quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Leis dos Conjuntos Comparativos Similares

Autor: Roberto das Neves

Leis dos Conjuntos Comparativos Similares




1ª LEI: Não existe nada que seja absolutamente único.

2ª LEI: Tudo possui Similaridade

Explanação:

As Leis dos Conjuntos Comparativos Similares visam demonstrar que não existe nada que seja absolutamente único.

Tudo aquilo que poderíamos considerar único, na verdade é dependente da existência de similares.

Por exemplo: Você pode afirmar que a digital de seu dedo é única, mas, você não pode afirmar que esta digital seja absolutamente única, pois, para que ela possa existir, ela depende da existência de similares.
Suas mãos possuem 10 dedos, cada dedo possui uma digital, sem contar os dedos dos pés.

Então, esta digital aparentemente única, pertence ao conjunto de digitais contidas em seu corpo.
Este conjunto está dentro do conjunto de todas as digitais humanas.

E este conjunto, está contido dentro do conjunto de todas as digitais existentes, cujos conjuntos que dele fazem parte são: Os conjuntos de: Todas as digitais dos gorilas, todas as digitais dos chimpanzés, todas as digitais dos bonobos, etc.

Você poderia tentar usar um argumento mais abstrato, como por exemplo: O quadro Mona Lisa de Da Vinci é único, mas, mesmo assim:

O quadro, pertence ao conjunto de todas as pinturas existentes.

Poderíamos especificar ainda mais: O quadro Mona Lisa, pertence ao conjunto de todas as pinturas executadas em chapa de madeira, que está contido no conjunto de todas as pinturas de Da Vinci e assim por diante.

Se formos analisar tudo o que é aparentemente único, veremos que na verdade, não é absolutamente único.

Tudo o que existe, está contido dentro de conjuntos de similares, se tudo o que existe, possui similar, chegamos à conclusão que:

“Nada pode existir que seja absolutamente único, uma vez que tudo o que existe pertence e ou, pode ser inserido a um determinado conjunto de similares.”

Autor: Roberto das Neves

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O tempo não existe, ou melhor: O tempo só existe no contexto Biológico/psicológico.

Autor: Roberto das Neves


O tempo não existe, ou melhor: O tempo só existe no contexto Biológico/psicológico.

Einstein disse:

"Para aqueles de nós que acreditam na física, esta separação entre passado, presente e futuro é somente uma ilusão."

- “For those of us who believe in physics, this separation between past, present and future is only an illusion.”
- citado em:  "Proceedings of the series of Seminar-Workshop and Exhibit on Oral and Local History: theme: the centennial goes to the barrios", Volume 2‎ - Página 50, de Gloria Martinez Santos, National Historical Institute (Philippines) - The Institute, 1998

Para Einstein, o tempo não existe de fato, ou melhor, não existe um “Tempo real, ou um tempo absoluto”, como afirmava Newton.

Até os dias de hoje, muitos físicos contestam esta declaração de Einstein, e afirmam taxativamente, que o tempo é algo que, apesar de relativo, possui existência real e não é apenas uma mera ilusão.

Para podermos chegar a uma conclusão que defina qual afirmação é mais correta, necessitamos primeiramente levantar alguns dados de pesquisa para as seguintes perguntas:

O que é tempo? Como surgiu a atual divisão de tempo, o que é metro e como surgiu a sua normatização?

Através do levantamento desses dados, poderemos identificar alguns possíveis problemas que acontecem ao se utilizar o tempo em fórmulas matemáticas, que tentam explicar o funcionamento do nosso universo.

Se o tempo não é padrão, não é absoluto, não é real e não é lógico, ou seja, se o tempo é relativo e dependente, ele não pode ser utilizado em computação matemática para se chegar a algum resultado de padrão lógico.

A questão é que todas as observações sobre o tempo nos levam a conclusão de que ele realmente é relativo, confirmando as teorias de Einstein.

Einstein percebeu que o tempo era relativo, mas não percebeu também, que o tempo em si, a forma como mediamos o tempo, era falho, pois esta medida não tinha um embasamento universal baseado na natureza, mas sim, local, baseado em uma criação artificial e regional de medida de tempo, invalidando dessa forma, a criação de uma matemática realmente coerente, universal e funcional.

E pesquisando mais sobre aquilo que percebemos como tempo, concluímos que nada mais é, do que o efeito ilusório de nossas percepções, que nos propicia a sensação de localização e movimento num espaço tridimensional.

A nossa medida de tempo:

A medida de tempo que nós usamos, foi-nos herdada dos Sumérios, desde longínquos 6.000 anos atrás, que, por motivos religiosos, sentiram a necessidade de marcar o tempo de forma que ela pudesse ser mais divisível e dessa forma, se localizarem em um mundo em constante movimento, tornando assim a vida, algo mais “controlável e localizável”.

Antes dos sumérios, no início de nossa civilização, o tempo era dividido de forma muito mais simples, primeiramente dividíamos o tempo entre: dia e noite, mais tarde, passamos há dividir o dia em: manhã e tarde, e a noite em: anoitecer e madrugada, e esta divisão foi mais ou menos satisfatória por milhares de anos, até a chegada dos sumérios.

Os Sumérios acreditavam na existência de alguns números mágicos e, portanto, sagrados. Destes, destacava-se o número 60 que era usado para designar o deus pai de todos os outros deuses, o deus: AN (ANU), o outro número sagrado para os sumérios, era o número 12 e representava a família de Anu, o panteão principal da religião suméria, formado por Anu, pela sua esposa, pelos seus filhos, esposas dos seus filhos e netos, e que estavam acima e comandavam os demais deuses do panteão geral sumério.

Para homenagear estes deuses principais, os sumérios então, dividiram o dia e a noite em doze ciclos cada, cada ciclo representava um dos doze deuses principais, sendo que cada ciclo era dividido em sessenta subciclos e cada subciclo, era subdividido em sessenta miniciclos, indicando assim, que cada membro do panteão de doze era fruto e possuía em si mesmo, a semente de ANU.

Uma vez que esta divisão de tempo era muito satisfatória e resolvia a questão da divisão do tempo de forma criativa, ela passou a ser usada também pelos povos que faziam fronteira com os sumérios, e com o passar dos anos, se disseminou por todo o mundo antigo, mas, sem o caráter religioso em que estava embasado, e chegou até nós, sem modificações, aos dias de hoje.

Mas, a questão que se coloca, é que a divisão do tempo em si, só existe como fator psicológico. Sentimos a necessidade de criar uma medida artificial, ao qual damos o nome de “Tempo”, para podermos nos localizar num ambiente tridimensional dotado de movimento.

E esta medida de tempo, é ainda muito mais relativa do que Einstein supunha, pois ela nasce de um fator biológico, que traduzimos como algo de origem natural, mas na verdade, sendo algo de origem psicológica e acreditamos ilusoriamente ser ela, algo de fato, real!

Podemos dizer poeticamente que: “O universo “não utiliza escalas de tempo para funcionar”, o universo “funciona” utilizando outros mecanismos matemáticos muito mais precisos”.

Mas esses mecanismos precisam ser traduzidos em uma linguagem não matemática para que possamos entender o seu funcionamento, a essa linguagem, damos o nome de “tempo”.

A Ilusão psicológica do tempo:

Cada ser vivo é dotado do que poderíamos classificar como: um “relógio biológico”, que regula o funcionamento e duração de todo o organismo.

Esse “relógio”, na verdade, não é baseado em “tempo”, mas nós inconscientemente o traduzimos como sendo algo temporal.

E cada espécie de ser vivo, tem uma “regulagem diferente de tempo biológico”, que dita o seu nascimento, amadurecimento e morte.

Esta “regulagem” faz com que cada espécie sinta a “passagem do tempo”, de uma forma diferente.
Vamos usar como parâmetro de explicação, o fluxo de vida de um ser humano e compara-lo com o ciclo de vida de duas outras espécies diferentes.

Uma delas, de ciclo de vida curto e outra, de ciclo de vida longo, tendo por base o ciclo de vida humano que é em torno de 80 anos.

Tomemos por exemplo, o ciclo de vida de uma espécie de mosca doméstica que, entre seu nascimento, amadurecimento, procriação e morte, têm seu “relógio biológico” regulado para funcionar em apenas um dia de existência, (esta mosca, tem um ciclo de vida de mais ou menos 26 horas).

Para essa mosca, a percepção de tempo é totalmente diferente da percepção de tempo de um ser humano.
Para ela, ao fim de sua vida, ela “sentirá”, que viveu tanto quanto um homem que viveu 80 anos.
A percepção de tempo da mosca, regulado pelo seu relógio biológico, flui de forma muito mais lenta, do que a percepção de tempo do relógio biológico de um ser humano.

Agora, tomemos como exemplo uma espécie que vive muito mais tempo que o ser humano:

O molusco Arctica Islândica, vive em média, 400 anos, mais que o quadruplo da vida de um ser humano.
A percepção de tempo desta espécie, também flui de forma diferente da percepção do homem ou da mosca.
Para ela, a percepção de seu ciclo de vida, entre nascimento amadurecimento, procriação e morte, durará tanto quanto a de um ser humano.
Isso acontece porque, para ela, o tempo flui mais rápido, pois foi regulado por seu relógio biológico, de forma diferente da de um ser humano.

Einstein estava correto ao afirmar que o tempo é relativo, mas não percebeu a dimensão desse relativismo.
O tempo flui de forma diferente para cada espécie de ser vivo, pois cada espécie tem uma regulagem biológica diferente, aperfeiçoada pela evolução, mudando a sua percepção psicológica de passagem do tempo.
Então, se o tempo é relativo e não existe de fato, ele não pode ser usado como dado de computação em uma fórmula matemática.

Mas se assim o é, como podemos calcular os eventos que acontecem à nossa volta?
Que mecanismos computacionais matemáticos precisos podem ser usados para medir os eventos que acontecem na natureza?

Antes de solucionar esta questão, é preciso apresentar outro problema, que é o sistema de medidas que usamos para calcular distâncias e apresentar uma solução que possa ser usada de forma eficiente nos dados computacionais.
Geralmente, nos vangloriamos sobre a nossa matemática, dizemos que ela é uma linguagem universal, ou seja, qualquer ser inteligente não humano vivendo em qualquer planeta do universo poderá traduzir e entender uma fórmula matemática criada por seres humanos.

Já vimos que isso não é correto, uma vez que em nossas fórmulas, usamos o conceito artificial e impreciso de tempo, mas o buraco é ainda mais embaixo...

Vamos agora, fazer um experimento mental:

Vamos imaginar que um ser de outro planeta, viajando em uma espaçonave das gerações, que percorreu uma distância enorme, consiga chegar até o nosso planeta.
Ele aprende uma de nossas línguas e começa a conversar com um físico, e este físico lhe diz o seguinte: “A luz viaja a uma velocidade de 3000.0000 km por segundo.”.

O ser de outro planeta, possivelmente irá olhar para o físico, com uma “cara de pastel” e lhe responderá: “Eu não entendi absolutamente nada do que você disse...”.

Isso irá acontecer, porque este ser é descendente de seres que nasceram em um planeta que pode ser menor ou maior do que o nosso, esse planeta pode girar em torno de sua estrela natal, com uma órbita maior ou menor do que a nossa, e este planeta poderá girar em torno de si mesmo, mais vagarosamente ou mais rapidamente do que o nosso.

Para este ser, medidas como velocidade, distância e tempo, serão completamente diferentes das nossas medidas.

Outro problema, é que, possivelmente, a civilização deste viajante que conseguiu desenvolver viagens espaciais para outros sistemas estelares, com certeza terá desenvolvido um sistema de medidas que seja universal, baseado em eventos naturais, e não em eventos artificiais como acontece conosco.

Já vimos que a nossa medida de tempo é artificial, pois o tempo é relativo e por esse motivo é não computável, agora, lhes apresento o Metro, outra medida artificial e não baseada em eventos universais:
O metro (símbolo: m) é uma unidade de medida de comprimento que tem como base a padronização das dimensões do planeta Terra, integradas ao sistema numérico decimal, ou seja, para se encontrar a medida básica de “um metro”, é preciso fracionar os 90º correspondentes ao quadrante de um meridiano terrestre, em 10.000.000 de partes iguais, e uma delas, terá o mesmo comprimento de um metro, no entanto, por motivos de mais precisão, já que a terra não poderia ser uma esfera perfeita, o metro padrão ficaria aferido pelos “institutos de pesos e medidas" como sendo: "o mesmo comprimento, equivalente a 1 metro, é o espaço percorrido pela luz no vácuo, durante o intervalo de tempo correspondente à 1/299 792 458 segundo" (unidade de base ratificada pela 17.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas em 1983).

Começou a sentir o drama?

Agora, façamos outro experimento mental, usando a medida “metro”:

Vamos imaginar uma mesa com 1 metro de comprimento.
Agora, pegamos esse metro e o dividimos em 100 centímetros.
Agora, pegamos um, desses cem centímetros, e o dividimos em 10 milímetros.
Agora, peguemos um, desses milímetros, e o dividimos em 10 partes iguais.
Pegue uma dessas novas partes e a divida em dez...

Se você continuar dividindo cada uma nova parte, em dez partes iguais, você irá passar a sua vida inteira fazendo divisões e nunca chegará ao fim, se você tivesse uma vida eterna, você passaria essa vida fazendo esta divisão eternamente.

Só pra te deixar mais maluquinho, faça o mesmo experimento usando a nossa medida de “tempo.”.

Pegue 1 hora e a divida em 60 minutos.
Pegue um minuto e divida em 60 segundos.
Pegue 1 segundo e divida em 60 partes.
Pegue uma dessas novas partes e divida em 60 novas partes...

Novamente, você vai ficar o resto da sua vida fazendo divisões no tempo e elas nunca chegarão ao fim.
Por que isso acontece?
Isso acontece porque nossas medidas de tempo, velocidade e distância são artificiais e não baseadas em eventos naturais.

Então, se usamos medidas artificiais regionais e imprecisas, e não: naturais, universais e precisas, como base computacional em nossas equações, como podemos afirmar que nossa matemática é uma linguagem universal?

Não podemos, simples assim...


Quais seriam as soluções para utilizarmos medidas confiáveis, elas existem?

Sim, existem!

O primeiro passo é descobrir qual é a menor partícula existente em nosso universo.

No caso hoje, sabe-se que a menor partícula existente é o Fóton.

Se descobrirmos qual é a sua massa correta, poderemos, a partir dessa massa, calcular o seu diâmetro, e dessa medição, classifica-la como a menor fração de medida existente, pois, não existe nada menor do que ela, e assim, criar uma escala de medida precisa, onde o fóton seria a menor medida escalar existente.

Mas Einstein não disse que: ”O fóton não possui massa.”?

Hoje, vários físicos tem contestado essa afirmação e estão em busca da confirmação de suas suspeitas, o fóton tem massa, apesar de ser quase nula e irrisória, mas, possivelmente possui massa, sim.
Aguardemos essa confirmação ou o descarte da mesma.

Se o fóton realmente não possuir massa, poderemos usar como referência, o neutrino, este, já está confirmado que possui massa e possui também rotação em torno de seu próprio eixo e, por enquanto, é a menor partícula existente a possuir massa e rotação comprovadas.

Independente sobre qual dos dois for, fóton ou neutrino, toda partícula possui um movimento de rotação, toda partícula gira ao redor de seu próprio eixo, se o fóton ou o neutrino, é a menor partícula, sua rotação é a menor rotação que existe, calculando-se a rotação em seu próprio eixo, poderemos usar esse resultado, como sendo: A menor fração de tempo existente, e daí, usa-la como referência para uma escala de tempo precisa.

Mas, fique atento ao seguinte detalhe:
Esta escala de tempo apesar de ser precisa, mesmo assim, não poderia ser usada em equações matemáticas, ela só poderia ser usada depois, para “traduzir essas equações”, em uma linguagem que possa ser:
“Compreensível para nós, meros mortais, que não temos a formação acadêmica necessária, para deduzirmos equações matemáticas puras e também, por necessitarmos de uma medida de tempo artificial que satisfaça nossa dependência psicológica, de nos localizarmos em um universo tridimensional em movimento.”

Uma civilização que tenha conseguido desenvolver viagens interplanetárias, possivelmente chegará à mesma solução e usará essa escala de tempo artificial, mas precisa, e a medida de massa natural, também precisa, para se localizar em um espaço tridimensional em movimento, para navegar entre as estrelas, pois essa seria então, uma verdadeira linguagem matemática universal confiável.

E pra finalizar, se você um dia se encontrar com um E.T., lembre-se, não suponha que um extraterrestre tenha a mesma noção de ano, que a sua, pois o nosso ano é baseado no movimento de nosso planeta ao longo de uma órbita completa em torno de nossa estrela, e só serve de referência para nós, e não para ele, então nunca diga: “Seu planeta está a X anos luz de distância do nosso.”.

Complicado, né?

Mais complicado ainda é saber que depois de você ler tudo isso, eu lhe falar que: Não existem seres de outros planetas, planeta é uma palavra grega que significa: "estrelas vagabundas errantes", não. a TERRA não é um planeta, a TERRA é um Domínio que nos pertence,  e  foi criado pelo ETERNO, não existem galáxias, estamos completamente sós. Somente em nossas mentes, podemos criar outros mundos e outras civilizações, são apenas fantasias e nada mais.

Tenham bons sonhos...



segunda-feira, 18 de julho de 2011

Conceitos ultrapassados ou errados, dão nisso!


Autor: Roberto das Neves

Esta semana, eu iria publicar um novo artigo, mas, como recebi uma pesada crítica em relação ao meu artigo: “Como funciona o estudo da Física, hoje”, resolvi então, publicar a critica do visitante denominado “koga”, e logo abaixo do texto dele, publico a minha defesa em relação ao meu texto.
Então, vamos lá:

Texto do visitante koga:

Caro Gilgamesh, sua postagem no blog apresenta muitos erros e impropriedades tanto históricos quanto científicos. Erros demais para citar de uma vez, é necessário corrigir praticamente cada linha do texto, por isso resolvi intervir. Ao divulgar ciência, tome cuidado, pois má divulgação pode ser mais danoso que nenhuma divulgação!


Tomando um ponto central que foi abordado para começar: o que é energia e o que é matéria?
A primeira coisa que temos que saber é que essas duas palavras não designam objetos físicos, mas propriedades. Pense, por exemplo, em cor. A cor não é um objeto é uma propriedade, desse modo é impróprio dizer que existe o azul ou o verde, podemos dizer que existem bolas azuis e folhas verdes. Do mesmo modo é impróprio agregar a uma propriedade de um objeto outras propriedades do objeto. Por exemplo, tabuleiro de xadrez possui regiões brancas e pretas, mas é impróprio dizer que o preto e o branco estão em lugares diferentes, pois localização é uma propriedade de objetos e não de cores.

Com isso em mente, já podemos apontar alguns erros cometidos em seu texto e na discussão subsequente e também evitar novos caminhos errados. Matéria e energia não "formam" nada, elas são propriedades de sistemas físicos e não objetos com existência independente. Erros comuns ligados a esse são considerar que existe "energia pura" e confundir matéria com objeto físico. Outra impropriedade comum é considerar que matéria pode ser "decomposta" (seja lá o que isso signifique no contexto) em energia ou que matéria é "energia condensada" (idem ao outro par de parênteses).

Prosseguindo, poderíamos definir de forma precisa o que é energia e o que é matéria. Infelizmente isso não é tão fácil. Esses são dois conceitos fundamentais para a física e como tal não possuem uma definição completamente clara, coerente e que não dependa de argumentos circulares.

A matéria pode ser mais fácil de se definir: é a propriedade do sistema que mede sua quantidade de inércia. Em outras palavras, a matéria é a massa inercial de um sistema que é definida pela segunda Lei de Newton:
m = F/a
A expressão acima define massa como a constante de proporcionalidade entre a aceleração que um corpo sofre e a força nele aplicada. O problema dessa definição  primeira vista clara, é que ela depende de conceitos como inércia, aceleração, força etc, porém ela parece ser intuitiva por lidar com conceitos que experimentamos usualmente.

A energia é mais complicado de se definir. Acho que a única definição clara é que ela é uma quantidade escalar que é conservada em qualquer transformação que um sistema possa sofrer e tem dimensão de Joules (kg*m²/s²). Um sistema pode evoluir de inúmeras formas o que reflete nas inúmeras formas que a energia pode assumir.

O próximo passo, talvez seja entender o que de fato E=m*c² significa, mas isso seria meio longo, então deixo para próxima postagem!


Agora, vamos à minha defesa em relação ao texto supracitado:

Primeiramente koga, vamos tratar sobre a cor, uma vez que você a utiliza, como demonstração para estabelecer os parâmetros sobre o que seriam: objeto e propriedade e, com esses parâmetros, enunciar que energia e matéria (massa), são propriedades e não objetos.

Você afirmou que a cor é uma propriedade do objeto.

E citou como exemplo: bolas azuis, e afirmou que a cor azul é uma propriedade desses objetos.

Vamos usar como exemplo, a seguinte frase: “a bola azul está no canto direito.”

Segundo você, não se pode dizer que: “A cor azul está no canto direito”, pois, a cor azul é apenas uma propriedade da bola, conforme você afirmou. 

Mas, o que é um objeto colorido, no caso, a bola de cor azul?

É um objeto que absorve a luz e reflete somente uma das faixas que compõe a luz, no caso, reflete a faixa azul da energia.

Você definiu que a cor é uma propriedade do objeto bola, mas essa definição está completamente errada.
Independentemente de a bola estar ou não no canto direito, a luz, com todas as suas faixas, inclusive a azul, estará lá, iluminando aquele canto, continuará existindo de forma independente, a bola, é apenas um agente de interferência na energia, e, essa interferência é que é, uma de suas propriedades, e não, a cor. 

Se você colocar uma bola azul dentro de um ambiente onde há a total ausência de luz, a bola não terá cor, se ela não tem cor, a cor não é uma propriedade da bola. 

Percebemos então, quais são algumas das reais propriedades da bola azul em relação à luz: interferência, absorção e reflexão. 

Posso afirmar então, que a cor não é uma propriedade do objeto bola, mas sim, que a cor é o resultado da interferência de um objeto sobre outro objeto, no caso, a bola sobre a energia.

Podemos definir com exatidão, a relação desses dois objetos que interagem entre si: qual é o grau dessa interação, qual é o grau dessa interferência, qual é o grau dessa absorção, qual é o grau dessa reflexão, qual a localização dessa relação no tempo e no espaço, etc. 

Por isso, também, a sua afirmação de que não podemos dar uma localização para a cor, ao citar como exemplo, um tabuleiro de xadrez, está equivocada. Nós podemos localizar as cores brancas e pretas, pois a cor, como eu já expliquei, nada mais é, do que, o resultado do grau de interferência de um objeto sobre outro objeto, no tempo e no espaço.

Uma vez estabelecido que o seu conceito sobre cor esteja absolutamente equivocado, posso colocar em dúvida e estabelecer também, que o seu conceito de que energia e matéria, sejam propriedades e não objetos físicos, também é totalmente equivocado.

Você disse: “poderíamos definir de forma precisa o que é energia e o que é matéria. Infelizmente isso não é tão fácil. Esses são dois conceitos fundamentais para a física e como tal não possuem uma definição completamente clara, coerente e que não dependa de argumentos circulares.”

Primeiramente, eu consegui demonstrar, sem a necessidade do uso de fórmulas, que aquilo que você entende por propriedade de um objeto físico, (no caso específico, a cor) não é bem aquilo que você afirmou, as propriedades da matéria física existem, mas existem também, interferências de matéria sobre a energia, interferências da matéria em relação à outra matéria, e existem interferências entre energia e energia, que são tomadas erradamente como propriedades, sem serem de fato propriedades.

Você deve ter percebido que, no parágrafo acima, eu classifiquei a energia como um objeto físico, e tenho meus motivos para tal.

Prosseguindo, você afirmou que os conceitos em relação à energia e a matéria: “são dois conceitos fundamentais para a física e como tal não possuem uma definição completamente clara, coerente e que não dependa de argumentos circulares.”

Bem, não é por aí, você deve ter ficado dormindo em algumas aulas...

Vamos então, partir do princípio.

O termo “massa”, em física, foi cunhado por Newton, e Newton disse que: “Massa é quantidade de matéria”.

Einstein, com sua fórmula E=M.c2, preconizou que energia e massa, são a mesma coisa.

Então, a energia e a matéria, são a mesma coisa?

Foi a essa conclusão que chegaram um grupo de físicos, na década de 60 ao formularem a chamada “teoria Padrão” 

Pela teoria Padrão, a matéria nada mais é do que energia "congelada".

Segundo essa teoria:
“O proto-universo em seus primórdios foi submetido a uma condição de expansão.  Essa expansão promoveu uma queda de temperatura. Com a queda de temperatura, uma parte da energia contida no universo “congelou" dando lugar à matéria.”

Bom, o que é esse tal “congelamento”, afinal?

Até o momento do chamado: Big Bang, o universo não existia, o que existia era uma pequena região, onde todo o material energético (partículas) que originaria o universo (prótons, fótons, nêutrons, elétrons, quarks, neutrinos, etc, etc, etc, (lembra das pecinhas de polly?) estavam digamos “espremidas”.

Por causa das fortes temperaturas, da forte força gravitacional, que existiam devido à extrema concentração de todo esse material energético em um único ponto, essa energia livre, essas partículas, não conseguiam se “montar” em átomos.

Então, quando ocorre a expansão desse ponto concentrado, (expansão essa que ainda não se conseguiu explicar a causa), todo esse material é ejetado, formando o proto-universo, e à medida que se expande, cria o seu próprio espaço, com essa expansão, a alta temperatura das partículas cai, permitindo que parte dessas partículas comece a se montar, formando os primeiros átomos (os mais simples) como, por exemplo, hidrogênio.

Esses átomos então, se concentram, por causa da força da gravidade, formando as primeiras estrelas gigantes, que, por causa de seu gigantesco tamanho, tem uma vida curta.

Dentro dessas estrelas, os átomos de hidrogênio, são “transmutados” em outros tipos de átomos, um pouco mais complexos, e pequenas quantidades desses novos átomos são então, ejetados para fora das estrelas.

Quando essas estrelas chegam ao final de sua curta vida, elas explodem, pois, começaram,à partir da criação de átomos de silício, (que é o último material que a estrela forma por fusão espontânea), a criar átomos de ferro, mas, para a estrela continuar a fusão, transmutando o ferro em outro material, seria necessário absorver energia, em vez de liberar energia, nesse momento, a estrela colapsa e explode.

Quando ela explode, ocorre uma super nova, ejetando todo o material para o espaço, esse material ejetado se junta, formando moléculas, que darão origem aos primeiros planetas, e os átomos mais simples se juntarão, dando origem a novas estrelas de menor porte, e temos então, o universo que conhecemos.
Vamos ver agora, outras propriedades da energia.

Planck postulou que a energia não se propaga de forma contínua, mas sim, através de quantidades pequenas, mas finitas, que denominou de quantum.
Ora, então podemos afirmar que o quantum, é uma propriedade da energia.

Podemos afirmar também, que o calor, é uma das propriedades da energia, ou seja, sem energia, não existe calor.

Então, se podemos apontar as propriedades da energia, ela também é objeto, e não uma propriedade.
E, como diz a teoria Padrão, (e, não fui eu que a criei) a energia e a matéria são de fato, a mesma coisa, ou, trocando em miúdos, a energia e a matéria são formadas por partículas, partículas são objetos físicos, que se encontram, em dois estados diferentes, no caso da energia, estão em movimento e, no caso da matéria, estão em movimento estacionário. 

Então, caro koga, além de apontar o seu erro conceitual referente à cor, também apontei, os seus erros conceituais, ao afirmar que energia e matéria são propriedades e não objetos.

Se, energia e matéria são dois conceitos fundamentais da física, elas precisam sim, possuir uma definição completamente clara.

Mas, “péra” aí! Essa definição já foi dada pela teoria Padrão, tá lembrado dela?

Então, como você pode afirmar que matéria e energia são dois conceitos difíceis de entender e que não existe um consenso entre os físicos sobre o assunto?

Os conceitos são bem claros e eu te demonstrei!
Ou você dormiu nas aulas, ou você ou a escola em que você estudou, parou no tempo na década de 1950, e não acompanhou o desenvolvimento da física, ou então, você é um daqueles físicos teóricos xiitas que, ao abraçarem a física quântica de modo tão religioso, deixaram de lado o mundo real e passaram a viver em um mundo lúdico, com portas e janelas fechadas para a realidade. Onde viagens na maionese são “comprovadas” pela criação de fórmulas matemáticas. Para esses físicos, fórmulas matemáticas é que são reais e a realidade que vemos e sentimos para eles, não existe.

Fórmulas matemáticas criadas, dizem aquilo que nós queremos que digam e não necessariamente, dizem a verdade.

Então fica a questão, devemos acreditar na física viagem na maionese inaugurada por bohr e seus cupinchas, ou temos o dever de buscar outras alternativas mais concatenadas com a realidade?

Eu opto pela segunda!

Agora koga, falarei sobre o que você considera erros históricos.

Minha intenção ao escrever o texto, jamais foi que ele fosse uma cópia histórica fiel dos eventos ocorridos, pois tal coisa, já se encontra escrita em centenas de livros sobre a história da ciência. 

O que você chama de erros históricos, eu encaro como licença poética, para explicar de forma bem humorada e curta, no que se transformou o estudo da física, baseado no que Einstein já havia preconizado sobre os físicos, se adotassem sem ressalvas, a interpretação de Copenhagen, ocorrida na convenção de Solvey, em 1927.




terça-feira, 12 de julho de 2011

E, havia uma pedra no meio do caminho!

Autor: Roberto das Neves
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O paleolítico foi um período histórico, onde o ser humano fez as suas primeiras descobertas e percebeu entre outras coisas, como usar pedras, para aumentar as suas chances de sobrevivência.


Um período onde o homem aprendeu por meio de erros e acertos, como utilizar a pedra em seu benefício próprio.


Este homem ficou mais conhecido como homem das cavernas, pois os achados arqueológicos mais importantes sobre ele, foram encontrados dentro de cavernas ou falhas superficiais de rochas, que estes homens utilizavam para se abrigar.

Hoje, sabe-se bem mais sobre o assunto de suas moradias, uma vez que, os arqueólogos descobriram que apenas uma pequena parte desses homens, tinha acesso a cavernas, pois a grande maioria delas já era habitada por animais, como por exemplo, grandes ursos, ou, já eram habitadas por outros grupos humanos.

A busca por abrigo desencadeou no homem, a necessidade de obter uma forma criativa para proteger a sua família, e a pedra, que à longa data era utilizada como ferramenta, passou a ter outra utilização.

A pedra foi a primeira ferramenta utilizada pelo homem, inicialmente, ele usou pedras lascadas naturalmente, pois percebeu que as lascas possuíam corte, eram afiadas e com isso, ele poderia mais facilmente, cortar a carne de sua caça e dar forma às peles de animais.

Como não havia um número muito grande de pedras lascadas naturalmente à disposição, e o corte das lascas se desgastava com rapidez, o homem, em sua infinita criatividade, percebeu que ele mesmo poderia dar forma a uma pedra, usando pedras mais resistentes para provocar lascas em pedras menos resistentes.


Foram muitos anos aprimorando essa técnica, e com isso, o homem pôde criar várias ferramentas, como: facas, machados de pedra, pontas de lança, potes e panelas, e, mais tardiamente, pontas de flechas.

Com esse conhecimento sobre pedras, passado de geração à geração ao longo de centenas de anos, o homem percebeu, ao observar montes de pedras acumuladas naturalmente, que poderia tirar proveito desse tipo de formação natural, para criar abrigos.

O homem descobriu que poderia utilizar pedras que tinham dois lados achatados, e criar paredes, e assim, utilizá-las para construir abrigos, uma vez que não existiam muitas cavernas disponíveis.


Os indícios arqueológicos indicam que o homem, começou a montar paredes de pedras achatadas, de forma a montar um cômodo de formato circular, que depois era coberto com folhagens para abrigá-lo do tempo.

Como não haviam pedras achatadas de forma natural em grande número, mais uma vez a criatividade humana se fez presente.

Usando as técnicas centenárias para dar formato a pequenas pedras, o homem aprimorou mais ainda esta técnica e passou a lascar as pedras maiores, para torná-las achatadas em dois lados, e assim, obter o material necessário para construir seus abrigos.


Com o tempo, o homem aprimorou cada vez mais essa técnica e passou a lascar a pedra não somente dos lados de cima e de baixo, mas também, de vários lados, formando blocos mais ou menos retilíneos, dando-lhe não só um aspecto mais estético, mas principalmente, criando um material que poderia ser empilhado mais alto e através de encaixes quase perfeitos, erguer paredes muito mais sólidas e resistentes.

O homem aprendeu a usar a pedra por centenas de anos, até praticamente alcançar a perfeição no manuseio desse material, dando-lhe várias formas e tamanhos, para criar obras que hoje achamos inacreditáveis.

Achamos inacreditáveis, porque não conseguimos perceber e conceber o conceito do acúmulo de conhecimento ao longo de centenas de gerações, que foi necessário para os homens desenvolverem as técnicas para dominar este ofício.


Hoje, olhamos para uma pirâmide e muitos não conseguem acreditar que isso foi obra, pura e simplesmente, do gênio criativo humano e de mais ninguém, mais ninguém!

E, por causa dessa falta de percepção do acumulo de conhecimento por gerações, alguns ignorantes, criam as teorias mais loucas e idiotas, para "explicar", que tais obras não foram feitas pelos homens, mas por extraterrestres, ou então, afirmam com louca convicção que, se não foram erguidas pelos extraterrestres, foram construídas pelos homens, a mando deles.

Parvos idiotas que não acreditam em sua própria capacidade.

Esses mesmos incompetentes, afirmam que estruturas piramidais, são encontradas em todas as civilizações, apontando que isso seria  um indício da visita de extra-terrestres que influenciaram todos esses povos, ou, indício de uma civilização muito antiga, que disseminou esse conhecimento, pois foi ensinada pelos E.T.s a criarem esses tipos de estruturas.

Ora, pergunte para qualquer engenheiro civil  qual é o tipo de construção sólida, construída à partir de pedras, mais fácil de ser construída.

A resposta é: Construções piramidais.

É ridículo afirmar que extra-terrestres, viajaram milhões de anos luz, para ensinar a humanidade a empilhar pedras.

Segundo os defensores da “teoria” dos deuses astronautas, (grafei o teoria, pois não se trata de teoria, mas sim, hipótese), nós não teríamos hoje, a tecnologia necessária para construir uma pirâmide tal qual a de Quéops, que tem 146,60 metros de altura...

Ah, tá, mas, temos tecnologia para construir um prédio de 828 metros de altura em Dubai...

E pergunto eu, por que motivo, teríamos a necessidade de construir uma pirâmide hoje?


Construir uma pirâmide hoje, seria um total gasto de recursos, material e mão de obra, para levantar um projeto que não tem utilidade alguma...

Outra afirmação absurda, é que devemos a invenção da escrita ao alienígenas.

Esses alienígenas deviam então, ser muito burrinhos, para possuir sistemas de escrita tão atrasados e complicados.

Pergunto: Os alienígenas dotados de grande conhecimento cultural e tecnológico, não conseguiram criar um sistema mais lógico, simples e racional de escrita?

E eles não tinham nem mesmo um conceito matemático tão simples, quanto o numeral zero para nos ensinar?

Foi preciso nascer um humano na Índia, por volta do ano 628 d.c., para criar o conceito e o símbolo do Zero.

E, assim caminha a humanidade!

Abaixo, um vídeo com mais de três horas de duração onde todas as "teorias" sobre visitas de aliens são exaustivamente confrontadas e esclarecidas:



Para quem não sabe inglês, abaixo, versão com legendas do filme com mais de 3 horas de duração, detonando as teorias sobre e.t.s nos visitando no passado:

http://www.youtube.com/watch?list=PL-uGNMBPCPls2cLPc1kDi6KgzsNq56xRY&v=gY-gcZxSV4Q&feature=player_embedded