sexta-feira, 5 de abril de 2013

O paradoxo da montanha



Todo mundo sabe que a força gravitacional é gerada pela massa, segundo enunciou Newton.
Isso significa que quanto mais massa, mais força gravitacional e quanto mais força, maior será o seu peso.



Se você estiver na superfície de um planeta com menos massa, com menos gravidade, como por exemplo, o planeta Marte, você será mais leve.

Já se, você estiver na superfície de um planeta com mais massa, com mais gravidade do que o planeta Terra, você será mais pesado.

Complicando as coisas:

Vamos imaginar que você está na região equatorial do planeta Terra, e pega uma esfera de ferro e faça a sua pesagem, a balança indicará que essa esfera terá exatamente 1kg.

Leve essa esfera até o topo do Monte Everest.

O Monte Everest é a área do planeta com maior concentração de massa, logo, você poderia supor que ao pesar essa esfera, ela estaria um pouco mais pesada, devido ao local possuir um campo gravitacional maior do que no resto do Planeta, devido a sua grande concentração de massa.

Ao fazer a pesagem, você será surpreendido, pois, em vez da esfera estar pesando mais, ela estará pesando um pouco menos.

Alguém poderia alegar que, por você estar a mais de 9.000 metros de altura acima do nível do mar, você estaria então, mais afastado do centro do núcleo do campo gravitacional da Terra, e por isso, a esfera estaria mais leve.

No entanto...

Tomando como base a esferoicidade do Planeta Terra, veremos que ela não é uma esfera perfeita, ela é ligeiramente achatada nos polos, o planeta Terra em extrema comparação, se assemelharia mais a uma mexerica, do que uma laranja
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Isso significa que os polos norte e sul, estão mais próximos do centro do núcleo do campo gravitacional da Terra, logo, qualquer coisa lá, seria mais pesado do que em qualquer outro local do planeta, justamente por causa de sua proximidade com o núcleo.

Mas, surpreendentemente, se você levar a sua esfera de ferro de 1kg até os polos norte e sul e lá pesa-la, novamente você será surpreendido: a esfera estará mais leve nesses locais, apesar de estarem mais próximas do centro gravitacional da Terra.

E antes que alguém fale que nos polos, o peso seria maior, se procurar nos indexadores científicos, verá que um experimento de pesagem de objetos em vários pontos do planeta, jamais foi feito, as afirmações desse tipo, são apenas baseadas em conhecimento "in libris", teórico, um experimento  deste tipo jamais foi feito...



Como podemos ver na animação, nos polos existe menos tonalidade de amarelo, o amarelo indica maior força gravitacional...



Alguém disposto a solucionar mais este paradoxo?
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terça-feira, 2 de abril de 2013

O paradoxo do "som".


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Todo mundo aprende na escola, uma das fundamentações da física em relação ao som:

“O som não se propaga no vácuo espacial.”



Isso significa que, no espaço do universo, permeado de vácuo, não existe como o som se propagar, ele então, não existe, não pode ser ouvido, ou captado, pois não há no vácuo, nada que faça com que o som interaja, para ressonar e se propagar pelo espaço à distância, no vácuo, o som é natimorto, as suas ondas não existem, pois não podem se propagar em um ambiente sem matéria.

No entanto...

Volta e meia, aparecem notícias sobre pesquisadores que captaram o som do início do universo, ou o som de uma estrela explodindo...

Ou a teoria do som não se propagar no vácuo espacial está completamente errada, ou então, o que é muito mais provável, é que, aquilo que acreditamos ser vácuo espacial, não é vácuo realmente...

Alguém aí está disposto a resolver mais este paradoxo?

Sempre lembrando que: o som se propaga de forma mecânica, vibrações que interagem com a matéria, que, ao chegarem à nós, vindas pelo espaço, são captadas e traduzidas por nossos aparelhos amplificadores, é bem sabido que ondas eletromagnéticas de rádio transportam sinais "audíveis" por modulação de amplitude ou de frequência. Ou alguém imagina que o som que saia do seu rádio receptor tenha vindo da emissora na forma de onda sonora?...
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segunda-feira, 1 de abril de 2013

As forças fantasmagóricas que atuam à distância.

Autor: Roberto das Neves

Tudo ia bem, no mundo matemático de Newton, ao postular sua teoria gravitacional, até que Huygens e posteriormente, um bando de céticos franceses, encabeçado pelas ideias de Descartes, apontou um grave problema.



E esse problema, Newton, jamais solucionou.

Newton, nas duas reedições de seu livro “Principia Mathematica”, tenta encontrar uma saída, e não encontrando, apela para o místico em seu tratado “óptica”, escrito por volta de 1680, para colocar um ponto final na questão.

E a questão, posta em dúvida, é justamente a grande descoberta de Newton: A Força Gravitacional.

Os Correligionários e seguidores de Descartes, queriam que Newton explica-se como a força gravitacional, por ele descoberta, podia agir à distância e instantaneamente, o que seria essa força afinal, qual a sua causa e como ela atua no espaço, influenciando as massas umas às outras.

E o filósofo Huygens, enquanto isso, afirmava: “Uma ação exercida a distância e instantaneamente, como a força gravitacional, não é aceitável; ela não faz parte de uma “filosofia autêntica e sadia”.”.

Newton, gasta anos e mais anos, tentando apresentar indícios sobre a causa da força gravitacional, pois acreditava que tais dúvidas apresentadas por estas questões, eram justas e científicas, e suas respostas, necessárias para embasar suas formulações matemáticas.
Newton pensou em várias saídas, para explicar a causa da força gravitacional, mas, a totalidade dessas saídas, ia contra seus próprios postulados afirmados no “Principia Mathematica”.

A solução final consistiu em invocar diretamente um deus onipresente, e então reuniu “provas” da ação direta de deus, sobre o mundo, lendo os Livros dos Reis e os Salmos.

Aos olhos de Newton, a gravidade não podia ser explicada em termos materialistas: "...a matéria é passiva e não pode exercer por si própria, uma ação gravitacional. É preciso, portanto, identificar um agente mediador da ação de deus sobre o mundo, mas que não oponha resistência aos movimentos dos planetas...".

Newton volta-se então, para os antigos filósofos estoicos, que falam de pneuma, de logos, entidade imaterial de origem divina que impregna o cosmos, etc...

E com isso, acredita piamente, dar sustentação à sua teoria gravitacional.

E é a partir da terceira edição do próprio “Principia Mathematica”, que Newton, sem querer, enterra a nascente nova ciência experimental e matemática, ao escrever as quatro regras para filosofar cientificamente.

Com essas regras, Newton enterra a necessidade científica da busca pelas causas, alegando que devemos buscar apenas os efeitos das causas, e com isso, exatamente neste ponto, a ciência sai dos trilhos que antes, eram firmemente assentados na lógica, na razão e no racionalismo filosófico.

Oras, como podemos ter certeza de que as explicações dos efeitos são corretas, se não buscamos, especificamos e testamos as causas dos efeitos?

Hoje, vemos o que vemos: uma ciência sem eira nem beira, acreditando em forças fantasmagóricas agindo à distância e instantaneamente, sem causa, sem explicação, sem lógica e razão.
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