quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Dividindo o bolo pelo método Marxista.

Autor: Roberto das Neves


Você já deve ter ouvido a ladainha de Marx que prega que o mundo só seria justo, se não houvesse divisão de classes, não é mesmo?



O que seria isso, trocando em miúdos?

A divisão de classes é uma forma de se classificar grupos de pessoas, pela quantidade de dinheiro que cada uma delas ganha, ao longo de um determinado período de tempo.

Aqui no Brasil, estes grupos estão divididos em classes:  A1, A2, B1, B2, C1, C2, D, E, sendo que: a classe E,  refere-se ao grupo de pessoas que menos recursos tem, para disponibilizar a sua sobrevivência, e o Grupo A, é o grupo que mais recursos possui para disponibilizar a sua sobrevivência.

Segundo os últimos dados da ABEP:

A ABEP – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa utiliza a classificação para as classes sociais para a Renda Total Familiar (por mês), considerando uma família de quatro pessoas.

Em A1 com renda familiar acima de R$ 38.933,88, A2 com renda até R$ 38.933,88, B1 com renda de até R$ 26.254,92, B2 com renda familiar até 13.917,44, C1 com renda familiar até R$ 8.050,68, C2 com renda de até 4.778,12, D renda de até 2.905,04 e a classe E com renda de até 1.939,88.

Somente 1% da população brasileira pertence à classe A1, 4% pertencem à classe A2, temos 24% de brasileiros na classe social B, na Classe C temos 43% dos brasileiros, que seria a chamada “classe média”, e por fim temos 25% de pessoas na classe D, também conhecida como classe média baixa e finalmente, uma minoria de 3% que são classificadas como classe E que são as pessoas mais pobres da lista.

Então, vamos ao que interessa, diretamente ao ponto.

O sistema econômico teorizado por karl marx, preconiza que, todos os sistemas de produção: Fábricas de matérias primas, fábricas de manufaturados, empresas de prestação de serviços, e outros, devem pertencer ao estado.

Parte do lucro advindo dessas empresas seria dividido igualmente entre todos os cidadãos trabalhadores (a tal classe única proletária), e o restante, seria usado para a manutenção do estado: construção de estradas, hospitais, escolas, manutenção das fábricas, em suma, toda a estrutura necessária para atender as necessidades básicas da população.

Nesse sistema, educação, saúde, saneamento básico, e outros elementos necessários, seriam gratuitos, todos os cidadãos, teriam direito a usufruir desses sistemas básicos.

Na verdade, não seria gratuito, pois, o dinheiro usado para a manutenção de todas as áreas necessárias para manter o estado, seriam originárias do lucro advindo das empresas estatais.

Ou seja, o lucro dessas empresas, não é dividido igualitariamente entre os trabalhadores, pois grande parte desse lucro seria usado pelo estado, para manter o sistema funcionando.

Uma grande parte do lucro das empresas estatais, que seria destinado a você, jamais chegaria às suas mãos, pois muitas vezes, não seria convertido em benefícios diretos para você e sua família, ele seria usado em coisas que em nada auxiliariam ou estariam ligadas a sua vida.

Só que, a coisa, começa a ficar muito pior, vejamos:

Uma vez que existe apenas uma única classe social, significa que existe apenas um salário.

Ou seja, independente da profissão e tempo que você teve que disponibilizar para se formar, seu salário será exatamente igual ao de todos os outros profissionais que trabalham em qualquer outra área.

Novamente, trocando em miúdos: Se você estudou para se tornar um médico altamente especializado, investindo muitos anos da vida ao estudo, quando você começar a trabalhar, você receberá exatamente o mesmo salário que um lixeiro, que para exercer este trabalho, não necessita mais do que o ensino básico para exercer a profissão.

O fato de você, enquanto médico, viver diariamente sob a tensão de ter vidas em suas mãos e tentar salva-las, o stress advindo dessa profissão, os anos de estudo de especialização em que você gastou grande parte de sua vida, não são levados em conta na hora de receber o seu salário, pois o sistema de karl marx, preconiza que todos recebam o mesmo salário, independente de qual profissão exerça.

Se você, por exemplo, trabalha em uma profissão onde exista risco para a sua vida ou para a sua saúde, você não receberá um adicional periculosidade, você receberá o mesmo salário que um balconista, por exemplo.

Se você é um administrador de empresa, responsável por manter toda uma cadeia de eventos que farão a empresa funcionar corretamente, você receberá o mesmo salário daquele funcionário que tem a função mais fácil e sem complicação que existe, como por exemplo, um empacotador.

E a coisa complica ainda mais:

Uma vez que todos os salários são iguais, não importa que você seja um excelente profissional, sua dedicação e talento para a carreira que escolheu, não tem valor algum, se você é um profissional talentoso, você receberá o mesmo salário de um profissional medíocre, que se formou empurrando o curso com a barriga e que não tem o talento, a dedicação e nem a competência que você tem.

Ou seja, não existe um sistema meritocrático nas teorias de karl marx, uma vez que tal sistema, criaria automaticamente, classes sociais dentro de um sistema proletário que não admite a necessidade de classes.

Então, o que acontece é o seguinte:

Uma vez que você percebe que é considerado artificialmente igual aos outros, sem ser realmente, você automaticamente, baixa o seu nível, ou seja, você passa a ser um profissional medíocre, pois, não recebe recompensa nenhuma por ser competente, por ser melhor.

Você passa a empurrar o seu trabalho, não se esforça, pois se poupa para, nas horas vagas, conseguir mais um emprego para melhorar a sua renda.

E isso é uma coisa que o karl, não previu, pois, se você consegue um outro emprego, você passa a receber dois salários, criando de forma marginal e artificial, uma nova classe social, que não é oficialmente reconhecida pelo estado. O estado faz de conta que não vê, e nada pode fazer quanto a isso. Aliás, se quiser, pode. Pode proibir o cidadão de exercer esta segunda profissão e receber este segundo salário.

O karl não previu muita coisa em suas teorias, pois ele acreditava piamente no mito do bom selvagem proposto por Rousseau, e com isso, suas teorias começam a fazer água, pois foi inteiramente baseado nesse falso pressuposto e em muitos outros falsos pressupostos, coitadinho.

Existe um excelente livro no mercado, que põe por terra o mito do bom selvagem, aqui está um link para a resenha do livro: http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/1049673-livro-destroi-mito-do-bom-selvagem-e-relata-guerras-pre-historicas.shtml

Neste livro, se explicam detalhadamente em que preceitos foram baseados a teoria do bom selvagem, e uma enorme apresentação de evidências científicas que põe abaixo completamente essa teoria.

Coitadinho do marx, ele não contava com o avanço da ciência, que iria descobrir muita coisa, principalmente a área da neurociência que estuda o mapeamento do DNA, e que começou a colocar em xeque, muitos preceitos elaborados filosoficamente, sem respaldo científico propostos pela sociologia...

E, como grande parte das teorias dele, está baseada na sociologia..
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Outro aspecto importante nesse sistema impraticável, é que, se você é inventor, escritor, pesquisador, você não tem direito de patentear suas descobertas, toda patente intelectual, passa a pertencer ao estado, pois o estado exige que as suas descobertas, pertençam a todo o povo, e não a você. Você cria algo e tem que repartir os frutos daquilo que você criou com quem não criou nada.

Bom, voltando ao assunto da repartição do bolo, pelo método marxista, vamos mostrar o que acontece com esse sistema.

Você já deve ter se perguntado, o porquê de um país como a união soviética, que aparentava ter uma base sólida, ao longo de quase setenta anos administrada por um regime comunista baseado nas teorias do pobre karl marx, ter ruído da noite para o dia.

O motivo foi simples.

Uma vez que todo o sistema de karl marx, renega a existência da individualidade do cidadão, renega que existem pessoas mais capazes e pessoas menos capazes, renega o talento, renega a livre iniciativa, renega direitos autorais, renega a vontade do ser humano enquanto indivíduo único e faz dele tábula rasa, ou seja, o torna uma pessoa igual, de forma completamente artificial, como sendo apenas uma engrenagem do sistema estatal, este sistema torna-se precário, pois, esse sistema privilegia a mediocridade.

Esse sistema, já nasce com prazo de validade, após esse prazo, ele implode, não sobrando nem um caquinho sequer.

Implode, porque é um sistema incapaz de gerar novas riquezas, incapaz de gerar tecnologia que favoreça o cidadão que faz parte do sistema, incapaz de perceber que existem necessidades latentes diferentes para cada ser humano, incapaz, porque coloca o estado em um círculo vicioso com prazo de validade.

Uma vez que esse sistema entra em um circulo vicioso, o salário de cada cidadão começa a diminuir cada vez mais, até chegar a um ponto em que todo o sistema desmorona, pois não consegue suprir as necessidades mais básicas do povo.

Esse sistema, só funcionaria em um planeta onde só existissem robôs, robôs previamente programados para serem iguais, sem vontades, sem perspectivas, sem sentimentos, sem sonhos, sem ambições, sem necessidades, sem serem humanos.

As teorias de marx, por esses motivos, não valem o papel em que foram escritas, são uma bobagem sem tamanho, pois quando postas à prova, fracassam vergonhosamente.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

A falácia da pobreza causada pela “mais valia”.

Autor: Roberto das Neves



Eles dizem: A riqueza se concentra nas mãos de poucos, que exploram o trabalhador, pagando-lhes salários muito baixos e incentivando-os a consumir cada vez mais, obrigando-os a trabalhar cada vez mais para saldar suas dívidas...

A teoria de karl Marx, baseia-se apenas no detentor do capital, que investe sua fortuna na produção, para gerar mais riqueza para si mesmo.

Mas, sua teoria não vislumbra os prestadores de serviço e nem aqueles trabalhadores (milhares), que, com o fruto de seu trabalho, conseguem abrir novas empresas, gerar empregos e assim melhoram suas vidas, as vidas dos trabalhadores e a vida de um país como um todo.

Meus pais, já falecidos, são um exemplo desse tipo, que a miopia de Marx, não vislumbrava, pois, se vislumbrasse, desmontaria suas teorias logo no início.
Meus pais nasceram na década de 20, Minha mãe, nasceu na fazenda Santo Antônio, na divisa entre São Paulo e Minas Gerais, filha de um trabalhador que exercia a função de capataz nessa fazenda.

Esse meu avô, trabalhador rural, depois de ser demitido, pois a fazenda foi vendida para outro latifundiário, resolveu mudar para São Paulo com toda a sua família: sua esposa e seus seis filhos, quatro mulheres e dois homens.

Aqui em São Paulo, ele e seus seis filhos, logo arranjaram empregos nas fábricas que começavam a ser instaladas. Minha mãe aos 16 anos começou a trabalhar na Alpargatas, na linha de produção.

Meu pai nasceu aqui mesmo em São Paulo, filho de imigrantes portugueses, que vieram para o Brasil, com uma mão na frente e outra atrás, em busca de melhores condições de vida, pois na época, Portugal passava por uma grande crise.
Como quase todo mundo, meu pai também trabalhava em uma fábrica, em uma linha de produção que fabricava fogões.

Os dois se conheceram em uma das muitas festas realizadas nos fins de semana pelas igrejas da época, mais precisamente, numa festa junina.

Eles se casaram, tiveram três filhos, e, com o fruto de seu trabalho como operários, juntaram dinheiro para montar um negócio próprio, na década de 50, uma espécie de bar e armazém, com duas mesas de bilhar e um campinho de bocha ao lado.
Esse armazém estava localizado na cidade de São Caetano do Sul e ficava no andar de baixo de um sobrado e era alugado.

Com o tempo, devido ao sucesso do empreendimento, meus pais compraram o prédio onde estava construído o salão e o sobrado, e passamos a morar nele.
Minha mãe dividia o tempo entre educar os filhos e ajudar meu pai no armazém, com muito esforço e dedicação.

Não se tornaram ricos, mas passaram a viver com conforto e com dinheiro suficiente para reformar o sobrado e o armazém, comprar móveis novos para o sobrado e equipamentos e móveis para o armazém, para oferecer aos seus clientes o melhor serviço possível, sempre reinvestindo grande parte de seu lucro na compra de mercadorias para revenda e assim, tocar o negócio.

Tudo isso foi possível, pois foi fruto do dinheiro que eles juntaram, enquanto trabalhavam em linhas de produção de fábricas, conseguiram isso, trabalhando como operários, casaram-se, tiveram filhos, educaram esses filhos ao mesmo tempo em que batalhavam em seu negócio próprio.

Como eles, milhões de trabalhadores de chão de fábrica, em todo o Brasil, juntaram dinheiro através dos salários que recebiam, e economizaram esse dinheiro para montar negócios próprios ou comprar casas próprias, educar seus filhos, comprar bens de consumo e investir em lazer.

Mas, existem também, milhões de trabalhadores de chão de fábrica, que jamais conseguiram fazer nada, recebendo os mesmos salários que meus pais recebiam enquanto operários. Nunca juntaram dinheiro, nunca puderam possuir uma casa própria, ou montar seu próprio negócio.

O livre mercado dá chances iguais para todos que queiram crescer, muitos conseguem, pois se esforçam, acreditam em seu potencial de gerar riqueza, e a geram, acreditam que, com novas ideias, podem revolucionar a sua vida e conseguem realmente, melhorar.

Outros, não.

E esses milhares de outros, que não conseguem melhorar, em vez de se enxergarem e culparem a si mesmos, por não conseguirem melhorar de vida e tentar mudar o seu pensamento estéril, cegos em sua própria incompetência, apontam um falso culpado e o demonizam, na vã esperança que assim, sem esforço próprio, possam mamar nas tetas dos outros, mas, se conseguem fazer isso, acabam secando essas tetas. Fazem-se de vítima, pois são covardes em admitir que são incapazes e incompetentes.

Os marxistas clamam: “Precisamos dividir a riqueza”.

De nada adianta dividir a riqueza, se a riqueza irá para as mãos de quem não tem competência para transforma-la em novas riquezas.

E se não tem competência, a riqueza transforma-se em pobreza, e os mecanismos marxistas, impedem que, quem tenha competência, possa gerar novas riquezas e novas ideias, que gerarão progresso, é um circulo vicioso que gera o caos, e que privilegia o incompetente e a consequente falência do país.

O sistema marxista é incompetente, criado por um incompetente e adorado por incompetentes.