Mensagem escrita por um advogado na França. (Gilbert Collard):
Como demonstram as linhas que se seguem, fui obrigado a tomar
consciência da extrema dificuldade em definir o que é um infiel.
Escolher entre Allah ou o Cristo, até porque, o Islamismo é
de longe, a religião que mais cresce e mais depressa, no nosso país (França).
No mês passado, eu participava no estágio anual de
atualização, necessária à renovação da minha habilitação de segurança nas
prisões.
Havia nesse curso, uma apresentação feita por quatro
intervenientes, representando respectivamente: as religiões Católica,
Protestante, Judaica e Muçulmana, cada um deles explicando os fundamentos das
suas doutrinas respectivas.
Foi com um grande interesse que esperei a exposição do Imam
(em árabe: امام, “aquele
que guia” ou, “aquele que está adiante” é o pregador no culto islâmico e também
designa os principais líderes religiosos do Islamismo que sucederam ao profeta
Maomé).
A apresentação deste ultimo, foi “notável”, acompanhada por
uma projeção de vídeo.
Terminadas as intervenções, chegou-se o tempo das perguntas
e respostas, e, quando chegou a minha vez, perguntei ao muçulmano:
“Agradeço que me corrija se eu
estiver enganado, mas, creio ter compreendido que a maioria dos Imams e
autoridades religiosas muçulmanas decretaram o “Jihad” (guerra santa), contra
os infiéis do mundo inteiro, e que, matando um infiel (o que é uma obrigação
feita a todos os muçulmanos), estes, teriam assegurado o seu lugar no Paraíso”.
“Neste caso, poderia dar-me a
definição do que é um infiel?”
Sem absolutamente nada objetar sobre a minha interpretação e
sem a menor hesitação, o Imam respondeu: “um não muçulmano”.
Eu respondi: “Então, permita de me assegurar que compreendi
bem:”.
“O conjunto de adoradores de Allah
devem obedecer às ordens de matar qualquer pessoa não pertencente à vossa
religião, a fim de ganhar o seu lugar no Paraíso, não é verdade?”
A cara do imam, que até agora, tinha tido uma expressão
cheia de segurança e autoridade, transformou-se subitamente na de “um puto”,
apanhado em flagrante com a mão dentro do açucareiro!!!
É exato, respondeu o imam, num murmúrio.
Eu retorqui: “Então, eu tenho bastante dificuldade em
imaginar o Papa dizendo a todos os católicos para massacrar todos os
muçulmanos, ou, o Pastor Stanley dizendo o mesmo, para garantir a todos os
protestantes um lugar no Paraíso.”
O Imam ficou sem voz!
Continuei: “Tenho igualmente dificuldades em me considerar
vosso amigo, pois, que, o senhor mesmo e todos os vossos confrades, incitam os
vossos fiéis, a cortarem-me a garganta!”.
Somente mais outra questão: “O senhor escolheria seguir
Allah, que vos ordena matar-me, a fim de obter o Paraíso, ou o Cristo, que me
incita a amar-vos, a fim de que, eu aceda também ao Paraíso, porque Ele quer,
pelo mesmo motivo, que eu esteja na Vossa companhia?”.
Poder-se-ia ouvir uma mosca voar, enquanto o Imam continuava
silencioso.
Será inútil tornar patente, que os organizadores e
promotores do Seminário de Formação, não apreciaram particularmente esta minha
maneira de tratar o Ministro do culto Islâmico e de expor algumas verdades a
propósito dos dogmas desta religião.
No decurso dos próximos trinta anos, haverá suficientes
eleitores muçulmanos no nosso país para instalar um governo de sua escolha, com
a aplicação da “Sharia” como lei.
Parece-me, que todos os cidadãos deste país deveriam poder
tomar conhecimento destas linhas, mas, como o sistema de justiça e dos “media”
neoliberais, combinados à moda doentia do “politicamente correto”, não há forma
nenhuma de que este texto seja publicado em órgãos de comunicação oficiais.
É por isto, que eu vos peço para enviar este texto a todos
os contatos via Internet.
Gilbert Collard
Well, após a divulgação deste texto do advogado Gilbert
Collard, eu vou agora, discorrer a minha análise sobre islamismo, seus líderes
e seus seguidores:
Antes que vocês ataquem meu texto, é preciso que vocês leiam
e analisem dois livros: O Corão e a Sharia.
O corão é o livro sagrado dos muçulmanos, e a Sharia é o
compêndio contendo todas as leis muçulmanas baseadas no corão, ou seja, são as
leis corânicas.
A sharia especifica que o fiel poderá entrar diretamente no
paraíso islâmico após a sua morte, se matar um não fiel. Ponto.
Ao matar um não fiel, todos os pecados perpetrados pelo fiel
durante toda a sua vida, serão automaticamente perdoados e assim, ingressará no
paraíso islâmico, sem precisar passar pelos problemas e julgamentos impostos
pelo suposto alláh, pelos quais, passaria um fiel que não matou um infiel.
E ao fazer isso, ele, o fiel que matou um infiel, terá
disposto ao seu bel prazer, após sua morte, o perdão total e algumas regalias
nesse paraíso islâmico, perdão e regalias que são difíceis aos fiéis que não
mataram um infiel.
Então, onde está o terrorismo nessa religião? Calma, vou
explicar e indicar onde está o terrorismo e quem são os verdadeiros
terroristas.
Para aquele que julgamos ser um terrorista, não passa pela
cabeça desse muçulmano, ser um terrorista. Ele está apenas preocupado em ir
para o céu, sem precisar ter que passar pelas escalas obrigatórias impostas
pelo suposto allah.
Ele não está preocupado com o imperialismo, ou, com os
conceitos de terrorismo, ele não está preocupado com capitalismo, socialismo ou
comunismo, ele está preocupado apenas e tão somente, em obter vantagens no
suposto paraíso islâmico e entrar nele rapidamente, sem escalas e sem o
julgamento do suposto allah.
O verdadeiro terrorismo está nas mãos de seus líderes
religiosos, estes sim, são os verdadeiros terroristas, que doutrinam os seus
fiéis, ao afirmar-lhes que: “Quanto mais infiéis eles matarem, mais vantagens
eles terão no paraíso islâmico”.
Então, os líderes religiosos muçulmanos convencem um fiel,
que ele pode praticar o suicídio, desde que, este suicídio cause a morte de um
grande número de infiéis, e esses líderes religiosos, afirmam ao fiel, que ele
entrará automaticamente no paraíso islâmico, com tantas mais regalias, quanto
mais infiéis ele matar no processo do suicídio
O islamismo é uma religião que não dá margens a interpretações, nela, o terrorismo pode se instalar sem problemas afinal a religião islâmica é em si, terrorista.
E por isso, o islamismo é uma religião fraca, cheia de
falhas, que, com essas falhas, foi moldada ao bel-prazer de seus lunáticos fundadores.
E pra terminar. Esses líderes religiosos islâmicos, não
cometem suicídio, convencem outros a cometerem suicídio em nome do deus deles. São covardes.
Alguns irão rebater este texto, afirmando que, por exemplo,
o catolicismo também usou as mesmas armas.
A diferença é que, o catolicismo, comandado pelos papas,
dava ao fieis, o indulto de livre passagem para o paraíso, para aqueles que
morressem nas cruzadas defendendo o catolicismo.
Ou seja, pelo catolicismo, bastava apenas morrer em batalha
nas cruzadas, não precisavam matar ninguém para ir para o paraíso sem escalas,
bastava morrer numa cruzada.
Isso me lembra dos vikings, que só poderiam adentrar o
valhalla, se morressem em batalha, empunhando uma espada.
Por esse motivo,
existiam mulheres guerreiras vikings em grandes quantidades, elas também
ansiavam em entrar para o paraíso viking, afinal, não importava para odin, se
você era homem ou mulher, o importante, era a bravura demonstrada na batalha em
si.
Questionamentos simples e impertinentes, sobre a Lua e a
suposta viagem e o suposto pouso da primeira nave tripulada em uma viagem
lunar.
Autor: Roberto das neves
A casa da nasa, caiu:
Quando vemos as fotos e assistimos o filme sobre a viagem, o
pouso, o trabalho e o “retorno dos astronautas da lua para a Terra”, aliás, um
filme de péssima qualidade, estranho, porque já tínhamos na época, equipamentos
para filmagem em filme e em vídeo com fitas magnéticas muito mais evoluídos e em cores, do que
aquelas imagens capengas em p/b, me pergunto:
Que equipamento foi usado para filmar o pouso no mar da
tranquilidade? Essa filmagem era em filme ou em vídeo?
A nave que transportou o módulo, tinha capacidade e
equipamentos para enviar vídeos em tempo real para a Terra?
Você viu esses equipamentos de transmissão de vídeo e as
câmeras, serem mostradas pela Nasa em filmes e fotos, quando eles estavam demonstrando
os equipamentos de filmagem e fotografia que seriam usados pela missão?
Se foram somente em filme, a nave tinha um laboratório para
revelar esses filmes e equipamentos avançados para transmitir essas imagens em
tempo real?
Quem filmou Armstrong enquanto ele descia a escada do módulo
lunar, sendo que, ele supostamente seria o primeiro astronauta a pisar na lua e
emitido a célebre fala, sendo seguido na escada pelo outro astronauta?
O terceiro astronauta ficou em “orbita da lua”, não desceu.
Onde estavam encaixados os pesados equipamentos e o veículo
lunar, usados para locomoção na superfície da lua? Uma vez que, o módulo lunar era
pequeno, só cabiam dois astronautas e poucos equipamentos, não poderia os
transportar para a lua juntamente com os dois astronautas.
Você os viu no módulo, juntamente com os astronautas,
enquanto ele se preparava para pousar?
Você viu imagens dos equipamentos sendo retirados do módulo
e sendo montados pelos astronautas? Como é que o veículo que funciona através de explosão de gasolina, poderia funcionar em um ambiente com ausência total de oxigênio?
Quem filmou o lançamento do módulo até ele sair da lua? Sendo
que, filmagens, imagens em vídeo ao vivo e em cores ou p/b e sons, não poderiam
ser captadas, transmitidas e enviadas pelo espaço em tempo real da lua, pois
para isso, na lua seria obrigatório que houvesse nela equipamentos e uma torre
de transmissão completa instalada para transmitir essas imagens.
Da lua, somente poderíamos receber sinais de rádio na época da
missão e somente por satélites que porventura estivessem orbitando a lua, nós
tínhamos tecnologia para isso, mas, os sinais recebidos pela suposta missão da nave
para a viagem, eram apenas de um satélite em órbita na Terra, e não em órbita
da lua, e tínhamos e temos, somente tecnologia para enviar astronautas para
órbitas terrestres e não para órbitas e pouso na lua de naves tripuladas.
Pesquisem sobre o cinturão de Van Halen e sua radiação
mortal que circunda o nosso planeta e os problemas de astronautas e equipamentos
que tentarem ultrapassa-lo.
Quem instalou, filmou em vídeo e enviou as imagens dos dois
astronautas e seu trabalho na superfície da lua?
A questão é ainda mais importante, porque na época, ainda
não existiam filmadoras de vídeo analógicas portáteis.
As câmeras na época, para enviar imagens para o mundo, eram
extremamente grandes e pesadas, precisavam de um estúdio móvel próximo a elas,
conectadas por cabos para enviar as imagens e sons para as torres de
transmissão.
As câmeras de filmagem usadas na missão pelos astronautas
precisavam usar filmes que seriam revelados em laboratório, para depois serem
exibidos, não eram câmeras de transmissão de imagens em vídeo, eram apenas câmeras
de filmagem de filmes e não de fitas magnéticas.
No entanto, vemos o trabalho dos astronautas em tempo real e
o lançamento do módulo lunar enquanto os astronautas estariam viajando para
retornar à Terra.
Por acaso eles montaram um estúdio e uma torre de
transmissão de dados e vídeos na lua para enviar as imagens para a Terra? Cadê
eles, se não aparece em nenhuma foto ou filmagem, cadê os equipamentos de
transmissão e os cabos, cadê a torre, cadê o operador da câmera e o operador
dos equipamentos?
Esses operadores ficaram na lua? Foram resgatados pelo
módulo lunar? Como? Se no módulo só cabiam dois tripulantes e só tinha
combustível para um pouso e uma decolagem?
O equipamento de vídeo operava por controle remoto?
Como? Se na época, não tínhamos desenvolvido tais
equipamentos de uma forma confiável e precisa?
Quem operou tais equipamentos de controle remoto?
Nas fotos dos equipamentos que seriam usados na missão,
fotos essas feitas pela NASA, somente vemos equipamentos de filmagem em filme e
câmeras fotográficas analógicas, não vemos equipamentos de controle remoto e
câmeras de transmissão de imagens em vídeo e câmeras fotográficas digitais,
afinal, câmeras de vídeo portáteis e câmeras de fotos digitais, ainda não
tinham sido inventadas, elas só apareceram no fim dos anos 80.
Os dois astronautas ficaram 21 horas e 36
minutos em “solo lunar”, mas, ficaram seis horas dentro do módulo até que
Armstrong descesse a escada para pisar na lua, sendo seguido pelo outro
astronauta, para depois, começar o trabalho de montagem dos equipamentos.
Quem filmou e enviou essa descida pela
escada dos dois únicos tripulantes a bordo?
Você viu câmeras de vídeo instaladas no
módulo, ou no exterior do módulo, nas pernas de pouso?
Depois, os astronautas tiveram pouco tempo,
cerca de 15 horas, para montar aparelhos de medição, montar o veículo lunar, percorrer
cerca de 250 metros, recolher 21 quilos de amostras do solo, passear no veículo
lunar, tirar fotos, filmar, fincar uma bandeira e deixar uma placa. Algumas
dessas imagens em filme, foram enviadas supostamente da lua, imagens em filme,
não imagens em vídeo.
Quem filmou os dois astronautas fazendo
isso e os mesmos dois astronautas fincando a bandeira ao mesmo tempo, juntos?
E as imagens em filme e não em vídeo,
foram transmitidas e recebidas em tempo real aqui na Terra, inclusive, o
disparo do módulo para ir até a nave que estaria em órbita, que os traria de
volta, quem filmou e enviou as imagens do disparo?
Montaram na lua um
laboratório de revelação de filmes e um laboratório para envio do filme
revelado?, quem operou esse laboratório? Me engana que eu gosto.
Enquanto isso, as equipes em terra
recebiam apenas sinais de rádio emitidos por um satélite em órbita da terra que
simulava falsos sinais da nave e não sinais da suposta nave tripulada viajando
da lua para a Terra.
A nave com os três tripulantes, ficou
apenas em órbita da Terra, desde o início ao fim da missão, ela jamais foi para
a lua, nem poderia.
Sobre os supostos espelhos que teriam sido colocados na lua
pelos astronautas na primeira viagem, para captar os lasers emitidos da Terra
para a lua, na época, não tínhamos tecnologia para criar tais espelhos, e não
tínhamos na época, emissores de laser potentes e precisos suficientemente, para
atingir esses espelhos, tais equipamentos surgiram apenas no final da década de
90, tais tecnologias só foram alcançadas muitas décadas depois da suposta ida a
lua.
Então, quem colocou lá os espelhos? Os espelhos foram colocados pelas sondas não tripuladas que
foram enviadas para a lua, muitas décadas após o suposto pouso tripulado, quando
tiveram finalmente, desenvolvido a necessária tecnologia para isso?
Não, tais espelhos não foram enviados, sondas não existem, satélites não existem. O suposto teste de envio de raio laser disparado para os supostos espelhos, não precisam retornar para a Terra através dos espelhos, se você apontar um laser potente para a Lua, o laser retornará, pois, a lua, refletira-a o laser para a Terra, praticamente no mesmo instante, não demorará os supostos 2 ou 3 segundos de ida ou retorno, e não precisará dos espelhos para isso.
Infelizmente, mas depois, felizmente, eu me recordei que no
final da década de 1.970, eu e um dos meus primos, estávamos visitando nossos
avós e estávamos conversando sobre o pouso na lua, estávamos fazendo isso no
quintal da casa à noite, enquanto olhávamos para a lua, discutíamos
apaixonadamente sobre as conquistas humanas da ciência, meu pai e meu tio que
estavam em outra conversa mais afastada e separada, pararam o que conversavam e
meu pai emitiu a seguinte opinião sobre o assunto:
“O homem jamais foi para a lua, daqui a muitos anos, vocês
vão perceber a verdade”.
Eu e meu primo demos um leve sorriso disfarçadamente, ante a
incredulidade de meu pai e mudamos rapidamente de assunto.
Meu pai faleceu no final da década de 1.990, e nunca mudou
de opinião.
Hoje, eu, com mais de 57 anos, percebo finalmente e
tardiamente, que ele estava com a completa razão e a verdade.
Me desculpe meu pai, por ter sorrido de sua opinião, achando
que eu era soberbamente superior em conhecimento científico e tecnológico. Você
estava certo e eu completamente errado. Eu fui um idiota que se achava um
sábio, e no final das contas, você meu pai, era o verdadeiro sábio.
Armstrong, ao descer a escada e falar e frase: "Um pequeno
passo para o homem, um grande passo para a humanidade” precisou repetir a cena
e a fala, veja o porquê:
Leiam também este outro artigo:
Audaciosamente indo, onde nenhum homem jamais esteve, só que, não...:
Agora, uma questão final: Possuímos poderosos telescópios que nos trazem imagens incríveis de planetas que nos circundam. Pode-se acoplar neles, maquinas fotográficas ou capturar imagens pelo computador a ele conectado, a lua está muito próxima de nós, cerca de 384.400 km, podemos ver imagens muito detalhadas da lua, escolhendo áreas específicas de um todo, bastando para isso, calibrar o telescópio para a área que você quer estudar. Logicamente, não se tratam de simples telescópios que você pode comprar em uma loja, são telescópios usados por astrônomos em observatórios astronômicos. Você já viu alguma foto do mar da tranquilidade na Lua, com os equipamentos lá deixados pelos astronautas da primeira viagem? Não, não é? Porque, tais fotos não existem.
O que é ciência, o que é má ciência, o que não é ciência, o
que é pseudociência, e os problemas de demarcação e delimitação, para definir
umas das outras. Uma visão esclarecedora através da filosofia da ciência!
A massa não curva a trajetória da luz, consequentemente, não
gera a força gravitacional, não deforma o suposto tecido espaço/tempo. A
repetição e análise de um experimento em laboratório podem comprovar estas afirmações.
O projecto, nascido da cabeça do intelectual esquerdista brasileiro Antônio Houaiss, foi desde o início um empreendimento com fins lucrativos, apoiado por uma poderosa máquina política e comercial com ramificações em Portugal.
O português mais distraído talvez pense que um colégio de sábios bons e eminentes terá decidido um dia, após longos anos de estudo e investigação, proceder à reforma do sistema ortográfico da Língua Portuguesa – e que os governos dos países lusófonos, tendo-se debruçado sobre o assunto com o auxílio ponderado de gramáticos e lexicógrafos, terão conscienciosamente aprovado essa tão bem preparada reforma. Mas o português distraído estaria redondamente enganado.
Já se sabia que o acordo ortográfico foi preparado em cima do joelho, longe do debate público e do escrutínio do povo, dos mestres da Língua e dos especialistas da Gramática. Mas só agora começa a conhecer-se, em detalhe, todo o processo de promoção de um tratado internacional que, embora já esteja a ser aplicado em alguns países (como Portugal), só entrará plenamente em vigor, se algum dia entrar, quando todos os governos lusófonos o assinarem. E ainda falta um…
Em Portugal, no Brasil e em Angola, o acordo suscita enormes polémicas e tem contra si uma parte considerável do mundo académico e literário. Não obstante, governos e parlamentos dos PALOP têm vindo a ratificar consecutivamente o tratado, na ilusão “politicamente correcta” (estranhamente adoptada em Portugal por Executivos de centro-direita) de que ele representa “progresso” e “igualdade”.
A ideia, é certo, nasceu na cabeça de um académico esquerdista, o brasileiro Antônio Houaiss, que contou em Portugal com o providencial auxílio do linguista Malaca Casteleiro. Viajemos, então, no tempo e procuremos a génese de todo o processo, que nas últimas três décadas tem enchido os bolsos a um grupo restrito de autores e editores.
Segundo o testemunho do escritor português Ernesto Rodrigues, professor da Faculdade de Letras de Lisboa, publicado no seu ‘blog’ na internet, “Antônio Houaiss e Malaca Casteleiro dinamizavam, desde 1986, um projecto de acordo ortográfico”. Este fora sugerido, em primeiro lugar, no ano anterior, por Houaiss, que até aí fizera carreira como autor de versões brasileiras de dicionários enciclopédicos e dirigira, havia pouco, um “Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa” (1981).
Consultor de editoras privadas
Quem era Antônio Houaiss? De origem libanesa, nascido no Rio de Janeiro em 1915, Houaiss era docente de Língua Portuguesa e consultor de várias editoras privadas de livros quando a ideia lhe surgiu. Apoiante de Getúlio Vargas (e depois de Leonel Brizola e do Partido Democrático Trabalhista, membro da Internacional Socialista), nunca escondeu as suas ideias políticas.
Estas levá-lo-iam mais tarde ao cargo de ministro da Cultura no governo socialista de Itamar Franco, entre 1992 e 1993, e à direcção do Conselho Nacional de Política Cultural, do Ministério da Cultura (1994-1995). Foi a seguir (1996) presidente da Academia Brasileira de Letras. Jocosamente, o humorista brasileiro Millôr Fernandes referia-se-lhe dizendo: “Houaiss conhece todas as palavras da Língua Portuguesa, ele só não sabe juntá-las”.
Em 1985, Antônio Houaiss era apenas um intelectual de esquerda com uma ambição: compor um dicionário da Língua Portuguesa que ombreasse com o famoso “Dicionário Aurélio”, da autoria de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, que desde a sua primeira edição, em 1975, já vendera até então mais de um milhão de exemplares. Mas Houaiss confrontava-se com uma “pequena” dificuldade técnica: para ultrapassar as marcas de Aurélio, o seu dicionário teria de galgar as fronteiras do Brasil e impor-se em todo o mundo lusófono como obra de referência. E para tanto era preciso “unificar a Língua”…
Membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), onde sucedeu a Álvaro Lins (diplomata “progressista” que nos anos 50 provocara uma crise diplomática entre Brasília e Lisboa ao conceder asilo político a Humberto Delgado na embaixada brasileira em Portugal), Houaiss começou a congeminar um projecto de “unificação ortográfica” logo em 1985, com o auxílio do filólogo Mauro de Salles Villar.
No início de 1986, Houaiss promoveu no Rio de Janeiro os primeiros “Encontros para a Unificação Ortográfica da Língua Portuguesa”, que haveriam de arrastar-se até 1990. O dicionarista obtivera para isso “carta branca da ABL”, segundo referiu José Carlos de Azeredo, professor do Instituto de Letras da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, em entrevista ao jornal digital brasileiro UOL. “O Antônio Houaiss era o único representante brasileiro”, especificou.
Máquina política e comercial
De início, a intelectualidade dos dois lados do Atlântico fez vista grossa à flagrante coincidência entre o autor da ideia de “unificar a Língua” e o potencial autor do primeiro grande dicionário da Língua “unificada”. Só depois, por fugas de informação, a comunidade científica se apercebeu da monstruosidade do propósito. Mas a máquina política e comercial já estava em marcha…
Em 1990, os representantes dos PALOPs são levados a subscrever um primeiro tratado com vista à “uniformização” da ortografia. E Antônio Houaiss e Salles Villar embrenham-se na elaboração da sua obra-prima. De caminho, Houaiss vinha publicando outros livros, de carácter mais partidário, como “O fracasso do conservadorismo”, “Brasil-URSS 40 anos do estabelecimento de relações diplomáticas”, “Socialismo e liberdade” ou “Socialismo – Vida, morte e ressurreição”. Creditava-se, assim, como político, condição que assumiu plenamente ao integrar o governo socialista de Itamar Franco, na sequência do ‘impeachment’ do presidente Collor de Melo.
Por esta altura, tornara-se óbvia a falta de entusiasmo dos intelectuais brasileiros quanto a uma reforma da ortografia. Um primeiro acordo fora assinado, é certo, mas previa-se um longo e difícil caminho até à sua promulgação final no Brasil. Na própria Academia Brasileira de Letras, muitos eram os académicos que se manifestavam contra o projecto. Um deles, o conhecido gramático Evanildo Bechara, afirmava mesmo: “Deus nos livre desta monstruosidade”.
Que fazer? A generalidade dos cientistas opunha-se ao acordo, mas este estava assinado e podia, ainda que informalmente, ser “imposto” através da divulgação massiva de um “novo dicionário” usando as “novas regras”. E se essa divulgação pudesse ser feita pelo próprio Estado, tanto melhor. Foi este o caminho escolhido pelos defensores dessa “nova língua” a que em Portugal logo se pôs a alcunha de “acordês”.
Ministro socialista
Houaiss era agora ministro da Cultura de Itamar Franco. Numa entrevista concedida ao programa televisivo Roda Viva, da TVCultura, em 16 de Novembro de 1992, o dicionarista deixou claro o seu propósito de dinamizar “um instituto que, por iniciativa do Estado, fizesse na área da cultura do livro aquilo que a cultura privada não queria fazer”. E confessou, indo direito ao assunto: “A Fundação de Assistência ao Estudante (FAE) tem uma capacidade de distribuição acima de qualquer distribuidora de livros no Brasil. E ela, a título não oneroso, poderá fazer isso para os editores privados, que terão seu livros circulando pelo Brasil inteiro, com uma diminuição de carga de despesas bem substancial. Essa é a linha que eu estou imaginando poder fazer”.
Durante essa entrevista, o escritor Ivan Ângelo ainda tentou introduzir a questão em que toda a gente pensava mas poucos se atreviam a colocar. “Parece que há grandes grupos da indústria cultural, nos dois países, Brasil e Portugal, interessados no acordo, porque isso fará com que se abra um mercado dos países africanos, para dicionários, fascículos, livros escolares, livros didácticos”, sugeriu o romancista. E perguntou com candura: “O senhor sente ou já sentiu alguma vez a presença dessa indústria cultural no favorecimento, ou no apressamento, ou algum ‘lobby’ para que esse acordo saia o mais breve possível para aumentar os seus negócios internacionais?”.
Mas Houaiss deixou a pergunta sem resposta directa. Em contrapartida, reconheceu que “aspirava”, com o seu “vocabulário ortográfico pan-lusofônico”, chegar a “20% da população, tendencialmente 25, 26, 27%”. E isto só poderia conseguir-se com o auxílio do Estado na distribuição de exemplares pelas escolas e organismos oficiais.
Surpreende a franqueza com que Houaiss confessou, na mesma entrevista: “Eu evidentemente tenho subjacente em mim uma direcção socializante, certas visões de relevo derivam dessa minha própria formação”. E, assim, o autor da ideia da “unificação ortográfica” e autor do primeiro dicionário comercial baseado nessa ideia tornava-se agora, como ministro, o promotor desse mesmo dicionário através dos organismos estatais da sua tutela.
E não era desprezível, o auxílio que a FAE podia prestar aos editores comerciais de dicionários. Criado em 1983, este organismo tinha a seu cargo a aquisição, difusão e distribuição gratuita de livros didácticos destinados aos alunos das redes públicas de ensino, excluindo expressamente da lista as obras “desactualizadas”. Era uma pescadinha de rabo na boca.
O aliado português
Entretanto, Houaiss garantira em Portugal a colaboração de um aliado providencial: o linguista João Malaca Casteleiro. Oriundo da área de Filologia Românica, Casteleiro era desde 1981 professor da Universidade de Lisboa e participara, em representação da Academia das Ciências, no primeiro Encontro para a Unificação Ortográfica da Língua Portuguesa, em 1986.
Preparando as grandes alterações que o acordo ortográfico fazia adivinhar, e enquanto Houaiss trabalhava no Brasil para concluir o seu opus magnum, Malaca Casteleiro lançou-se em Lisboa à tarefa de coordenar um “Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea” patrocinado pela Academia das Ciências, incluindo estrangeirismos, coloquialismos, brasileirismos e africanismos.
A tentativa não lhe correu bem: ao fim de mais de dez anos de trabalho (financiado pela Fundação Gulbenkian e pelo Ministério da Educação), o “Dicionário da Academia” era acolhido pelo público e pela comunidade académica com uma indiferença gelada. Em 2006, aquando do lançamento comercial da obra, pela Editorial Verbo, o próprio editor reconhecia: “o Dicionário tem falhas, tem lacunas e precisa de ser urgentemente revisto”.
Na sequência do malogro, Malaca Casteleiro foi afastado da presidência do Instituto de Lexicologia e Lexicografia da Academia e dedicou-se à elaboração de dicionários de edição comercial, utilizando a “nova ortografia” que ele próprio ajudara a definir e chegara a recomendar oficialmente, em nome da Academia.
Em 2007 solicitou (e obteve) um financiamento público de 70 mil euros para elaborar um “Dicionário Ortográfico e de Pronúncias do Português Europeu”, com a participação de uma empresa privada de edição de livros, a Opifício Limitada. Entretanto, surgira em 2002 como coordenador da versão nacional do “Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa”, que já teve edições pelo Círculo de Leitores e pela Temas & Debates.
Vasco Graça Moura acusa.
Ainda em 2012, o escritor Vasco Graça Moura, recentemente falecido, escrevia (no Diário de Notícias) que “o professor Malaca tem-se especializado em produções de medíocre qualidade, como o famigerado e redutor dicionário da Academia das Ciências, abominável exercício de encolhimento do português contemporâneo”. E Madalena Homem Cardoso, destacada activista anti-acordo ortográfico, escrevia no seu ‘blog’ na internet sobre os dois grandes promotores do “acordês” no Brasil e em Portugal: “O que é que existe em comum entre Malaca Casteleiro e Houaiss? Ambos têm raízes genealógicas fora da cultura de língua portuguesa.
Houaiss foi filho de pais emigrantes libaneses chegados ao Brasil sem saber falar uma palavra de português. Malaca Casteleiro tem a suas raízes genealógicas na ex-Índia portuguesa, onde o português nunca foi língua comum. Para nenhum deles, portanto, o Português é Língua Materna; não o é, pelo menos, com a profundidade/densidade/qualidade que ela tem para a maioria de nós. Isto é importante que se diga, para que se compreenda esta evidente leviandade no delapidar de um património tão rico”.
Entretanto falecera no Brasil (em 1999, com 83 anos) o primeiro e principal promotor do acordo ortográfico, Antônio Houaiss. À data do seu passamento, o acordo era ainda uma incerteza: assinado pelo governo de Brasília, não entrara ainda em vigor e cresciam à sua volta as vozes críticas.
Mas Mauro de Salles Villar prosseguia na elaboração do “Dicionário Houaiss”, certo de que (como veio a suceder) as autoridades brasileiras colaborariam na sua compra e difusão. Prudentemente, Antônio Houaiss criara em 1997 um “Instituto” com o seu nome, em cuja delegação portuguesa passou a pontificar Malaca Casteleiro.
Acontecesse o que acontecesse com o acordo, o projecto de edição comercial mantinha-se, agora no âmbito do “Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia”, com sede no Rio de Janeiro, e da “Sociedade Houaiss Edições Culturais”, sediada em Lisboa. Apesar das designações de sabor científico, trata-se de duas empresas de responsabilidade limitada. O Instituto, no Rio de Janeiro, passou entretanto a editar freneticamente, estando hoje massificados o “Dicionário Houaiss” (concluído em 2001), o “Mini Houaiss”, o “Meu Primeiro Dicionário Houaiss”, o “Dicionário Houaiss de Sinônimos e Antônimos” e uma miríade de outros títulos, como “Gramática Houaiss” e “Escrevendo pela nova ortografia/Como usar as regras do novo acordo ortográfico da língua portuguesa”. O negócio continua.
Golpe e negócio
No final dos anos 90, contudo, havia razões para pensar que o acordo ortográfico corria o risco de “não passar” no Brasil. Muitos escritores, professores e académicos manifestavam reservas, e a própria Academia Brasileira de Letras resistia à sua promulgação. O acordo estava esquecido, e era provável que nunca entrasse em vigor. Foi então que, em 2006, ao tempo da presidência do esquerdista Lula da Silva, antecessor de Dilma Rousseff à frente dos destinos do Brasil, uma reviravolta acabou por impor aos brasileiros, gostassem ou não, a “unificação ortográfica”. Quem o conta é o professor Sérgio de Carvalho Pachá, então lexicógrafo-chefe da Academia Brasileira de Letras (ABL), em entrevista a Sidney Silveira, do Instituto Angelicum de Filosofia.
Respondendo à pergunta “Quem foi a pessoa que promoveu este golpe?”, Pachá revelou: “A Academia elegeu um homem que, por temperamento, gostava de aparecer nos Media, na televisão [Marcos Vinícios Vilaça, presidente da ABL em 2006-2007 e 2010-1011]. Uma das primeiras providências desse senhor foi criar um escritório de divulgação, dirigido por um indivíduo cuja função fosse promover as autoridades da ABL nos Media, através de menções nos jornais e na televisão. Este homem era pago, muito bem pago, para ‘badalar’ a Academia. Um belo dia, este indivíduo ouviu dizer que dormia nas gavetas, havia mais de dez anos, um projecto de ‘unificação’ ortográfica. Este homem não era professor de Português, não era linguista, não era filólogo: era um jornalista [Antônio Carlos Athayde, assessor de Imprensa da ABL]. Ele ouvir dizer [que havia esse projecto] e logo pensou em ‘unificar tudo’. Ele correu para o presidente e disse: ‘presidente, eu tive uma ideia que não vai tirar mais a ABL dos Media. Nós vamos promover a unificação ortográfica’. E o presidente, que não entendia absolutamente nada de ortografia ou de sistemas ortográficos, imediatamente comprou aquela ideia genial e a Academia mais que depressa começou a promover a ‘unificação’ ortográfica”.
Para esta reviravolta muito contribuiu o gramático Evanildo Bechara, que começara por ser um dos mais acérrimos críticos do acordo e que em 2006 mudou repentinamente de opinião e passou a defendê-lo. Só um pouco mais se tarde se percebeu porquê: em breve era publicado o seu livro “O que muda com o novo acordo ortográfico”, vendido aos milhares pela editora brasileira Nova Fronteira…
Conclui Sérgio de Carvalho Pachá: “Eles tinham já o gramático de plantão, o ortógrafo de plantão, que se transformou no grande propagandista da ‘unificação’ que não unifica coisa nenhuma. Para quê chamar outros filólogos, que poderiam introduzir controvérsia? […] A ABL não fez isso com o intuito generoso de unificar as grafias da Língua Portuguesa. Não: foi um golpe de publicidade […]. Foi vender gato por lebre. Foi uma balela desde o começo […], uma fraude”. Não tardou muito que o lexicógrafo-chefe da Academia Brasileira de Letras fosse despedido e Lula da Silva decretasse o uso compulsivo do “novo Português” em todo o Brasil.
Em Portugal, o acordo ortográfico foi introduzido no dia-a-dia da administração pública e do ensino oficial, mas a sua aplicação definitiva e vinculativa só terá efeito a partir do momento em que estiver ratificado por todos os países lusófonos. Falta que Angola o faça, e em Luanda crescem as dúvidas sobre se isso algum dia virá a acontecer. A decana da Faculdade de Letras da Universidade Agostinho Neto e ex-directora executiva do Instituto Internacional de Língua Portuguesa, Amélia Mingas, resumiu desta forma a opinião da comunidade académica do seu país: “o governo angolano é o único que não ratificou [o acordo ortográfico] e eu estou plenamente de acordo com isso, porque a variação que a língua portuguesa sofreu no nosso país não está ali considerada”.
O poder dos negócios e da política parece, até hoje, ter vingado. Mas nem tudo está perdido.