quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Leis dos Conjuntos Comparativos Similares

Autor: Roberto das Neves

Leis dos Conjuntos Comparativos Similares




1ª LEI: Não existe nada que seja absolutamente único.

2ª LEI: Tudo possui Similaridade

Explanação:

As Leis dos Conjuntos Comparativos Similares visam demonstrar que não existe nada que seja absolutamente único.

Tudo aquilo que poderíamos considerar único, na verdade é dependente da existência de similares.

Por exemplo: Você pode afirmar que a digital de seu dedo é única, mas, você não pode afirmar que esta digital seja absolutamente única, pois, para que ela possa existir, ela depende da existência de similares.
Suas mãos possuem 10 dedos, cada dedo possui uma digital, sem contar os dedos dos pés.

Então, esta digital aparentemente única, pertence ao conjunto de digitais contidas em seu corpo.
Este conjunto está dentro do conjunto de todas as digitais humanas.

E este conjunto, está contido dentro do conjunto de todas as digitais existentes, cujos conjuntos que dele fazem parte são: Os conjuntos de: Todas as digitais dos gorilas, todas as digitais dos chimpanzés, todas as digitais dos bonobos, etc.

Você poderia tentar usar um argumento mais abstrato, como por exemplo: O quadro Mona Lisa de Da Vinci é único, mas, mesmo assim:

O quadro, pertence ao conjunto de todas as pinturas existentes.

Poderíamos especificar ainda mais: O quadro Mona Lisa, pertence ao conjunto de todas as pinturas executadas em chapa de madeira, que está contido no conjunto de todas as pinturas de Da Vinci e assim por diante.

Se formos analisar tudo o que é aparentemente único, veremos que na verdade, não é absolutamente único.

Tudo o que existe, está contido dentro de conjuntos de similares, se tudo o que existe, possui similar, chegamos à conclusão que:

“Nada pode existir que seja absolutamente único, uma vez que tudo o que existe pertence e ou, pode ser inserido a um determinado conjunto de similares.”

Autor: Roberto das Neves

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O tempo não existe, ou melhor: O tempo só existe no contexto Biológico/psicológico.

Autor: Roberto das Neves


O tempo não existe, ou melhor: O tempo só existe no contexto Biológico/psicológico.

Einstein disse:

"Para aqueles de nós que acreditam na física, esta separação entre passado, presente e futuro é somente uma ilusão."

- “For those of us who believe in physics, this separation between past, present and future is only an illusion.”
- citado em:  "Proceedings of the series of Seminar-Workshop and Exhibit on Oral and Local History: theme: the centennial goes to the barrios", Volume 2‎ - Página 50, de Gloria Martinez Santos, National Historical Institute (Philippines) - The Institute, 1998

Para Einstein, o tempo não existe de fato, ou melhor, não existe um “Tempo real, ou um tempo absoluto”, como afirmava Newton.

Até os dias de hoje, muitos físicos contestam esta declaração de Einstein, e afirmam taxativamente, que o tempo é algo que, apesar de relativo, possui existência real e não é apenas uma mera ilusão.

Para podermos chegar a uma conclusão que defina qual afirmação é mais correta, necessitamos primeiramente levantar alguns dados de pesquisa para as seguintes perguntas:

O que é tempo? Como surgiu a atual divisão de tempo, o que é metro e como surgiu a sua normatização?

Através do levantamento desses dados, poderemos identificar alguns possíveis problemas que acontecem ao se utilizar o tempo em fórmulas matemáticas, que tentam explicar o funcionamento do nosso universo.

Se o tempo não é padrão, não é absoluto, não é real e não é lógico, ou seja, se o tempo é relativo e dependente, ele não pode ser utilizado em computação matemática para se chegar a algum resultado de padrão lógico.

A questão é que todas as observações sobre o tempo nos levam a conclusão de que ele realmente é relativo, confirmando as teorias de Einstein.

Einstein percebeu que o tempo era relativo, mas não percebeu também, que o tempo em si, a forma como mediamos o tempo, era falho, pois esta medida não tinha um embasamento universal baseado na natureza, mas sim, local, baseado em uma criação artificial e regional de medida de tempo, invalidando dessa forma, a criação de uma matemática realmente coerente, universal e funcional.

E pesquisando mais sobre aquilo que percebemos como tempo, concluímos que nada mais é, do que o efeito ilusório de nossas percepções, que nos propicia a sensação de localização e movimento num espaço tridimensional.

A nossa medida de tempo:

A medida de tempo que nós usamos, foi-nos herdada dos Sumérios, desde longínquos 6.000 anos atrás, que, por motivos religiosos, sentiram a necessidade de marcar o tempo de forma que ela pudesse ser mais divisível e dessa forma, se localizarem em um mundo em constante movimento, tornando assim a vida, algo mais “controlável e localizável”.

Antes dos sumérios, no início de nossa civilização, o tempo era dividido de forma muito mais simples, primeiramente dividíamos o tempo entre: dia e noite, mais tarde, passamos há dividir o dia em: manhã e tarde, e a noite em: anoitecer e madrugada, e esta divisão foi mais ou menos satisfatória por milhares de anos, até a chegada dos sumérios.

Os Sumérios acreditavam na existência de alguns números mágicos e, portanto, sagrados. Destes, destacava-se o número 60 que era usado para designar o deus pai de todos os outros deuses, o deus: AN (ANU), o outro número sagrado para os sumérios, era o número 12 e representava a família de Anu, o panteão principal da religião suméria, formado por Anu, pela sua esposa, pelos seus filhos, esposas dos seus filhos e netos, e que estavam acima e comandavam os demais deuses do panteão geral sumério.

Para homenagear estes deuses principais, os sumérios então, dividiram o dia e a noite em doze ciclos cada, cada ciclo representava um dos doze deuses principais, sendo que cada ciclo era dividido em sessenta subciclos e cada subciclo, era subdividido em sessenta miniciclos, indicando assim, que cada membro do panteão de doze era fruto e possuía em si mesmo, a semente de ANU.

Uma vez que esta divisão de tempo era muito satisfatória e resolvia a questão da divisão do tempo de forma criativa, ela passou a ser usada também pelos povos que faziam fronteira com os sumérios, e com o passar dos anos, se disseminou por todo o mundo antigo, mas, sem o caráter religioso em que estava embasado, e chegou até nós, sem modificações, aos dias de hoje.

Mas, a questão que se coloca, é que a divisão do tempo em si, só existe como fator psicológico. Sentimos a necessidade de criar uma medida artificial, ao qual damos o nome de “Tempo”, para podermos nos localizar num ambiente tridimensional dotado de movimento.

E esta medida de tempo, é ainda muito mais relativa do que Einstein supunha, pois ela nasce de um fator biológico, que traduzimos como algo de origem natural, mas na verdade, sendo algo de origem psicológica e acreditamos ilusoriamente ser ela, algo de fato, real!

Podemos dizer poeticamente que: “O universo “não utiliza escalas de tempo para funcionar”, o universo “funciona” utilizando outros mecanismos matemáticos muito mais precisos”.

Mas esses mecanismos precisam ser traduzidos em uma linguagem não matemática para que possamos entender o seu funcionamento, a essa linguagem, damos o nome de “tempo”.

A Ilusão psicológica do tempo:

Cada ser vivo é dotado do que poderíamos classificar como: um “relógio biológico”, que regula o funcionamento e duração de todo o organismo.

Esse “relógio”, na verdade, não é baseado em “tempo”, mas nós inconscientemente o traduzimos como sendo algo temporal.

E cada espécie de ser vivo, tem uma “regulagem diferente de tempo biológico”, que dita o seu nascimento, amadurecimento e morte.

Esta “regulagem” faz com que cada espécie sinta a “passagem do tempo”, de uma forma diferente.
Vamos usar como parâmetro de explicação, o fluxo de vida de um ser humano e compara-lo com o ciclo de vida de duas outras espécies diferentes.

Uma delas, de ciclo de vida curto e outra, de ciclo de vida longo, tendo por base o ciclo de vida humano que é em torno de 80 anos.

Tomemos por exemplo, o ciclo de vida de uma espécie de mosca doméstica que, entre seu nascimento, amadurecimento, procriação e morte, têm seu “relógio biológico” regulado para funcionar em apenas um dia de existência, (esta mosca, tem um ciclo de vida de mais ou menos 26 horas).

Para essa mosca, a percepção de tempo é totalmente diferente da percepção de tempo de um ser humano.
Para ela, ao fim de sua vida, ela “sentirá”, que viveu tanto quanto um homem que viveu 80 anos.
A percepção de tempo da mosca, regulado pelo seu relógio biológico, flui de forma muito mais lenta, do que a percepção de tempo do relógio biológico de um ser humano.

Agora, tomemos como exemplo uma espécie que vive muito mais tempo que o ser humano:

O molusco Arctica Islândica, vive em média, 400 anos, mais que o quadruplo da vida de um ser humano.
A percepção de tempo desta espécie, também flui de forma diferente da percepção do homem ou da mosca.
Para ela, a percepção de seu ciclo de vida, entre nascimento amadurecimento, procriação e morte, durará tanto quanto a de um ser humano.
Isso acontece porque, para ela, o tempo flui mais rápido, pois foi regulado por seu relógio biológico, de forma diferente da de um ser humano.

Einstein estava correto ao afirmar que o tempo é relativo, mas não percebeu a dimensão desse relativismo.
O tempo flui de forma diferente para cada espécie de ser vivo, pois cada espécie tem uma regulagem biológica diferente, aperfeiçoada pela evolução, mudando a sua percepção psicológica de passagem do tempo.
Então, se o tempo é relativo e não existe de fato, ele não pode ser usado como dado de computação em uma fórmula matemática.

Mas se assim o é, como podemos calcular os eventos que acontecem à nossa volta?
Que mecanismos computacionais matemáticos precisos podem ser usados para medir os eventos que acontecem na natureza?

Antes de solucionar esta questão, é preciso apresentar outro problema, que é o sistema de medidas que usamos para calcular distâncias e apresentar uma solução que possa ser usada de forma eficiente nos dados computacionais.
Geralmente, nos vangloriamos sobre a nossa matemática, dizemos que ela é uma linguagem universal, ou seja, qualquer ser inteligente não humano vivendo em qualquer planeta do universo poderá traduzir e entender uma fórmula matemática criada por seres humanos.

Já vimos que isso não é correto, uma vez que em nossas fórmulas, usamos o conceito artificial e impreciso de tempo, mas o buraco é ainda mais embaixo...

Vamos agora, fazer um experimento mental:

Vamos imaginar que um ser de outro planeta, viajando em uma espaçonave das gerações, que percorreu uma distância enorme, consiga chegar até o nosso planeta.
Ele aprende uma de nossas línguas e começa a conversar com um físico, e este físico lhe diz o seguinte: “A luz viaja a uma velocidade de 3000.0000 km por segundo.”.

O ser de outro planeta, possivelmente irá olhar para o físico, com uma “cara de pastel” e lhe responderá: “Eu não entendi absolutamente nada do que você disse...”.

Isso irá acontecer, porque este ser é descendente de seres que nasceram em um planeta que pode ser menor ou maior do que o nosso, esse planeta pode girar em torno de sua estrela natal, com uma órbita maior ou menor do que a nossa, e este planeta poderá girar em torno de si mesmo, mais vagarosamente ou mais rapidamente do que o nosso.

Para este ser, medidas como velocidade, distância e tempo, serão completamente diferentes das nossas medidas.

Outro problema, é que, possivelmente, a civilização deste viajante que conseguiu desenvolver viagens espaciais para outros sistemas estelares, com certeza terá desenvolvido um sistema de medidas que seja universal, baseado em eventos naturais, e não em eventos artificiais como acontece conosco.

Já vimos que a nossa medida de tempo é artificial, pois o tempo é relativo e por esse motivo é não computável, agora, lhes apresento o Metro, outra medida artificial e não baseada em eventos universais:
O metro (símbolo: m) é uma unidade de medida de comprimento que tem como base a padronização das dimensões do planeta Terra, integradas ao sistema numérico decimal, ou seja, para se encontrar a medida básica de “um metro”, é preciso fracionar os 90º correspondentes ao quadrante de um meridiano terrestre, em 10.000.000 de partes iguais, e uma delas, terá o mesmo comprimento de um metro, no entanto, por motivos de mais precisão, já que a terra não poderia ser uma esfera perfeita, o metro padrão ficaria aferido pelos “institutos de pesos e medidas" como sendo: "o mesmo comprimento, equivalente a 1 metro, é o espaço percorrido pela luz no vácuo, durante o intervalo de tempo correspondente à 1/299 792 458 segundo" (unidade de base ratificada pela 17.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas em 1983).

Começou a sentir o drama?

Agora, façamos outro experimento mental, usando a medida “metro”:

Vamos imaginar uma mesa com 1 metro de comprimento.
Agora, pegamos esse metro e o dividimos em 100 centímetros.
Agora, pegamos um, desses cem centímetros, e o dividimos em 10 milímetros.
Agora, peguemos um, desses milímetros, e o dividimos em 10 partes iguais.
Pegue uma dessas novas partes e a divida em dez...

Se você continuar dividindo cada uma nova parte, em dez partes iguais, você irá passar a sua vida inteira fazendo divisões e nunca chegará ao fim, se você tivesse uma vida eterna, você passaria essa vida fazendo esta divisão eternamente.

Só pra te deixar mais maluquinho, faça o mesmo experimento usando a nossa medida de “tempo.”.

Pegue 1 hora e a divida em 60 minutos.
Pegue um minuto e divida em 60 segundos.
Pegue 1 segundo e divida em 60 partes.
Pegue uma dessas novas partes e divida em 60 novas partes...

Novamente, você vai ficar o resto da sua vida fazendo divisões no tempo e elas nunca chegarão ao fim.
Por que isso acontece?
Isso acontece porque nossas medidas de tempo, velocidade e distância são artificiais e não baseadas em eventos naturais.

Então, se usamos medidas artificiais regionais e imprecisas, e não: naturais, universais e precisas, como base computacional em nossas equações, como podemos afirmar que nossa matemática é uma linguagem universal?

Não podemos, simples assim...


Quais seriam as soluções para utilizarmos medidas confiáveis, elas existem?

Sim, existem!

O primeiro passo é descobrir qual é a menor partícula existente em nosso universo.

No caso hoje, sabe-se que a menor partícula existente é o Fóton.

Se descobrirmos qual é a sua massa correta, poderemos, a partir dessa massa, calcular o seu diâmetro, e dessa medição, classifica-la como a menor fração de medida existente, pois, não existe nada menor do que ela, e assim, criar uma escala de medida precisa, onde o fóton seria a menor medida escalar existente.

Mas Einstein não disse que: ”O fóton não possui massa.”?

Hoje, vários físicos tem contestado essa afirmação e estão em busca da confirmação de suas suspeitas, o fóton tem massa, apesar de ser quase nula e irrisória, mas, possivelmente possui massa, sim.
Aguardemos essa confirmação ou o descarte da mesma.

Se o fóton realmente não possuir massa, poderemos usar como referência, o neutrino, este, já está confirmado que possui massa e possui também rotação em torno de seu próprio eixo e, por enquanto, é a menor partícula existente a possuir massa e rotação comprovadas.

Independente sobre qual dos dois for, fóton ou neutrino, toda partícula possui um movimento de rotação, toda partícula gira ao redor de seu próprio eixo, se o fóton ou o neutrino, é a menor partícula, sua rotação é a menor rotação que existe, calculando-se a rotação em seu próprio eixo, poderemos usar esse resultado, como sendo: A menor fração de tempo existente, e daí, usa-la como referência para uma escala de tempo precisa.

Mas, fique atento ao seguinte detalhe:
Esta escala de tempo apesar de ser precisa, mesmo assim, não poderia ser usada em equações matemáticas, ela só poderia ser usada depois, para “traduzir essas equações”, em uma linguagem que possa ser:
“Compreensível para nós, meros mortais, que não temos a formação acadêmica necessária, para deduzirmos equações matemáticas puras e também, por necessitarmos de uma medida de tempo artificial que satisfaça nossa dependência psicológica, de nos localizarmos em um universo tridimensional em movimento.”

Uma civilização que tenha conseguido desenvolver viagens interplanetárias, possivelmente chegará à mesma solução e usará essa escala de tempo artificial, mas precisa, e a medida de massa natural, também precisa, para se localizar em um espaço tridimensional em movimento, para navegar entre as estrelas, pois essa seria então, uma verdadeira linguagem matemática universal confiável.

E pra finalizar, se você um dia se encontrar com um E.T., lembre-se, não suponha que um extraterrestre tenha a mesma noção de ano, que a sua, pois o nosso ano é baseado no movimento de nosso planeta ao longo de uma órbita completa em torno de nossa estrela, e só serve de referência para nós, e não para ele, então nunca diga: “Seu planeta está a X anos luz de distância do nosso.”.

Complicado, né?

Mais complicado ainda é saber que depois de você ler tudo isso, eu lhe falar que: Não existem seres de outros planetas, planeta é uma palavra grega que significa: "estrelas vagabundas errantes", não. a TERRA não é um planeta, a TERRA é um Domínio que nos pertence,  e  foi criado pelo ETERNO, não existem galáxias, estamos completamente sós. Somente em nossas mentes, podemos criar outros mundos e outras civilizações, são apenas fantasias e nada mais.

Tenham bons sonhos...