segunda-feira, 1 de agosto de 2016

O Negócio do Acordo Ortográfico

O Negócio do Acordo Ortográfico



Texto original em português de Portugal elaborado pela Equipe Jornal diabo.

http://jornaldiabo.com/cultura/acordo-ortografico-negocio/



O projecto, nascido da cabeça do intelectual esquerdista brasileiro Antônio Houaiss, foi desde o início um empreendimento com fins lucrativos, apoiado por uma poderosa máquina política e comercial com ramificações em Portugal.

O português mais distraído talvez pense que um colégio de sábios bons e eminentes terá decidido um dia, após longos anos de estudo e investigação, proceder à reforma do sistema ortográfico da Língua Portuguesa – e que os governos dos países lusófonos, tendo-se debruçado sobre o assunto com o auxílio ponderado de gramáticos e lexicógrafos, terão conscienciosamente aprovado essa tão bem preparada reforma. Mas o português distraído estaria redondamente enganado.

Já se sabia que o acordo ortográfico foi preparado em cima do joelho, longe do debate público e do escrutínio do povo, dos mestres da Língua e dos especialistas da Gramática. Mas só agora começa a conhecer-se, em detalhe, todo o processo de promoção de um tratado internacional que, embora já esteja a ser aplicado em alguns países (como Portugal), só entrará plenamente em vigor, se algum dia entrar, quando todos os governos lusófonos o assinarem. E ainda falta um…

Em Portugal, no Brasil e em Angola, o acordo suscita enormes polémicas e tem contra si uma parte considerável do mundo académico e literário. Não obstante, governos e parlamentos dos PALOP têm vindo a ratificar consecutivamente o tratado, na ilusão “politicamente correcta” (estranhamente adoptada em Portugal por Executivos de centro-direita) de que ele representa “progresso” e “igualdade”.

A ideia, é certo, nasceu na cabeça de um académico esquerdista, o brasileiro Antônio Houaiss, que contou em Portugal com o providencial auxílio do linguista Malaca Casteleiro. Viajemos, então, no tempo e procuremos a génese de todo o processo, que nas últimas três décadas tem enchido os bolsos a um grupo restrito de autores e editores.

Segundo o testemunho do escritor português Ernesto Rodrigues, professor da Faculdade de Letras de Lisboa, publicado no seu ‘blog’ na internet, “Antônio Houaiss e Malaca Casteleiro dinamizavam, desde 1986, um projecto de acordo ortográfico”. Este fora sugerido, em primeiro lugar, no ano anterior, por Houaiss, que até aí fizera carreira como autor de versões brasileiras de dicionários enciclopédicos e dirigira, havia pouco, um “Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa” (1981).

Consultor de editoras privadas

Quem era Antônio Houaiss? De origem libanesa, nascido no Rio de Janeiro em 1915, Houaiss era docente de Língua Portuguesa e consultor de várias editoras privadas de livros quando a ideia lhe surgiu. Apoiante de Getúlio Vargas (e depois de Leonel Brizola e do Partido Democrático Trabalhista, membro da Internacional Socialista), nunca escondeu as suas ideias políticas.

Estas levá-lo-iam mais tarde ao cargo de ministro da Cultura no governo socialista de Itamar Franco, entre 1992 e 1993, e à direcção do Conselho Nacional de Política Cultural, do Ministério da Cultura (1994-1995). Foi a seguir (1996) presidente da Academia Brasileira de Letras. Jocosamente, o humorista brasileiro Millôr Fernandes referia-se-lhe dizendo: “Houaiss conhece todas as palavras da Língua Portuguesa, ele só não sabe juntá-las”.

Em 1985, Antônio Houaiss era apenas um intelectual de esquerda com uma ambição: compor um dicionário da Língua Portuguesa que ombreasse com o famoso “Dicionário Aurélio”, da autoria de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, que desde a sua primeira edição, em 1975, já vendera até então mais de um milhão de exemplares. Mas Houaiss confrontava-se com uma “pequena” dificuldade técnica: para ultrapassar as marcas de Aurélio, o seu dicionário teria de galgar as fronteiras do Brasil e impor-se em todo o mundo lusófono como obra de referência. E para tanto era preciso “unificar a Língua”…

Membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), onde sucedeu a Álvaro Lins (diplomata “progressista” que nos anos 50 provocara uma crise diplomática entre Brasília e Lisboa ao conceder asilo político a Humberto Delgado na embaixada brasileira em Portugal), Houaiss começou a congeminar um projecto de “unificação ortográfica” logo em 1985, com o auxílio do filólogo Mauro de Salles Villar.

No início de 1986, Houaiss promoveu no Rio de Janeiro os primeiros “Encontros para a Unificação Ortográfica da Língua Portuguesa”, que haveriam de arrastar-se até 1990. O dicionarista obtivera para isso “carta branca da ABL”, segundo referiu José Carlos de Azeredo, professor do Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em entrevista ao jornal digital brasileiro UOL. “O Antônio Houaiss era o único representante brasileiro”, especificou.

Máquina política e comercial

De início, a intelectualidade dos dois lados do Atlântico fez vista grossa à flagrante coincidência entre o autor da ideia de “unificar a Língua” e o potencial autor do primeiro grande dicionário da Língua “unificada”. Só depois, por fugas de informação, a comunidade científica se apercebeu da monstruosidade do propósito. Mas a máquina política e comercial já estava em marcha…

Em 1990, os representantes dos PALOPs são levados a subscrever um primeiro tratado com vista à “uniformização” da ortografia. E Antônio Houaiss e Salles Villar embrenham-se na elaboração da sua obra-prima. De caminho, Houaiss vinha publicando outros livros, de carácter mais partidário, como “O fracasso do conservadorismo”, “Brasil-URSS 40 anos do estabelecimento de relações diplomáticas”, “Socialismo e liberdade” ou “Socialismo – Vida, morte e ressurreição”. Creditava-se, assim, como político, condição que assumiu plenamente ao integrar o governo socialista de Itamar Franco, na sequência do ‘impeachment’ do presidente Collor de Melo.

Por esta altura, tornara-se óbvia a falta de entusiasmo dos intelectuais brasileiros quanto a uma reforma da ortografia. Um primeiro acordo fora assinado, é certo, mas previa-se um longo e difícil caminho até à sua promulgação final no Brasil. Na própria Academia Brasileira de Letras, muitos eram os académicos que se manifestavam contra o projecto. Um deles, o conhecido gramático Evanildo Bechara, afirmava mesmo: “Deus nos livre desta monstruosidade”.

Que fazer? A generalidade dos cientistas opunha-se ao acordo, mas este estava assinado e podia, ainda que informalmente, ser “imposto” através da divulgação massiva de um “novo dicionário” usando as “novas regras”. E se essa divulgação pudesse ser feita pelo próprio Estado, tanto melhor. Foi este o caminho escolhido pelos defensores dessa “nova língua” a que em Portugal logo se pôs a alcunha de “acordês”.

Ministro socialista

Houaiss era agora ministro da Cultura de Itamar Franco. Numa entrevista concedida ao programa televisivo Roda Viva, da TVCultura, em 16 de Novembro de 1992, o dicionarista deixou claro o seu propósito de dinamizar “um instituto que, por iniciativa do Estado, fizesse na área da cultura do livro aquilo que a cultura privada não queria fazer”. E confessou, indo direito ao assunto: “A Fundação de Assistência ao Estudante (FAE) tem uma capacidade de distribuição acima de qualquer distribuidora de livros no Brasil. E ela, a título não oneroso, poderá fazer isso para os editores privados, que terão seu livros circulando pelo Brasil inteiro, com uma diminuição de carga de despesas bem substancial. Essa é a linha que eu estou imaginando poder fazer”.

Durante essa entrevista, o escritor Ivan Ângelo ainda tentou introduzir a questão em que toda a gente pensava mas poucos se atreviam a colocar. “Parece que há grandes grupos da indústria cultural, nos dois países, Brasil e Portugal, interessados no acordo, porque isso fará com que se abra um mercado dos países africanos, para dicionários, fascículos, livros escolares, livros didácticos”, sugeriu o romancista. E perguntou com candura: “O senhor sente ou já sentiu alguma vez a presença dessa indústria cultural no favorecimento, ou no apressamento, ou algum ‘lobby’ para que esse acordo saia o mais breve possível para aumentar os seus negócios internacionais?”.

Mas Houaiss deixou a pergunta sem resposta directa. Em contrapartida, reconheceu que “aspirava”, com o seu “vocabulário ortográfico pan-lusofônico”, chegar a “20% da população, tendencialmente 25, 26, 27%”. E isto só poderia conseguir-se com o auxílio do Estado na distribuição de exemplares pelas escolas e organismos oficiais.

Surpreende a franqueza com que Houaiss confessou, na mesma entrevista: “Eu evidentemente tenho subjacente em mim uma direcção socializante, certas visões de relevo derivam dessa minha própria formação”. E, assim, o autor da ideia da “unificação ortográfica” e autor do primeiro dicionário comercial baseado nessa ideia tornava-se agora, como ministro, o promotor desse mesmo dicionário através dos organismos estatais da sua tutela.

E não era desprezível, o auxílio que a FAE podia prestar aos editores comerciais de dicionários. Criado em 1983, este organismo tinha a seu cargo a aquisição, difusão e distribuição gratuita de livros didácticos destinados aos alunos das redes públicas de ensino, excluindo expressamente da lista as obras “desactualizadas”. Era uma pescadinha de rabo na boca.

O aliado português

Entretanto, Houaiss garantira em Portugal a colaboração de um aliado providencial: o linguista João Malaca Casteleiro. Oriundo da área de Filologia Românica, Casteleiro era desde 1981 professor da Universidade de Lisboa e participara, em representação da Academia das Ciências, no primeiro Encontro para a Unificação Ortográfica da Língua Portuguesa, em 1986.

Preparando as grandes alterações que o acordo ortográfico fazia adivinhar, e enquanto Houaiss trabalhava no Brasil para concluir o seu opus magnum, Malaca Casteleiro lançou-se em Lisboa à tarefa de coordenar um “Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea” patrocinado pela Academia das Ciências, incluindo estrangeirismos, coloquialismos, brasileirismos e africanismos.
A tentativa não lhe correu bem: ao fim de mais de dez anos de trabalho (financiado pela Fundação Gulbenkian e pelo Ministério da Educação), o “Dicionário da Academia” era acolhido pelo público e pela comunidade académica com uma indiferença gelada. Em 2006, aquando do lançamento comercial da obra, pela Editorial Verbo, o próprio editor reconhecia: “o Dicionário tem falhas, tem lacunas e precisa de ser urgentemente revisto”.

Na sequência do malogro, Malaca Casteleiro foi afastado da presidência do Instituto de Lexicologia e Lexicografia da Academia e dedicou-se à elaboração de dicionários de edição comercial, utilizando a “nova ortografia” que ele próprio ajudara a definir e chegara a recomendar oficialmente, em nome da Academia.

Em 2007 solicitou (e obteve) um financiamento público de 70 mil euros para elaborar um “Dicionário Ortográfico e de Pronúncias do Português Europeu”, com a participação de uma empresa privada de edição de livros, a Opifício Limitada. Entretanto, surgira em 2002 como coordenador da versão nacional do “Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa”, que já teve edições pelo Círculo de Leitores e pela Temas & Debates.

Vasco Graça Moura acusa.

Ainda em 2012, o escritor Vasco Graça Moura, recentemente falecido, escrevia (no Diário de Notícias) que “o professor Malaca tem-se especializado em produções de medíocre qualidade, como o famigerado e redutor dicionário da Academia das Ciências, abominável exercício de encolhimento do português contemporâneo”. E Madalena Homem Cardoso, destacada activista anti-acordo ortográfico, escrevia no seu ‘blog’ na internet sobre os dois grandes promotores do “acordês” no Brasil e em Portugal: “O que é que existe em comum entre Malaca Casteleiro e Houaiss? Ambos têm raízes genealógicas fora da cultura de língua portuguesa.

Houaiss foi filho de pais emigrantes libaneses chegados ao Brasil sem saber falar uma palavra de português. Malaca Casteleiro tem a suas raízes genealógicas na ex-Índia portuguesa, onde o português nunca foi língua comum. Para nenhum deles, portanto, o Português é Língua Materna; não o é, pelo menos, com a profundidade/densidade/qualidade que ela tem para a maioria de nós. Isto é importante que se diga, para que se compreenda esta evidente leviandade no delapidar de um património tão rico”.

Entretanto falecera no Brasil (em 1999, com 83 anos) o primeiro e principal promotor do acordo ortográfico, Antônio Houaiss. À data do seu passamento, o acordo era ainda uma incerteza: assinado pelo governo de Brasília, não entrara ainda em vigor e cresciam à sua volta as vozes críticas.

Mas Mauro de Salles Villar prosseguia na elaboração do “Dicionário Houaiss”, certo de que (como veio a suceder) as autoridades brasileiras colaborariam na sua compra e difusão. Prudentemente, Antônio Houaiss criara em 1997 um “Instituto” com o seu nome, em cuja delegação portuguesa passou a pontificar Malaca Casteleiro.

Acontecesse o que acontecesse com o acordo, o projecto de edição comercial mantinha-se, agora no âmbito do “Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia”, com sede no Rio de Janeiro, e da “Sociedade Houaiss Edições Culturais”, sediada em Lisboa. Apesar das designações de sabor científico, trata-se de duas empresas de responsabilidade limitada. O Instituto, no Rio de Janeiro, passou entretanto a editar freneticamente, estando hoje massificados o “Dicionário Houaiss” (concluído em 2001), o “Mini Houaiss”, o “Meu Primeiro Dicionário Houaiss”, o “Dicionário Houaiss de Sinônimos e Antônimos” e uma miríade de outros títulos, como “Gramática Houaiss” e “Escrevendo pela nova ortografia/Como usar as regras do novo acordo ortográfico da língua portuguesa”. O negócio continua.

Golpe e negócio

No final dos anos 90, contudo, havia razões para pensar que o acordo ortográfico corria o risco de “não passar” no Brasil. Muitos escritores, professores e académicos manifestavam reservas, e a própria Academia Brasileira de Letras resistia à sua promulgação. O acordo estava esquecido, e era provável que nunca entrasse em vigor. Foi então que, em 2006, ao tempo da presidência do esquerdista Lula da Silva, antecessor de Dilma Rousseff à frente dos destinos do Brasil, uma reviravolta acabou por impor aos brasileiros, gostassem ou não, a “unificação ortográfica”. Quem o conta é o professor Sérgio de Carvalho Pachá, então lexicógrafo-chefe da Academia Brasileira de Letras (ABL), em entrevista a Sidney Silveira, do Instituto Angelicum de Filosofia.

Respondendo à pergunta “Quem foi a pessoa que promoveu este golpe?”, Pachá revelou: “A Academia elegeu um homem que, por temperamento, gostava de aparecer nos Media, na televisão [Marcos Vinícios Vilaça, presidente da ABL em 2006-2007 e 2010-1011]. Uma das primeiras providências desse senhor foi criar um escritório de divulgação, dirigido por um indivíduo cuja função fosse promover as autoridades da ABL nos Media, através de menções nos jornais e na televisão. Este homem era pago, muito bem pago, para ‘badalar’ a Academia. Um belo dia, este indivíduo ouviu dizer que dormia nas gavetas, havia mais de dez anos, um projecto de ‘unificação’ ortográfica. Este homem não era professor de Português, não era linguista, não era filólogo: era um jornalista [Antônio Carlos Athayde, assessor de Imprensa da ABL]. Ele ouvir dizer [que havia esse projecto] e logo pensou em ‘unificar tudo’. Ele correu para o presidente e disse: ‘presidente, eu tive uma ideia que não vai tirar mais a ABL dos Media. Nós vamos promover a unificação ortográfica’. E o presidente, que não entendia absolutamente nada de ortografia ou de sistemas ortográficos, imediatamente comprou aquela ideia genial e a Academia mais que depressa começou a promover a ‘unificação’ ortográfica”.

Para esta reviravolta muito contribuiu o gramático Evanildo Bechara, que começara por ser um dos mais acérrimos críticos do acordo e que em 2006 mudou repentinamente de opinião e passou a defendê-lo. Só um pouco mais se tarde se percebeu porquê: em breve era publicado o seu livro “O que muda com o novo acordo ortográfico”, vendido aos milhares pela editora brasileira Nova Fronteira…

Conclui Sérgio de Carvalho Pachá: “Eles tinham já o gramático de plantão, o ortógrafo de plantão, que se transformou no grande propagandista da ‘unificação’ que não unifica coisa nenhuma. Para quê chamar outros filólogos, que poderiam introduzir controvérsia? […] A ABL não fez isso com o intuito generoso de unificar as grafias da Língua Portuguesa. Não: foi um golpe de publicidade […]. Foi vender gato por lebre. Foi uma balela desde o começo […], uma fraude”. Não tardou muito que o lexicógrafo-chefe da Academia Brasileira de Letras fosse despedido e Lula da Silva decretasse o uso compulsivo do “novo Português” em todo o Brasil.

Em Portugal, o acordo ortográfico foi introduzido no dia-a-dia da administração pública e do ensino oficial, mas a sua aplicação definitiva e vinculativa só terá efeito a partir do momento em que estiver ratificado por todos os países lusófonos. Falta que Angola o faça, e em Luanda crescem as dúvidas sobre se isso algum dia virá a acontecer. A decana da Faculdade de Letras da Universidade Agostinho Neto e ex-directora executiva do Instituto Internacional de Língua Portuguesa, Amélia Mingas, resumiu desta forma a opinião da comunidade académica do seu país: “o governo angolano é o único que não ratificou [o acordo ortográfico] e eu estou plenamente de acordo com isso, porque a variação que a língua portuguesa sofreu no nosso país não está ali considerada”.

O poder dos negócios e da política parece, até hoje, ter vingado. Mas nem tudo está perdido.



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sábado, 23 de julho de 2016

Quem são os verdadeiros inimigos do Brasil?

Texto de: Roberto das Neves

Quem são os verdadeiros inimigos do Brasil?


Temos que mudar o jogo!

Um país, um Estado é, em última instância, uma empresa.

E toda empresa, só funciona, só cresce, só gera lucro para os seus sócios, se for administrada com competência por profissionais gabaritados, com formação acadêmica não partidária e experiência trabalhista de sucesso, apoiando o Livre Mercado.

E nesse sentido, nós, o povo deste país, somos os sócios desse Estado, que, através de nossos impostos, pagos religiosamente todo ano, esperamos que esse Estado, essa empresa, gere lucros em benefício de todos os cidadãos brasileiros.

Lucro esse, gerado e transformado por nossos impostos, em benefícios para toda a população, através de saúde, educação, segurança, justiça, transporte e infraestrutura, para que o país se desenvolva cada vez mais e torne-se um país de primeiro mundo, ou melhor, uma empresa de primeiro mundo que lucra e gera benefícios para todos os cidadãos.

Nenhuma empresa sobrevive, alcança o sucesso e gera lucro para seus sócios, se ela é administrada por incompetentes sem formação profissional ou sem experiência administrativa, ela quebra, entra em falência, colapsa e fecha.

O país só não entra em falência, só não fecha, porque continuamos a injetar dinheiro nele todos os anos, através de nossos impostos.

Ao longo de séculos, surgiu um câncer na sociedade humana, e a esse câncer, damos o nome de Política.

E o político é um incompetente administrativo e profissional por natureza, e ciente da sua incompetência, usa, para manter-se no cargo, que deveria ser preenchido por profissionais gabaritados, o seu único dom, o dom da oratória baseada em mentiras.

Um político jamais conseguiria ocupar um cargo administrativo em uma empresa séria, pois, uma empresa séria, escolhe a dedo os profissionais que nela trabalharão.

Como um político geralmente não tem formação profissional, formação escolar não doutrinária e experiência trabalhista administrativa mínima, o político não pode ocupar um cargo nessa empresa, afinal, os sócios dessa empresa buscam profissionais competentes para nela trabalhar, para que a empresa gere lucro para seus sócios.

 Mas, acontece que, são muitos políticos para ocupar os poucos cargos para administrar um país.

E a solução que eles criaram para tentar ocupar esses cargos, foi a criação de ideologias político/partidárias.
   
Criaram partidos e cada um deles, criou um inimigo imaginário a ser combatido através de suas oratórias.

E sua oratória é baseada em hipóteses criadas especificamente para o fim à que se destinam: usar o povo como massa de manobra, para conquistar votos e serem eleitos e assim, ocuparem os cargos que eles cobiçam, uma vez que, somente assim, eles podem ocupar esses cargos, sem ter a mínima competência administrativa, trabalhista e experiência.

Uma vez alcançado o cargo, o político então, monta seu curral eleitoral, para manter-se nesse cargo e enriquecer com o nosso dinheiro.

Ele cria empregos não necessários para o país, para que seus apoiadores ganhem esses empregos e continuem a apoiá-lo, sugando assim, os impostos que deveriam ser utilizados para o país crescer e evoluir, em benefício de toda a população.

As empresas estatais, juntamente com as ong’s, ministérios corruptos, sindicatos, etc., incham a cada ano, sugando cada vez mais o dinheiro advindo dos impostos e nosso próprio dinheiro adquirido com nosso próprio esforço, tornando-se cada vez mais, ineficientes, lerdas e incompetentes.

Mas isso não é suficiente, é preciso manter uma parcela do povo em contínua luta contra um inimigo inexistente e imaginário, ou criando novos inimigos inexistentes para ludibria-los, escondendo de suas vistas, quem são os verdadeiros inimigos, eles mesmos, os políticos.

Além disso, para manter-se em seu cargo, é preciso vez ou outra, mandar esmolas para o povo, travestida de benefícios, para manter seu curral eleitoral em suas garras, fazendo-os crer que essa esmola é um avanço social, fazendo-os crer que esse dinheiro, essa esmola, foi dinheiro arrancado desses inimigos imaginários, sem nunca ter sido. Esse dinheiro vem dos impostos pagos por todos nós, os cidadãos.

Você pode argumentar que nem todos os políticos são assim. Concordo, mas, os políticos honestos, são aqueles que conquistam um cargo, tentam lutar contra esse sistema e, não conseguindo, vão até o fim de seu mandato, da maneira mais honesta e digna possível e depois, nunca mais tentam se eleger, saem da vida política, pois descobrem como os políticos “profissionais” realmente são.

Abram seus olhos, o político é uma casta que não é a favor do povo, nunca foi. Ele apenas usa o povo que ele ludibria, para manter-se em seu cargo, pois, se tentasse ocupar um cargo de forma legal, honesta e correta, ele jamais conquistaria tal cargo, pois não tem formação, competência e experiência, para tal.

Os funcionários públicos são sim, nossos empregados e devemos exigir desses funcionários e administradores, que, através de sua administração, o país gere lucro em benefício de toda a população.

Então, precisamos substituir a casta política, eliminar os cargos políticos, pois, ao longo de toda a história de nosso país, essa casta, seja de qual doutrina ideológica professem, demonstrou ser falha e incompetente.

Independente de qual partido conquiste o poder, já obtivemos provas incontestes de que eles jamais foram a solução, mas sim, o verdadeiro problema do nosso país não se tornar rico em benefício de toda a população.

Entra partido, sai partido, os problemas continuam existindo, nunca encontram a solução, e não encontram a solução, por dois motivos: são incompetentes como administradores e não querem realmente encontrar soluções, pois, acham mais fácil, criar currais eleitorais para se manterem no poder, impedindo que outros partidos ocupem seus lugares na administração.

São incompetentes lutando para não serem substituídos por outros incompetentes.
Mas, qual seria a solução para colocar o país nos trilhos do desenvolvimento e geração de riqueza para toda a população?

A solução é muito simples:
Para que uma pessoa Brasileira exerça um cargo como presidente, governador ou prefeito, essa pessoa deverá participar de concurso público, onde ele demonstrará sua competência e experiência administrativa. Através de concurso público sério, competente e não criado por qualquer ideologia, selecionaremos os profissionais mais gabaritados para ocuparem esses cargos.

E, estes profissionais que serão escolhidos, poderão ser sumariamente demitidos, quando demonstrarem não serem eficientes no cargo que conquistaram e substituídos por outros profissionais concursados.

Os cargos políticos não necessários para a administração, como por exemplo: vereadores, deputados e senadores, serão extintos, pois, para administrar um país, não há necessidade nenhuma de ideologias partidárias, elas já demonstraram ao longo de centenas de anos a sua ineficiência e não precisamos delas para absolutamente nada.

Uma administração profissional, não precisa de ideologias políticas para tornar o país lucrativo para toda a população.

Toda a população é acionária do país, e como acionária, será beneficiária da riqueza gerada por um país bem administrado profissionalmente e não ideologicamente.


Chega de políticos, não precisamos de suas ideologias, precisamos é de soluções permanentes  encontradas por profissionais competentes e experientes, coisa que eles, os políticos, jamais ofereceram ou oferecerão, porquê são incompetentes para isso.

Por exemplo: Quando você precisa de um médico, você não está preocupado se a pessoa é homem ou mulher, não está preocupado com a cor dela, não está preocupado com a religião dela, não está preocupado com a ideologia dela.

Você está preocupado é em saber se essa pessoa, é uma pessoa de gabarito técnico, se é competente, se apresenta boas soluções, se é profissional e tem experiência comprovada.

Isso se aplica a tudo, inclusive sobre quais os profissionais que você escolherá para administrar o país.

Precisamos de muito menos Estado e muito mais Mercado Livre.

Temos que encarar o nosso país como uma empresa. E nós somos sócios dessa Empresa e queremos que ela seja lucrativa para o nosso benefício, para o benefício de todos os brasileiros e não para o benefício dos políticos incompetentes e seus apoiadores parasitas.







quinta-feira, 21 de julho de 2016

Se você tinha dúvidas sobre nazismo, comunismo e fascismo serem socialismo, ou seja, serem a mesma coisa...


Se você tinha dúvidas sobre nazismo, comunismo e fascismo serem socialismo, ou seja, serem a mesma coisa...

Vários trechos dos discursos de Goebbels, ministro da propaganda nazista:

"“Nós somos socialistas porque nós vemos no socialismo, que é a união de todos os cidadãos, a única hipótese de manter a nossa herança racial e de reconquistar a nossa liberdade política, renovando o nosso Estado alemão…

O Socialismo é a doutrina de libertação da classe trabalhadora. Promove a ascensão da quarta classe e a sua incorporação no organismo político da nossa Pátria, e está inextricavelmente ligado ao rompimento da presente escravatura e recuperação da liberdade da Alemanha. O Socialismo, portanto, não é meramente uma questão da classe oprimida, mas uma questão de toda a gente, para libertar o povo Germânico da escravatura, que é o objetivo da política contemporânea. o Socialismo ganha a sua verdadeira forma apenas através de uma total luta fraternal com as energias avançadas de um recém-acordado nacionalismo. Sem o nacionalismo é nada, é um fantasma, uma mera teoria, um castelo nas nuvens, um livro. Com ele, é tudo, o futuro, a liberdade, a pátria!

O pecado do pensamento liberal é ignorar a força de construção nacional socialista, assim permitindo que as suas forças se dispersem em objetivos que não são do interesse da nação. O pecado do Marxismo é ter degradado o socialismo numa mera questão de salários e de comida, colocando isto em conflito com o Estado e a existência nacional. Entender tais factos leva-nos a uma nova forma de socialismo, que vê a sua natureza como nacionalista, fortalecedora do Estado, libertadora e construtiva…

Nós somos socialistas porque consideramos que a questão social é uma matéria de necessidade e justiça para o bem da existência do estado do nosso povo, não uma questão de lamentação barata e sentimentalismos. O trabalhador tem as suas demandas de um padrão de vida condizentes com o que ele produz. Nós não temos a intenção de implorar por este direito. Incorporá-lo ao organismo estatal não é algo de importância fundamental para ele, mas para toda a nação. A questão é muito maior do que o debate pela jornada de trabalho de

oito horas. Mas sim, a formação de uma nova consciência de estado que inclui cada cidadão produtivo. Já que os poderes políticos de hoje não estão dispostos ou não podem criar tal situação, o socialismo deve combater por isto. É um slogan de luta tanto interno quanto externo. Ele será direcionado contra os partidos burgueses e o Marxismo ao mesmo tempo, já que ambos são inimigos mortais do vindouro estado dos trabalhadores. Ele é direcionado também a todos os poderes estrangeiros que podem ameaçar a nossa existência nacional e também a possibilidade da criação de um estado nacional socialista.

Nós chamamo-nos a nós próprios partido dos trabalhadores porque queremos resgatar a palavra "trabalho" da sua definição corrente e devolvê-la ao seu significado original. Alguém que cria valor é um criador, isto é, um trabalhador.  Nós recusamo-nos a distinguir formas de trabalho. A nossa única escala é se o trabalho serve o todo, ou pelo menos não o prejudica, ou então se ele é nocivo.

Trabalho é serviço. Se trabalha contra o bem-estar geral, então é traição contra a pátria.

O Socialismo só é possível num estado unido domesticamente e livre internacionalmente. A burguesia e o Marxismo são responsáveis por falharem os dois objetivos, união doméstica e liberdade internacional. Não importa o quão nacional e social se apresentem estas duas forças, eles são inimigos jurados de um estado socialista nacional.

Devemos, portanto, destruir politicamente ambos os grupos.

As linhas do socialismo Germânico são nítidas, e o nosso trajeto é claro.

Somos contra a burguesia política, e pelo nacionalismo genuíno!

Somos contra o Marxismo, mas pelo verdadeiro socialismo!

Somos pelo primeiro estado nacional Germânico de natureza socialista!

Somos pelo Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores

Alemães!"

Resumindo, o Nacional-Socialismo é a verdadeira forma de socialismo. Todas as outras, incluindo o marxismo são formas corruptas de socialismo.

São formas igualitárias e redutoras de socialismo, ao passo que o Nacional-Socialismo é uma forma desigualitária e abrangente de socialismo, ao serviço de toda a comunidade e não de uma suposta classe "oprimida".

Por exemplo, o Trabalhador alemão não era forçosamente o proletário ou o operário "oprimido" e sim todo o trabalhador ou produtor. Não há distinção de classes ou trabalhos, daí ser o partido dos Trabalhadores, não do "proletariado", e assim sucessivamente.

É este socialismo que combinado com o nacionalismo, e não de uma forma isolada, garante as bases da manutenção do patrimônio racial, isto é, do Povo. ”

Todos os textos acima foram extraídos dos discursos de goebbels

E abaixo, um texto escrito por Adolfo Sachisida:

SÁBADO, 11 DE maio DE 2013
As Desconcertantes Semelhanças entre o Nazismo e o Comunismo
O nazismo é repugnante. Um indivíduo precisa ter sérios distúrbios psíquicos para apoiar um regime cruel como esse. Contudo, seu irmão mais velho, o comunismo, desfruta de uma áurea de beleza e bondade. Por que um deles é visto como um pesadelo enquanto o outro seria um sonho?
Em primeiro lugar, devemos lembrar do que é nazismo. Nazismo foi o regime político implementado pelo partido nazista na Alemanha de Hitler. Tal como PT é a abreviação de partido dos trabalhadores, o nazismo também é a abreviação de um nome: partido nacional-socialista dos trabalhadores alemães, ou simplesmente, partido nazista.
O partido nazista, tal como o partido comunista, buscou sua inspiração nas ideias de Karl Marx. Costuma-se dizer que comunismo é a ditadura da esquerda, enquanto o nazismo seria a ditadura da direita. Nada mais falso, tanto o nazismo quanto o comunismo têm inspiração marxista. Ambos compartilham do ódio contra a burguesia, desrespeitam a propriedade privada (basta ver os confiscos realizados por ambos os regimes), do desprezo pelas liberdades individuais, da glorificação do Estado como centro das atenções, e da respectiva diminuição da importância do papel do indivíduo. Além disso, ambos os regimes pregam a planificação da economia, isto é, defendem o planejamento central da atividade econômica.
Como é bem sabido, a planificação da economia (ou o planejamento central) demanda necessariamente alguma forma de controle de preços. É exatamente por isso que tanto o nazismo quanto o comunismo necessitam de um Estado grande e onipresente. Na ausência de um mecanismo de preços de mercado, é impossível direcionar a atividade econômica sem se recorrer à força física. Daí o caráter autoritário de ambos os regimes. Desnecessário dizer que tanto o nazismo quanto o comunismo foram responsáveis pela execução sumária, e pelo aprisionamento, de milhões de pessoas que cometerem um de dois crimes: ou não concordavam com o regime, ou pertenciam a alguma minoria escolhida para mover o ódio das massas. Aliás, você já notou que tanto Hitler (a figura que ilustra o nazismo) quanto Stalin ou Mao-tsé-tung (figuras que ilustram bem o comunismo) pregavam a morte dos "traidores da pátria"? Já notou que essas figuras sempre justificavam seus crimes com base num sonho futuro? Ou então argumentavam igualmente que a "ganância" de alguns impunha a miséria ao povo (justificando assim o confisco da propriedade privada e a prisão generalizada de determinados grupos de indivíduos)?
Resumindo, são muitas as inquietantes semelhanças entre o nazismo e o comunismo. Dizer que o nazismo é um regime de direita é um absurdo lógico. Regimes de direita defendem a propriedade privada, o sistema de preços via mercado, e a liberdade individual. Essas três características são desprezadas tanto por nazistas quanto por comunistas. Você pode criticar um liberal por sua crença no mercado. Pode criticar o liberalismo por seu profundo respeito à propriedade privada, e pode criticar o "egoísmo" do liberalismo que só pensa em si mesmo (isto é, coloca o indivíduo no centro da análise). Mas são justamente essas características do liberalismo que o colocam no extremo oposto dos regimes nazistas e comunistas.
Fonte: http://bdadolfo.blogspot.com.br/2013/05/as-desconcertantes-semelhancas-entre-o.html







terça-feira, 5 de julho de 2016

Desconstruindo os argumentos de quem tentava desconstruir a Filosofa Ayn Rand

Autor do texto: Roberto das Neves


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Uma amiga minha, chamada Hannah, encontrou um link de um site brasileiro, onde estava publicado um texto traduzido com críticas a Ayn Rand.

Minha amiga ficou indignada com o texto e me pediu para ajudá-la a desconstruir essas críticas.

Well, vamos lá.

Antes de refutar o texto, informo que a tradução desse texto, estava em um site brasileiro nem um pouco confiável, é um site que tenta vender a informação de que o movimento zeitgeist é uma coisa boa e verdadeira.

O link para o site é: http://blog.movimentozeitgeist.com.br

Quem já leu as “pataquadas” dessa hipótese da zeitgeist sabe do que estou falando.

Suas hipóteses foram massacradas em milhares de sites pelo mundo.

O intuído do site zeitgeist moviment e sites correlatos que apoiam o movimento, é captar seguidores e dinheiro para sua causa, criar uma nova religião, buscando atingir e cooptar os new ateus jovens e agnósticos de primeira viagem, bem como, os idiotas que acreditam em teorias da conspiração.

E acreditem, tem milhares de pessoas no mundo, que doam seu rico dinheirinho para apoiar a “causa”.

Bom, li o texto, inserido nesse site, escrito por uma tal de Denise Cummins que se intitula doutora e professora de psicologia e psicanálise...

O que dizia Carl Sagan sobre psicanálise? Ah, sim: “psicanálise é pseudociência”...

Pesquisei a origem do texto traduzido, e descobri que ele foi publicado originalmente, somente em dois sites americanos, com total tendência a apoiar as ideias do partido democrata dos EUA.

O partido democrata nos EUA é na verdade, um antro de socialistas, composto de: nazistas, fascistas, comunistas, escravagistas e até mesmo, jihadistas.

Assim sendo, seus sites e blogs tentam atacar quaisquer filósofos e ideias que sejam de direita, conservador, e apoiem o partido Republicano, falando mentiras sobre seus livros, deturpando suas ideias e distorcendo seus textos e filmes.

Agora, vamos destrinchar e apontar as mentiras e leviandades contidas nesse texto da “professora”.

No começo do texto, ela se pergunta, disfarçadamente, tentando ocultar sua inveja sobre a autora, sobre o porquê, da popularidade de Ayn Rand entre os jovens e adultos, continua crescendo assustadoramente, mesmo após a sua morte ocorrida há 30 anos, e a crescente venda de seus livros que, já se encontram na casa das centenas de milhões de reedições e traduções anualmente no mundo todo?

Ah “tá”, sério mesmo que ela não entende?

Eu respondo: É só porque a ideias e ideais dela são muito boas, funcionam e essas ideias independem dela já estar morta.

Pessoas morrem, mas, suas grandes boas ideias e ideais, não.

A professorinha tenta desacreditar essa popularidade, informando que as ideias de Rand se baseavam em um núcleo, e chama esse núcleo de “auto-interesse irrestrito” contra o altruísmo coletivo.

E ela ainda afirma: “Por esta lógica, os controles religiosos e políticos que impedem indivíduos de perseguir o interesse próprio devem ser removidos. (Talvez valha a pena notar aqui que a cena de sexo inicial entre os protagonistas do livro de Rand “The Fountainhead” [A Nascente] é ​​um estupro em que “ela lutou como um animal”)”.

Leiam o livro e tirem suas próprias conclusões, link para os livros de Ayn Rand:


Na verdade, o que a Ayn Rand defendia era o auto interesse pessoal, contra o interesse coletivo, o chamado “bem comum”.

Ou seja, o coletivismo sacrifica o indivíduo. O indivíduo não pode ter ideias que não possam atender ao coletivismo, ao bem comum. Não pode criar alguma coisa nova e não pode vende-la, se, com essa venda, ele obter lucro com a venda originada por sua ideia, sua criação, sua livre iniciativa, não pode exigir seus direitos autorais.

No coletivismo, o conceito é que as ideias devem ser distribuídas gratuitamente e o produto originado pela ideia só poderá ser vendido pelo preço de custo, uma distorção da ideia do “um por todos e todos por um”.

Percebendo a professorinha, que seu argumento é extremamente fraco, ela apela para uma mentira, informando que no livro “The Fountainhead” (A Fonte), existia uma apologia ao estupro.

Bom, leiam o livro, assistam ao filme, e depois, tirem suas próprias conclusões.

A professorinha ainda tenta melar o Objetivismo, atacando o conceito de tabula rasa, defendido por Rand, mas, coitada, só tenta, informando e afirmando que é inata a tendência humana de cooperar e cuidar do outro, uma tendência pró-social, que foi observada por estudiosos, antropólogos, in loco.

Como “boa psicóloga” ela afirma que essa tendência pró-social, é algo que já nasce registrada no indivíduo, assim sendo, não existe validade para o conceito de tabula rasa.

Acontece o seguinte, professorinha, o indivíduo de qualquer espécie, nasce com informações básicas de sobrevivência, inatas.

Por exemplo, se você pegar um bebê e jogá-lo em uma piscina, automaticamente esse bebê começará a nadar e prender a respiração enquanto está embaixo da água.

Já, o conceito de convivência social e muitos outros conceitos sociais, são aprendidos pelo indivíduo com o seu grupo, um indivíduo não nasce com conceitos prontos.

A professorinha confunde habilidades inatas de sobrevivência, com conceitos de aprendizado em grupo.

Ela confunde o conceito de abnegação, o altruísmo, achando que ele seria contrário ao conceito de auto interesse.

Acontece que, para Ayn Rand, o altruísmo é válido desde que, esse altruísmo não sacrifique um indivíduo, belo bem de outro, ou, pelo bem do grupo.

Quando Rand fala sobre tabula rasa, ela quer dizer com isso, que a mente humana não tem ideias inatas. O homem não nasce com qualquer conceito inato conceitual, não nasce com conhecimento. Não conheço nenhum cientista que forneceu elementos de evidência para refutar isso.

Continuando, após se auto melar, a professorinha parte agora, para uma tentativa desesperada para atacar os conceitos contidos no livro “Atlas Shrugged” (A revolta de Atlas) ... e se mela de novo.

Como ela não tem argumentos sólidos (e sabe disso), ela ataca o personagem principal do livro (repeteco?) e não, as ideias de Ayn...

Bom, iniciando: o herói do livro, John Galt, não é um capitão da indústria como ela afirma, mas sim, um funcionário em uma empresa.

Já aviso, se a professorinha não sabe diferenciar entre um funcionário de uma empresa, de um dono de empresa, só leiam o texto dela, em caráter de comédia.

Ah, sim, o link para o texto traduzido dela, é esse: http://blog.movimentozeitgeist.com.br/o-que-acontece-quando-voce-acredita-em-ayn-rand-e-na-teoria-economica-moderna/

Encerrando, ao longo do texto, a professorinha apresenta uma série fraudulenta de “Cases” que deram errado, acusando os autores dos erros, de serem adeptos das ideias de Ayn Rand e que suas falhas ocorreram por eles tentarem aplicar as ideias dela.

Ledo engano provocativo, tentando convencer somente patetas.

Eles não usaram as teorias de Ayn.

Egoísmo, não é viver à nossa maneira, mas sim, desejar que os outros vivam como nós, tendo as mesmas oportunidades que queremos, temos, e lutamos, para que nós e todos tenham.

Ah, Informando: No final deste mês de julho, será lançado o filme: "Hillary's America", um filme que contará a verdade sobre o partido democrata nos E.U.A.



Vídeo traduzido pelo Canal da Direita:






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