enfiar goela abaixo, afirmações de que, essas “realidades” matemáticas, sejam realidades de fato, realidades naturais e que, se não aceitarmos isso, somos no mínimo, hereges científicos que não entendem a linguagem matemática.

E com isso, a Ciência passou de científica, para cientificista, e deixou de ser Big Science.
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terça-feira, 5 de março de 2013

Teorias filosóficas, formulações matemáticas e análises antagônicas sobre um enunciado.

Autor: Roberto das Neves


Galileu Galilei, através, primeiro do pensamento abstrato, da formulação de uma hipótese de forma puramente filosófica, busca respostas posteriores, através de experimentos. É o caso do vácuo, ele parte do mundo de papel (filosófico), para o mundo da observação experimental, para só depois, criar suas formulações matemáticas.



Newton, da mesma forma, parte da formulação de uma hipótese filosófica, sobre a força gravitacional, criando posteriormente uma equação matemática que descreve o funcionamento desta força, aponta para isso, inclusive, uma causa: A massa.

A mesma coisa ocorre em relação a Einstein. Todos eles partiram da formulação de hipóteses filosóficas, através da elaboração de experimentos mentais, e só depois, desenvolveram experimentos ou fórmulas matemáticas, para “validar” suas hipóteses, apontando inclusive, causas.

Sobre as hipóteses da relatividade de Einstein, Poincaré tem outro ponto de vista, deve-se notar que tanto um quanto o outro, tecem afirmações totalmente antagônicas, sobre as equações de Lorentz. Para Poincaré, a invariância de c e suas "consequências" sobre o tempo, que ele entendeu muito bem, só seriam um aspecto secundário e sem interesse particular, totalmente sem relevância, não concebendo esse dois princípios como postulados. Para ele, uma quarta coordenada de tempo, seria apenas e tão somente, uma unidade imaginária, que deixariam invariante a quantidade da fórmula.

Que eu saiba, Poincaré, era dotado de conhecimento filosófico e matemático mais do que suficiente para contestar e confrontar Einstein, a decisão de se apoiar as hipóteses de Einstein e não as de Poincaré, pela comunidade científica, não está embasada em nenhum argumento lógico, ou racional, ou mesmo científico.


Poincaré influenciou Lorentz mediante à critica positiva e construtiva e a interpretação decisiva, também evocada, do tempo local de Lorentz. Um artigo de Poincaré redigido em 1.905, também foi importante. Ele foi enviado para a revista especializada “Rendiconti del Circolo Matematico di Palermo”, em junho de 1.905, mas só foi publicado em 1.906. O artigo de Einstein, chegou em 30 de junho de 1905 ao “Analen der Physik” e foi publicado em 26 de setembro de 1.905.

Em seu trabalho, Poincaré afirmou, pela primeira vez, que as transformações de Lorentz constituem um grupo, algo importante para a composição dos fenômenos entre vários referenciais: a composição de várias transformações de Lorentz é uma transformação de Lorentz. Poincaré mostrou assim, que dominava o aspecto formal dos fenômenos em questão.

Ele propôs também, introduzir, além das três coordenadas espaciais (cartesianas ortogonais) x,y,z, que representam um ponto no continuo euclidiano tridimensional, uma quarta coordenada de tempo ‘ict’, em que ‘i’ é a “unidade imaginária” ; i=raiz(-1); a totalidade das transformações de Lorentz é representada assim, pelas rotações desse continuum quadrimencional que deixam invariante a quantidade dada por: c2(At)2 –(Ax)2 –(Ay)2-(Az)2.
Essa observação será retomada por Herman Mikowiski, na sua formulação quadrimencional da teoria da relatividade restrita.


Os matemáticos de plantão se esquecem facilmente que, antes de formular uma equação, esta, está irredutivelmente ligada ao pensamento filosófico, pois, não haveria como formular uma equação, se antes, não se houve cristalizado em sua mente, uma questão, uma ideia, uma teoria filosófica, que a equação matemática poderia ou deveria responder.

Nesse sentido, formular uma teoria filosófica que se pretende ser científica, não necessariamente, precisa de uma formulação matemática por parte exclusiva do teorizador.

A matemática é apenas técnica, e pode-se formular uma teoria e depois entregar o trabalho de verificação, para um matemático, um técnico, que irá fazer as devidas experimentações e formulações matemáticas para validar ou não a teoria.

E finalmente, há que se notar o óbvio, um técnico da matemática, nem sempre está disposto a ver o seu mundo de cartas quadradinho, desmoronar, por causa de teorias que confrontam o seu saber aprendido ou doutrinado, o matemático, muitas vezes, torna-se obtuso, pois não quer saber de mudanças drásticas que abalem o universo matemático que lhe foi ensinado em anos e anos de formação escolar doutrinária.

E para encerrar, afirmo: Tentar descobrir o real funcionamento do universo, armado apenas com o ferramental matemático, sem levar em conta o intelecto criativo, analítico e filosófico, associado à lógica e a razão, é a mesma coisa que tentar obter respostas, observando as estrelas, com um tubinho de papelão sem lentes.


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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Yoani sánchez, uma farsa perpetrada pelos comunistas de Cuba!

Autor: Roberto das Neves

Centenas de pessoas tem manifestado apoio à visita desta blogueira cubana, pois acreditam piamente, que ela é realmente uma voz contra a ditadura castrista.

De outro lado, centenas de partidários comunistas brasileiros, apresentam acusações de que, ela é na verdade, uma agente a serviço da direita mundial e apoiada pela CIA.



Muito poucas destas pessoas, sejam pró ou contra, visitaram o blog dela, e tiram suas conclusões, ou “compram” suas conclusões, baseadas através de notícias publicadas em blogs de esquerda ou direita, ou mesmo, de sites noticiosos.

Mas, se você visita o blog dela diretamente, você não verá nada de absolutamente novo no discurso desta blogueira, tudo aquilo que ela defende, ou, tudo aquilo que ela acusa, não é novidade nenhuma, e já foi dito por milhares de dissidentes cubanos que fugiram da ilha.

A questão que coloco, é que ao visitar o blog da distinta blogueira e analisar as informações que ela passa, percebe-se que existe um filtro, sobre as “notícias” divulgadas.

Nada do que ela diz é novidade, no entanto, muito mais coisa acontece em Cuba, que ela não divulga, mas é divulgado por outros blogueiros e jornalistas cubanos que conseguiram fugir da ditadura castrista na ilha.

Se você analisar friamente as informações, nas entrelinhas, ela está dizendo o seguinte: “Aqui em Cuba, a coisa não é tão ruim assim, afinal, eu consigo viver bem, moro bem, como bem, me divirto com os amigos, posso comprar o que eu quiser e possuo liberdade suficiente, pois consigo divulgar minhas notícias anticastristas sem ser jogada e esquecida em um “gulag” e posso ainda, viajar livremente, leve e solta pelo mundo, para espalhar minhas “criticas ao regime”.”.

Enquanto isso, aqueles que realmente lutavam dentro da ilha contra o comunismo, através de seus escritos e textos, estão encarcerados, sofrendo à míngua  sem os mesmos “direitos” concedidos à blogueira “anticastrista”.

Seria interessante que aqueles no mundo, que apoiam esta blogueira “anticastrista”, procurassem informações de outros blogs, principalmente os blogs de cubanos que conseguiram fugir da ilha, e expõe as histórias de suas vidas dentro do insano regime castrista e como ele realmente funciona, nestes blogs, inclusive, você lerá críticas sobre o “modus operandi”, desta blogueira que se vende como “anticastrista”.

A blogueira “anticastrista” Yohani, é uma fraude, divulga somente aquilo que todo mundo já está careca de ler sobre Cuba, não divulga nada de novo e realmente contundente, e nas entrelinhas, vende uma Cuba que não é “tão ruim assim”, e faz isso a mando e soldo do próprio partido comunista cubano.

Essa tática é velha conhecida, e era constantemente empregada pelo partido comunista soviético, para divulgação de falsa informação, ou contra informação, no sentido de vender aos menos avisados, a ideia de que o comunismo na união soviética, não era aquele monstro como os dissidentes diziam e as provas apontavam.

E, infelizmente, tem gente que compra essa ideia, sem perceber, apoiando essa blogueira, acreditando que ela expõe realmente as verdadeiras mazelas do comunismo castrista.

Abra os olhos, pesquise e tire suas conclusões!
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