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Sabem o que é mais engraçado no experimento mental do gato
de Schrödinger?
É que Schrödinger criou esse experimento mental, para
demonstrar o quanto a física quântica era viagem na maionese e, portanto, muitos de seus postulados, improváveis.
Ele queria demonstrar que, segundo a física quântica, todo
evento para tornar-se real, necessitaria de um observador para fazer a medição
do evento, cuja medição, desencadearia o evento.
Isso significaria que, para que tudo possa acontecer no
universo, necessitaria obrigatoriamente de um observador para que um evento
siga ou um ou outro caminho.
Os físicos apoiadores da quântica não entenderam o recado, e
tornaram esse experimento mental, em um postulado...
Pobre Schrödinger...
Segundo a física quântica, no sentido da interpretação de
Copenhagen, o átomo se encontra numa situação de “superposição”.
Somente uma medição, que constataria se o átomo se
desintegrou ou não, estragaria essa “superposição”, gerando o resultado do
evento.
Matematicamente falando, as funções ondulatórias se romperiam.
Com o mecanismo letal, o gato também é afetado. Antes da
observação, segundo a quântica, ele se encontraria numa situação intermediária
e, enquanto ninguém olhar e medir, o gato não estará inequivocamente vivo ou
inequivocamente morto.
Somente durante a observação, o evento seguiria ou um ou
outro desfecho.
É um extremo contrassenso que só a observação e medição criem
a realidade, o desfecho de um evento.
Portanto, segundo o próprio Schrödinger: “não
haveria outra explicação, muito mais lógica e simples?”.
Einstein parabenizou Schrödinger por ter apresentado essa
indeterminação com tanta plasticidade. Sobre Born, ele ainda escreve: “Ainda
existe aquele místico, que proíbe perguntar se algo existe independentemente de
ser observado ou não, pois considera isso anticientífico. Neste caso, trata-se
da pergunta se o gato, num determinado instante antes da observação, estaria
vivo ou morto”...
A interpretação de Copenhagen é muito usada pelos místicos
de plantão, entre eles, alguns físicos e matemáticos quânticos, para argumentar
então, que tudo o que existe, seria resultado de uma mente consciente superior,
um “observador Mor” que tudo comanda no universo.
Muitos dos postulados da Mecânica quântica são pseudociência
sim, está aí o gato de Schrödinger para demonstrar.
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