domingo, 22 de fevereiro de 2015

Ah, o experimento mental do gato de Schrödinger...


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Sabem o que é mais engraçado no experimento mental do gato de Schrödinger?

É que Schrödinger criou esse experimento mental, para demonstrar o quanto a física quântica era viagem na maionese e, portanto, muitos de seus postulados, improváveis.

Ele queria demonstrar que, segundo a física quântica, todo evento para tornar-se real, necessitaria de um observador para fazer a medição do evento, cuja medição, desencadearia o evento.

Isso significaria que, para que tudo possa acontecer no universo, necessitaria obrigatoriamente de um observador para que um evento siga ou um ou outro caminho.

Os físicos apoiadores da quântica não entenderam o recado, e tornaram esse experimento mental, em um postulado...

Pobre Schrödinger...

Segundo a física quântica, no sentido da interpretação de Copenhagen, o átomo se encontra numa situação de “superposição”.

Somente uma medição, que constataria se o átomo se desintegrou ou não, estragaria essa “superposição”, gerando o resultado do evento.

Matematicamente falando, as funções ondulatórias se romperiam.

Com o mecanismo letal, o gato também é afetado. Antes da observação, segundo a quântica, ele se encontraria numa situação intermediária e, enquanto ninguém olhar e medir, o gato não estará inequivocamente vivo ou inequivocamente morto.

Somente durante a observação, o evento seguiria ou um ou outro desfecho.

É um extremo contrassenso que só a observação e medição criem a realidade, o desfecho de um evento. 

Portanto, segundo o próprio Schrödinger: “não haveria outra explicação, muito mais lógica e simples?”.

Einstein parabenizou Schrödinger por ter apresentado essa indeterminação com tanta plasticidade. Sobre Born, ele ainda escreve: “Ainda existe aquele místico, que proíbe perguntar se algo existe independentemente de ser observado ou não, pois considera isso anticientífico. Neste caso, trata-se da pergunta se o gato, num determinado instante antes da observação, estaria vivo ou morto”...

A interpretação de Copenhagen é muito usada pelos místicos de plantão, entre eles, alguns físicos e matemáticos quânticos, para argumentar então, que tudo o que existe, seria resultado de uma mente consciente superior, um “observador Mor” que tudo comanda no universo.


Muitos dos postulados da Mecânica quântica são pseudociência sim, está aí o gato de Schrödinger para demonstrar.
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