Muitos filósofos afirmam que se pode chegar a uma resposta
correta, para explicar um fenômeno, através da lógica pura e da razão, este é
um conceito básico oriundo dos primórdios da filosofia, mas, será mesmo que
podemos obter respostas satisfatórias usando apenas a lógica pura e a razão?
A resposta é um sonoro: NÃO!
Irei citar dois fenômenos do cotidiano, cujos resultados são
puramente baseados nos resultados da lógica observacional e da razão, ou seja,
ao se observar um fenômeno, nós tiramos conclusões lógicas para explicar “satisfatoriamente”
este fenômeno, apesar do resultado observacional estar aparentemente correto,
pois se basearam na lógica e na razão, sua resposta, está baseada em
comprovações incorretas, pois somos iludidos por aquilo que observamos.
Através do raciocínio lógico e da razão, podemos apresentar provas
de que o sol gira em torno da terra, para isso, basta observarmos o percurso do
sol ao longo do dia: O sol nasce do lado leste do horizonte e leva doze horas
para se por do lado oeste do horizonte, e observamos que esse movimento do sol
forma um arco, logo, sabendo que o período noturno também possui doze horas, se
imaginarmos o arco do movimento do sol se completando no período noturno,
chegamos à conclusão que o sol forma um círculo completo em torno da terra,
logo: através das conclusões lógicas baseadas na observação, obtemos provas de
que: O sol gira em torno da terra.
Usando a lógica e a razão, podemos também, provar que a
terra é imóvel e não gira em torno de seu próprio eixo.
Para provar isso, faremos o seguinte experimento: Subamos em
um prédio de duzentos andares, no topo do prédio, posicionamos uma bola de
ferro de cinco quilos e a deixamos cair em queda livre até o chão.
Iremos observar que a bola, ao cair, segue uma trajetória
totalmente paralela ao prédio.
Conclusão lógica: Se a terra tivesse movimento, a bola
seguiria uma trajetória perpendicular ao prédio, e não uma trajetória paralela,
pois o prédio está fixo na terra e se movimentaria juntamente com a terra, a
bola, por estar em queda livre, não estaria presa a terra, sendo que seu
movimento corresponderia ao movimento da terra, efetuando uma trajetória de
queda, perpendicular ao prédio.
Estes são apenas dois singelos exemplos de como, usando a
lógica e a razão, podemos chegar a conclusões totalmente erradas para validar
uma teoria.
Foi preciso aparecer um sujeito, chamado Galileu Galilei,
para provar que tais resultados baseados puramente na lógica e na razão,
estavam errados e não poderíamos afirmar muitas das conclusões filosóficas,
como verdades absolutas.
Infelizmente, até hoje, muitos filósofos não entenderam os
argumentos de Galileu, e continuaram a desenvolver teorias, cujas conclusões
são baseadas somente na lógica e na razão, sem se preocupar em desenvolver
teorias verdadeiramente falseáveis, teorias que podem ser postas à prova, pois continuaram
a acreditar piamente que a lógica e a razão, são parâmetros plenamente confiáveis
e que resultam em respostas verdadeiras e inquestionáveis.
A obra de Galileu Galilei deveria ser a primeira matéria a
ser apresentada nos cursos de filosofia, para, a partir daí, ser usada como balizadora
para estudar os trabalhos dos filósofos, e tendo por base os parâmetros de
Galileu, analisar as teorias filosóficas e se chegar a conclusões sobre a real
validade de tais afirmações filosóficas baseadas apenas na lógica e na razão.
Spock, você muitas vezes estava errado, pois sempre se
baseava em conclusões puramente lógicas e a lógica nem sempre é confiável...
Você já deve ter ouvido a ladainha de Marx que prega que o
mundo só seria justo, se não houvesse divisão de classes, não é mesmo?
O que seria isso, trocando em miúdos?
A divisão de classes é uma forma de se classificar grupos de
pessoas, pela quantidade de dinheiro que cada uma delas ganha, ao longo de um
determinado período de tempo.
Aqui no Brasil, estes grupos estão divididos em classes: A1, A2, B1, B2, C1, C2, D, E, sendo que: a
classe E, refere-se ao grupo de pessoas
que menos recursos tem, para disponibilizar a sua sobrevivência, e o Grupo A, é
o grupo que mais recursos possui para disponibilizar a sua sobrevivência.
Segundo os últimos dados da ABEP:
A ABEP – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa
utiliza a classificação para as classes sociais para a Renda Total Familiar
(por mês), considerando uma família de quatro pessoas.
Em A1 com renda familiar acima de R$ 38.933,88, A2 com renda
até R$ 38.933,88, B1 com renda de até R$ 26.254,92, B2 com renda familiar até
13.917,44, C1 com renda familiar até R$ 8.050,68, C2 com renda de até 4.778,12,
D renda de até 2.905,04 e a classe E com renda de até 1.939,88.
Somente 1% da população brasileira pertence à classe A1, 4%
pertencem à classe A2, temos 24% de brasileiros na classe social B, na Classe C
temos 43% dos brasileiros, que seria a chamada “classe média”, e por fim temos
25% de pessoas na classe D, também conhecida como classe média baixa e finalmente,
uma minoria de 3% que são classificadas como classe E que são as pessoas mais
pobres da lista.
Então, vamos ao que interessa, diretamente ao ponto.
O sistema econômico teorizado por karl marx, preconiza que,
todos os sistemas de produção: Fábricas de matérias primas, fábricas de
manufaturados, empresas de prestação de serviços, e outros, devem pertencer ao
estado.
Parte do lucro advindo dessas empresas seria dividido
igualmente entre todos os cidadãos trabalhadores (a tal classe única
proletária), e o restante, seria usado para a manutenção do estado: construção
de estradas, hospitais, escolas, manutenção das fábricas, em suma, toda a
estrutura necessária para atender as necessidades básicas da população.
Nesse sistema, educação, saúde, saneamento básico, e outros
elementos necessários, seriam gratuitos, todos os cidadãos, teriam direito a
usufruir desses sistemas básicos.
Na verdade, não seria gratuito, pois, o dinheiro usado para
a manutenção de todas as áreas necessárias para manter o estado, seriam
originárias do lucro advindo das empresas estatais.
Ou seja, o lucro dessas empresas, não é dividido
igualitariamente entre os trabalhadores, pois grande parte desse lucro seria
usado pelo estado, para manter o sistema funcionando.
Uma grande parte do lucro das empresas estatais, que seria
destinado a você, jamais chegaria às suas mãos, pois muitas vezes, não seria
convertido em benefícios diretos para você e sua família, ele seria usado em
coisas que em nada auxiliariam ou estariam ligadas a sua vida.
Só que, a coisa, começa a ficar muito pior, vejamos:
Uma vez que existe apenas uma única classe social, significa
que existe apenas um salário.
Ou seja, independente da profissão e tempo que você teve que
disponibilizar para se formar, seu salário será exatamente igual ao de todos os
outros profissionais que trabalham em qualquer outra área.
Novamente, trocando em miúdos: Se você estudou para se
tornar um médico altamente especializado, investindo muitos anos da vida ao
estudo, quando você começar a trabalhar, você receberá exatamente o mesmo salário
que um lixeiro, que para exercer este trabalho, não necessita mais do que o
ensino básico para exercer a profissão.
O fato de você, enquanto médico, viver diariamente sob a
tensão de ter vidas em suas mãos e tentar salva-las, o stress advindo dessa
profissão, os anos de estudo de especialização em que você gastou grande parte
de sua vida, não são levados em conta na hora de receber o seu salário, pois o
sistema de karl marx, preconiza que todos recebam o mesmo salário, independente
de qual profissão exerça.
Se você, por exemplo, trabalha em uma profissão onde exista
risco para a sua vida ou para a sua saúde, você não receberá um adicional
periculosidade, você receberá o mesmo salário que um balconista, por exemplo.
Se você é um administrador de empresa, responsável por
manter toda uma cadeia de eventos que farão a empresa funcionar corretamente, você
receberá o mesmo salário daquele funcionário que tem a função mais fácil e sem
complicação que existe, como por exemplo, um empacotador.
E a coisa complica ainda mais:
Uma vez que todos os salários são iguais, não importa que
você seja um excelente profissional, sua dedicação e talento para a carreira
que escolheu, não tem valor algum, se você é um profissional talentoso, você
receberá o mesmo salário de um profissional medíocre, que se formou empurrando
o curso com a barriga e que não tem o talento, a dedicação e nem a competência
que você tem.
Ou seja, não existe um sistema meritocrático nas teorias de
karl marx, uma vez que tal sistema, criaria automaticamente, classes sociais
dentro de um sistema proletário que não admite a necessidade de classes.
Então, o que acontece é o seguinte:
Uma vez que você percebe que é considerado artificialmente igual
aos outros, sem ser realmente, você automaticamente, baixa o seu nível, ou
seja, você passa a ser um profissional medíocre, pois, não recebe recompensa
nenhuma por ser competente, por ser melhor.
Você passa a empurrar o seu trabalho, não se esforça, pois se
poupa para, nas horas vagas, conseguir mais um emprego para melhorar a sua
renda.
E isso é uma coisa que o karl, não previu, pois, se você
consegue um outro emprego, você passa a receber dois salários, criando de forma
marginal e artificial, uma nova classe social, que não é oficialmente reconhecida
pelo estado. O estado faz de conta que não vê, e nada pode fazer quanto a isso.
Aliás, se quiser, pode. Pode proibir o cidadão de exercer esta segunda
profissão e receber este segundo salário.
O karl não previu muita coisa em suas teorias, pois ele
acreditava piamente no mito do bom selvagem proposto por Rousseau, e com isso,
suas teorias começam a fazer água, pois foi inteiramente baseado nesse falso pressuposto
e em muitos outros falsos pressupostos, coitadinho.
Neste livro, se explicam detalhadamente em que preceitos
foram baseados a teoria do bom selvagem, e uma enorme apresentação de
evidências científicas que põe abaixo completamente essa teoria.
Coitadinho do marx, ele não contava com o avanço da ciência,
que iria descobrir muita coisa, principalmente a área da neurociência que
estuda o mapeamento do DNA, e que começou a colocar em xeque, muitos preceitos elaborados
filosoficamente, sem respaldo científico propostos pela sociologia...
E, como grande parte das teorias dele, está baseada na
sociologia..
.
Outro aspecto importante nesse sistema impraticável, é que,
se você é inventor, escritor, pesquisador, você não tem direito de patentear
suas descobertas, toda patente intelectual, passa a pertencer ao estado, pois o
estado exige que as suas descobertas, pertençam a todo o povo, e não a você.
Você cria algo e tem que repartir os frutos daquilo que você criou com quem não
criou nada.
Bom, voltando ao assunto da repartição do bolo, pelo método
marxista, vamos mostrar o que acontece com esse sistema.
Você já deve ter se perguntado, o porquê de um país como a união
soviética, que aparentava ter uma base sólida, ao longo de quase setenta anos
administrada por um regime comunista baseado nas teorias do pobre karl marx, ter
ruído da noite para o dia.
O motivo foi simples.
Uma vez que todo o sistema de karl marx, renega a existência
da individualidade do cidadão, renega que existem pessoas mais capazes e
pessoas menos capazes, renega o talento, renega a livre iniciativa, renega
direitos autorais, renega a vontade do ser humano enquanto indivíduo único e
faz dele tábula rasa, ou seja, o torna uma pessoa igual, de forma completamente
artificial, como sendo apenas uma engrenagem do sistema estatal, este sistema
torna-se precário, pois, esse sistema privilegia a mediocridade.
Esse sistema, já nasce com prazo de validade, após esse
prazo, ele implode, não sobrando nem um caquinho sequer.
Implode, porque é um sistema incapaz de gerar novas riquezas,
incapaz de gerar tecnologia que favoreça o cidadão que faz parte do sistema,
incapaz de perceber que existem necessidades latentes diferentes para cada ser
humano, incapaz, porque coloca o estado em um círculo vicioso com prazo de
validade.
Uma vez que esse sistema entra em um circulo vicioso, o
salário de cada cidadão começa a diminuir cada vez mais, até chegar a um ponto
em que todo o sistema desmorona, pois não consegue suprir as necessidades mais
básicas do povo.
Esse sistema, só funcionaria em um planeta onde só
existissem robôs, robôs previamente programados para serem iguais, sem
vontades, sem perspectivas, sem sentimentos, sem sonhos, sem ambições, sem
necessidades, sem serem humanos.
As teorias de marx, por esses motivos, não valem o papel em
que foram escritas, são uma bobagem sem tamanho, pois quando postas à prova,
fracassam vergonhosamente.
Eles dizem: A riqueza se concentra nas mãos de poucos, que exploram o trabalhador, pagando-lhes salários muito baixos e incentivando-os a consumir cada vez mais, obrigando-os a trabalhar cada vez mais para saldar suas dívidas...
A teoria de karl Marx, baseia-se apenas no detentor do capital, que investe sua fortuna na produção, para gerar mais riqueza para si mesmo.
Mas, sua teoria não vislumbra os prestadores de serviço e nem aqueles trabalhadores (milhares), que, com o fruto de seu trabalho, conseguem abrir novas empresas, gerar empregos e assim melhoram suas vidas, as vidas dos trabalhadores e a vida de um país como um todo.
Meus pais, já falecidos, são um exemplo desse tipo, que a miopia de Marx, não vislumbrava, pois, se vislumbrasse, desmontaria suas teorias logo no início.
Meus pais nasceram na década de 20, Minha mãe, nasceu na fazenda Santo Antônio, na divisa entre São Paulo e Minas Gerais, filha de um trabalhador que exercia a função de capataz nessa fazenda.
Esse meu avô, trabalhador rural, depois de ser demitido, pois a fazenda foi vendida para outro latifundiário, resolveu mudar para São Paulo com toda a sua família: sua esposa e seus seis filhos, quatro mulheres e dois homens.
Aqui em São Paulo, ele e seus seis filhos, logo arranjaram empregos nas fábricas que começavam a ser instaladas. Minha mãe aos 16 anos começou a trabalhar na Alpargatas, na linha de produção.
Meu pai nasceu aqui mesmo em São Paulo, filho de imigrantes portugueses, que vieram para o Brasil, com uma mão na frente e outra atrás, em busca de melhores condições de vida, pois na época, Portugal passava por uma grande crise.
Como quase todo mundo, meu pai também trabalhava em uma fábrica, em uma linha de produção que fabricava fogões.
Os dois se conheceram em uma das muitas festas realizadas nos fins de semana pelas igrejas da época, mais precisamente, numa festa junina.
Eles se casaram, tiveram três filhos, e, com o fruto de seu trabalho como operários, juntaram dinheiro para montar um negócio próprio, na década de 50, uma espécie de bar e armazém, com duas mesas de bilhar e um campinho de bocha ao lado.
Esse armazém estava localizado na cidade de São Caetano do Sul e ficava no andar de baixo de um sobrado e era alugado.
Com o tempo, devido ao sucesso do empreendimento, meus pais compraram o prédio onde estava construído o salão e o sobrado, e passamos a morar nele.
Minha mãe dividia o tempo entre educar os filhos e ajudar meu pai no armazém, com muito esforço e dedicação.
Não se tornaram ricos, mas passaram a viver com conforto e com dinheiro suficiente para reformar o sobrado e o armazém, comprar móveis novos para o sobrado e equipamentos e móveis para o armazém, para oferecer aos seus clientes o melhor serviço possível, sempre reinvestindo grande parte de seu lucro na compra de mercadorias para revenda e assim, tocar o negócio.
Tudo isso foi possível, pois foi fruto do dinheiro que eles juntaram, enquanto trabalhavam em linhas de produção de fábricas, conseguiram isso, trabalhando como operários, casaram-se, tiveram filhos, educaram esses filhos ao mesmo tempo em que batalhavam em seu negócio próprio.
Como eles, milhões de trabalhadores de chão de fábrica, em todo o Brasil, juntaram dinheiro através dos salários que recebiam, e economizaram esse dinheiro para montar negócios próprios ou comprar casas próprias, educar seus filhos, comprar bens de consumo e investir em lazer.
Mas, existem também, milhões de trabalhadores de chão de fábrica, que jamais conseguiram fazer nada, recebendo os mesmos salários que meus pais recebiam enquanto operários. Nunca juntaram dinheiro, nunca puderam possuir uma casa própria, ou montar seu próprio negócio.
O livre mercado dá chances iguais para todos que queiram crescer, muitos conseguem, pois se esforçam, acreditam em seu potencial de gerar riqueza, e a geram, acreditam que, com novas ideias, podem revolucionar a sua vida e conseguem realmente, melhorar.
Outros, não.
E esses milhares de outros, que não conseguem melhorar, em vez de se enxergarem e culparem a si mesmos, por não conseguirem melhorar de vida e tentar mudar o seu pensamento estéril, cegos em sua própria incompetência, apontam um falso culpado e o demonizam, na vã esperança que assim, sem esforço próprio, possam mamar nas tetas dos outros, mas, se conseguem fazer isso, acabam secando essas tetas. Fazem-se de vítima, pois são covardes em admitir que são incapazes e incompetentes.
Os marxistas clamam: “Precisamos dividir a riqueza”.
De nada adianta dividir a riqueza, se a riqueza irá para as mãos de quem não tem competência para transforma-la em novas riquezas.
E se não tem competência, a riqueza transforma-se em pobreza, e os mecanismos marxistas, impedem que, quem tenha competência, possa gerar novas riquezas e novas ideias, que gerarão progresso, é um circulo vicioso que gera o caos, e que privilegia o incompetente e a consequente falência do país.
O sistema marxista é incompetente, criado por um incompetente e adorado por incompetentes.
A teoria de Carl Marx prega que, somente eliminando os
sistemas de classes sociais, poder-se-ia chegar a uma sociedade igualitária e
justa, onde a riqueza produzida seria dividida igualitariamente por toda a
população, através do oferecimento de educação, saúde, moradia e emprego,
eliminando-se a livre iniciativa e o livre mercado para impedir a formação de
novas classes sociais que substituiriam as classes sociais já eliminadas.
Todos os países que tentaram aplicar essas teorias
ultrapassadas falharam unanimemente, e precisaram fazer ajustes apressados, que
acabaram transformando esses países em ditaduras, que tiveram que gastar a
maioria de seus recursos, em controles estatais para dominar, controlar e
policiar o povo, impedindo e sufocando qualquer pensamento ou ação contrária ao
“establishment” adotado.
Mas, se analisarmos mais profundamente, perceberemos que o
dano ao desenvolvimento desses países, a criação de riquezas e ao seu povo, é
muito mais profundo e até mesmo, antinatural.
Uma vez que se eliminam as classes sociais, nivelando todos
os cidadãos em uma classe única dita proletária, elimina-se também a livre
iniciativa, responsável pela criação de novas riquezas e novas ideias necessárias
para o enriquecimento e desenvolvimento desta sociedade e da nação, impedindo o
crescimento dos indivíduos, pois no comunismo, não é possível ser aplicado um sistema
meritocrático, sistema esse, fundamental para a geração de novas riquezas
estatais, novas tecnologias e novas ideias, que gerarão novos lucros ao país,
lucro esse, que seria distribuído para a sociedade.
De fato, um sistema não meritocrático, gera apenas
mediocridade, nivela-se a sociedade por baixo.
Tomemos por exemplo, dois profissionais aqui no Brasil, dois
médicos:
Um deles, é um profissional altamente qualificado, dedica-se
totalmente à sua profissão e ao seu desenvolvimento, para oferecer o melhor
possível em sua área de atuação e está sempre reciclando o seu conhecimento.
Do outro lado, temos um profissional medíocre, que faz apenas
o básico exigido pela sua profissão.
O Brasil utiliza, assim como todos os países onde existe a
livre iniciativa e o livre mercado, um sistema meritocrático, para recompensar
esse médico altamente especializado.
Ele recebe um salário bem maior, recebe méritos por suas
pesquisas e consequentemente, desenvolve novas ideias, pois, ele é estimulado,
através desses maiores ganhos, a se desenvolver cada vez mais e ser reconhecido
como um inovador.
O profissional medíocre ganhará apenas o salário básico, e
continuará assim até perceber que precisará melhorar enquanto profissional,
para ganhar mais.
No regime comunista teorizado por Marx, o sistema
meritocrático, não existe.
E não existe por um motivo muito simples, ao se adotar o
sistema meritocrático, automaticamente se cria um sistema de classes, onde um
indivíduo pode ganhar mais do que outro indivíduo, exercendo a mesma profissão.
Então, o que acontece no regime comunista, é que, se um profissional
altamente gabaritado, ganha o mesmo que um profissional medíocre, esse
profissional de excelência, por não obter maiores ganhos salariais por ser
melhor que os outros médicos, acaba se nivelando ao profissional medíocre,
poupa-se, e faz apenas o básico, e dessa forma, arruma outro emprego para
trabalhar nas horas vagas, para aumentar o seu sustento.
No comunismo, o nível profissional nivela-se para baixo, em
todas as profissões, a mediocridade profissional é a balizadora, e assim,
mata-se a livre iniciativa, mata-se o surgimento de melhores profissionais,
mata-se a criação de novas ideias, pois estas, não são reconhecidas e muito
menos premiadas ou estimuladas, pois tais ações criariam novas classes sociais.
Façamos um balanço:
Qual país onde o comunismo foi instalado criou novas
tecnologias, novos produtos, novos conhecimentos, que ajudaram ou melhoraram o
desenvolvimento econômico e a criação de novas riquezas para o povo desse país?
A resposta é: quase nenhum.
E se não criaram tais coisas, não puderam criar novas
riquezas para distribuir igualitariamente para seu povo, melhorando a condição
financeira destes, pelo contrário, tais países apenas distribuem a pobreza
igualitária.
O regime comunista gera um circulo vicioso, onde a economia
não pode crescer, fica estática e perigosamente sujeita a um colapso, como
vimos acontecer na União soviética, não gerando novas riquezas para melhorar a
condição econômica de seus indivíduos.
Os teoristas marxistas, então, ficam criando desculpas,
acusando, por exemplo, que a falta de geração de riquezas, é culpa de embargos,
como acontece em Cuba, mas levianamente esquecem-se de mencionar, que vários
países negociam com Cuba, mas, como Cuba não produz quase nada, não pode
oferecer produtos competitivos, para gerar riqueza e distribui-la para seu povo
e se não produz riqueza, só pode distribuir pobreza.
Vale ainda lembrar, que o sistema meritocrático é algo
natural, ao observarmos o comportamento das espécies, percebemos que este
sistema existe naturalmente, pois os melhores caçadores ficam com a melhor
parte da caça, os melhores coletores ficam com a melhor parte da coleta, o
indivíduo que tem mais vigor, escolhe as melhores fêmeas para procriar, os
indivíduos mais inteligentes, recebem proteção do grupo, e assim por diante,
estes indivíduos são estimulados a tornarem-se cada vez melhores, forçando os
indivíduos medíocres a melhorarem em igual proporção, para sobreviverem e desta
forma, melhorar as condições desse grupo como um todo, frente à natureza.
Nesse sentido, o comunismo fracassa vergonhosamente, pois
tenta instalar um sistema não natural, tenta modificar a natureza do homem e a própria evolução, mudanças impossíveis de obter resultado e que apenas prejudica o grupo em vez de
melhorar as condições deste, pois privilegia a mediocridade e a mediocridade
leva à pobreza e a extinção do grupo.
Outro grande problema em um sistema comunista, é que, se
você é o inventor de algo, seja um produto, um projeto, um texto, um livro, uma
pesquisa, ou qualquer outro tipo de criação intelectual, você não detém a patente
de sua criação, pois a patente passa a pertencer ao estado.
Com isso, diminui o interesse das pessoas em criar algo, ou
novas tecnologias, passa-se então, a se fazer adaptações, geralmente mal
feitas, das criações de outros.
Não é a produção a verdadeira geradora de riqueza, a
verdadeira riqueza é gerada por ideias, que irão gerar lucro através de sua
produção em massa e dos royalties que o inventor receberá por sua criação,
fazendo com que ele seja estimulado a criar novas ideias e estimulando outras
pessoas a ter ideias novas que gerarão riqueza para elas próprias e mais lucro para o país.
Marxistas de carteirinha, leiam atentamente a frase abaixo, parece que Marx, não entendeu Aristóteles, ou simplesmente não estudou...
Era finalzinho da década de 70, e estávamos nos adaptando à
crise do petróleo que jogou o preço da gasolina para as alturas.
Na época, o movimento dos trabalhadores, que culminaria na
fundação do partido dos trabalhadores, já estava em pauta, em surdina, indo de
boca em boca entre uma parte da população insatisfeita do Estado de São Paulo.
Nesses anos, já tinha tomado decisões baseadas na lógica que
me levaram a ser anarquista.
Cheguei até mesmo a flertar e me filiar ao nascente PT,
apesar de não concordar com a linha política que era traçada pelos núcleos que
davam forma à ideologia partidária petista.
Mas achava na época, que, pelo menos, era uma alternativa
diferente daquela que já estava sacramentada, mas que não trazia resultados
positivos, politicamente.
Uma amiga, da época do ginásio, me encontrou em uma balada
rockeira , e entre muito Rock’n Roll,
muita bebida, relembranças dos tempos de ginásio e troca de ideias, ela me
convidou para participar de uma reunião de um dos núcleos do nascente partido
dos trabalhadores.
Esse núcleo era um dos muitos que tentavam assumir o poder
ideológico, dentro do PT, e se auto intitulava: Convergência Socialista.
Resolvi aceitar o convite, pois ela era uma querida amiga e
muitos dos seus ideais, eram muito parecidos com os meus, na época.
Já de antemão, eu sabia que os pais dela eram trotskistas
revolucionários, e ela, digamos, foi incentivada a seguir o mesmo caminho dos
pais...
Data marcada, num belo sábado, eu fui para o local da
reunião, era um depósito de fábrica desativado, que comportava mais ou menos
umas 400 pessoas.
No galpão, foi montada uma espécie de palanque, muitas
cadeiras desmontáveis de ferro estavam dispostas de forma ordenada e as paredes
estavam decoradas com enormes, gigantescos painéis com as imagens de Trotsky,
Lenin e Marx.
O local, quando cheguei, já estava praticamente cheio, mas a
reunião ainda não tinha começado.
De repente, comecei a ouvir gritos de ordem e após esses
gritos, hinos revolucionários começaram a ser entoados, todos começaram a
cantar e percebi uma espécie de catarse se apresentando nos olhos de alguns
participantes da reunião.
Mais gritos de ordem e finalmente, sobem ao palanque
improvisado, os dirigentes dessa célula trotskista dentro do PT.
E o que vi e ouvi me deixou pasmo.
Os discursos e as atitudes dos ouvintes participantes ante
estes discursos, seus cantos em louvor ao socialismo e a seus teoristas e fundadores,
me fez perceber uma coisa muito incômoda.
Não havia diferença alguma entre essa reunião e uma reunião
religiosa.
Estas pessoas, haviam apenas trocado um suposto deus, por
outros deuses, no caso, trocaram-no por Marx, Lenin e Trotsky.
A mesma insanidade teológica que eu já havia visto nos
olhares de alguns fundamentalistas religiosos, eu vi nos olhares de muitos
participantes dessa reunião.
Despedi-me dessa minha amiga, no meio da missa, opppsss:
reunião, dando uma desculpa qualquer e fui embora para mais uma balada rockeira.
Na semana seguinte, escrevi uma carta ao partido, cancelando
minha filiação, expondo os fatos e a minha não concordância em relação a esses
núcleos que se digladiavam para tomar o poder dentro do partido e que jamais
tiveram a coragem de sair dele para fundar partidos próprios.
Hoje, vemos o resultado desses núcleos dentro do PT, eles
formaram religiosos xiitas militantes e não revolucionários políticos.
Nunca mais encontrei essa minha antiga amiga. Fico
imaginando de forma hilária e quase infantil, que deve ela estar em alguma espécie
de convento marxista, acendendo velas para Trotsky e rezando para Marx...
A escola divulga o conhecimento e ajuda a formar novos
pensadores, ou a escola é mera doutrinadora do conhecimento já adquirido,
dificultando o surgimento de novos pensadores?
A forma de ensino que é ministrada em todo o mundo se baseia nas
universidades criadas pela igreja, no fim da idade média.
A igreja, sempre teve um caráter doutrinário e foi com base
nessa doutrinação que ela traçou a forma de ensinar o conhecimento adquirido nas
universidades, uma vez que, os primeiros professores dessas universidades eram padres, e a única forma que eles conheciam para ensinar, era a doutrinação, e os primeiros professores formados por eles, passaram essa forma doutrinária de ensinar, adiante.
E esse conceito ultrapassado é usado até os dias de hoje
pelas escolas de todo o mundo.
As escolas não ensinam. As escolas simplesmente doutrinam o
aluno, afirmando-lhes que o conhecimento adquirido é correto e não necessita de
revisão.
E esse danoso método de ensino, tem barrado o surgimento de
novos pensadores.
Basta analisar a história. Antes do advento das faculdades
fundadas pelas igrejas católica e protestante, que substituíram muitos séculos depois, as extintas escolas gregas, egípcias e muitas outras, escolas essas, voltadas para a formação e difusão de novas ideias, e que, foram fechadas e destruídas à mando do poder papal, era grande o número de pensadores
surgindo em todos os cantos do mundo antigo.
Está aí a Grécia antiga, que antes do domínio da religião
cristã, formou centenas de pensadores que desenvolveram novas ideias, novas
tecnologias, novos modos de interpretar um evento, enfim, teoristas sem medo de
expor suas novas ideias e divulgar novos conhecimentos.
Com o fechamento dessas escolas, por causa e a mando do cristianismo, sessa a formação de
novos pensadores e a divulgação do conhecimento, pois estes, colocavam em risco as ideias pré-concebidas
contidas na bíblia.
O conhecimento adquirido até então nessas escolas, passa para as mãos do
povo árabe, que por certo período, zelosamente cuidou e difundiu o conhecimento
acumulado, principalmente o conhecimento grego.
Quando surgem as novas escolas fundadas pela religião cristã, muitos séculos após o fechamento dessas escolas criadoras e difusoras de novos conhecimentos, se
resgata esse antigo conhecimento grego das mãos dos árabes, mas, somente se resgata os autores em que
seus estudos, não batessem de frente com aquilo que era exposto na bíblia, todo
o resto do conhecimento adquirido é então rejeitado e colocado como falso
conhecimento.
E o pior da história é que, esse conhecimento parcial, era
ministrado nas escolas tal qual eram ministrados os textos bíblicos, ou seja,
eram ministrados de forma doutrinária, como verdades absolutas, não passíveis de critica ou correção.
E essa miopia de ensino, chegou até os dias de hoje, sem
alteração.
Por causa desse tipo de ensino, quantos novos pensadores
surgiram nos últimos 800 anos?
Podemos contar nos dedos: temos Copérnico, Tycho Brahe, Galileu
Galilei, Newton, Darwin e alguns poucos outros.
Todos eles deve-se frisar, bateram de frente com o
conhecimento divulgado pelas escolas de então, e alguns foram perseguidos, e
até mesmo mortos, por defenderem ideias que não estavam de acordo com o “establishment”.
O interessante, é que esses novos conhecimentos desenvolvidos
por esses novos pensadores, finalmente passaram
a fazer parte dos currículos escolares, (muitos, muitos anos depois) mas,
passaram a ser ensinados doutrinariamente como novas verdades absolutas, não passíveis de
correção, pois essa é a ideologia escolar secular.
Trocando em miúdos: A escola divulga conhecimento tardio,
mas não ajuda a criar novos pensadores aptos a criar novos conhecimentos e
novas hipóteses e teorias que corrijam ou substituam as velhas teorias, os velhos
conhecimentos.
E isso causa uma série de problemas, pois não conseguimos
avançar como deveríamos no descobrimento de novos conhecimentos, e muitas vezes
não percebemos que estamos indo para o lado errado, por termos sido doutrinados
pelas escolas, que o conhecimento adquirido que já possuímos é o satisfatório,
é o correto e pode ser usado para solucionar questões atuais.
Já se passou quase um século, desde o surgimento de um grande
pensador que mudou os rumos da ciência, todos os novos pensadores que existem
atualmente, baseiam suas novas teorias, tendo como base, velhas teorias “santificadas”
pelo ensino padrão.
E se essas velhas teorias estiverem erradas?
Atualmente, a comunidade científica em todas as áreas, seja
ela da ciência pura ou da ciência sociológica, política e econômica, não
descartam facilmente velhos autores e pensadores ditos “consagrados”.
Em vez de perceberem os possíveis erros contidos nessas velhas hipóteses e teorias,
preferem ficar dando “polimento” em ideias fracassadas, na esperança que essas
ideias algum dia, realmente funcionem.
E isso é causado pelo tipo de ensino doutrinário da escola
secular, que nos impede de enxergar os erros nessas velhas teorias, pois elas
nos foram ensinadas de forma doutrinária, como sendo hipóteses e teorias corretas, verdadeiras e não passíveis de
correção.
Nas escolas a coisa funciona mais ou menos assim: “Aqui
estão as ideias de Newton, ou, aqui estão as ideias de Karl Marx, ou, aqui estão as idéias de Einstein. Vocês não
precisam pensar mais sobre esses assuntos, pois estes Mestres já pensaram neles
por vocês, nós lhes ensinaremos a usar essas ideias para a solução de problemas
atuais, se vocês não conseguirem, é porque vocês não entenderam os ensinamentos
desses mestres”.
O ensino escolar tornou-se uma religião, nem mais, nem menos.
Nas universidades, dá-se ao ensino, (sem que professores e
alunos percebam), um caráter ideológico/religioso, onde velhas hipóteses e teorias são
ensinadas como sendo verdades absolutas, funcionais e sagradas.
Precisamos retomar o fio da meada, voltar ao passado e resgatar o tipo de ensino que era ministrado nas escolas gregas, indianas e egípcias, escolas que formavam pensadores, criadores de novas ideias, escolas que foram extintas pela religião, e cujos professores, foram perseguidos, impedidos e proibidos de ensinar da forma correta, e muitas vezes, assassinados, em nome da autoridade religiosa que passou a ditar o que e como, deveria ser ensinado.
Segundo um artigo a ser publicado na Physical Review:
“Dois pesquisadores efetuaram cálculos que demonstrariam que
um Buraco Negro evapora, (emissão de radiação Hawking) antes que qualquer
objeto que o orbite no disco de acresção caia além de seu horizonte de eventos.
Desta forma, se sentássemos na borda de um buraco negro e
arremessássemos uma bola em sua direção, veríamos a bola orbita-lo a
velocidades cada vez maiores até próximo à velocidade da luz, mas jamais a
veríamos desaparecer além do horizonte de eventos, isto porque, ele nem
existiria para o observador externo, já que para este, o tempo de formação de
um horizonte de eventos seria infinito.
Isto
solucionaria a questão da perda de informação em um buraco negro. Pois, segundo
a teoria quântica, a informação jamais desapareceria de nosso Universo.
A massa colapsante do núcleo de uma Supernova supermassiva
continuaria em contração diminuindo seu tamanho, porém, jamais colapsaria
atingindo o tamanho limite para gerar um horizonte de eventos ( raio de
Schwarzschild ) devido a evidência da
existência da radiação pre-Hawking, uma radiação não térmica que permite que a
informação da natureza do objeto colapsante seja recuperada a distância da
massa colapsante ( distante do buraco negro, visto da Terra, por exemplo ) .
"A radiação não térmica pode carregar informação
diferentemente da radiação térmica.”
Isto significa que: um observador externo, olhando um objeto
colapsar, recebe radiação não térmica de volta, e pode ser capaz de reconstruir
toda a informação do objeto inicial e assim, a informação nunca se perde."
disse Tanmay Vachaspati, um dos autores do artigo.”
Eu tenho sérias questões em relação a formulação e o resultado
da hipótese quântica do relatório acima.
Primeiramente, os dois autores, criaram e tentaram ao mesmo
tempo, validar uma teoria que visa solucionar o problema da perda de
informação, pois, segundo a mecânica quântica, a informação nunca se perde.
1 ) A primeira questão que coloco é: A mecânica quântica é
uma teoria completa?
Não, ela não é.
2 ) Todos os componentes contidos na teoria da mecânica
quântica foram comprovados?
Até agora, a grande parte da teoria quântica é muito mais
filosófica do que científica, pois está ela, alicerçada sobre três hipóteses, nenhuma
delas confirmada completamente e experimentalmente:
1 ) O modelo atômico de Heisenberg/Broglie ( não existe
confirmação, então, a hipótese ainda é puramente filosófica)
2 ) O principio da incerteza de Heisenberg. (Uma concepção
também sem confirmação, pois na época, não podíamos afirmar com certeza a
hipótese, então, ela também está no campo de hipótese puramente filosófica).
3 ) A teoria da
dualidade da matéria de Louis de Broglie, ou Teoria da onda-partícula (Que foi
supostamente confirmada, mas hoje, através de novos experimentos, está sendo
desacreditada (e por tabela, derruba também a teoria do princípio de incerteza)
e com isso, confirmando que: Nos experimentos antigos da dupla fenda, foram
tiradas conclusões absurdamente errôneas:
Todas as formulações da teoria quântica são baseadas nesses
três princípios, que são princípios filosóficos e não científicos.
E complementando, fórmulas matemáticas dizem aquilo que
queremos que elas digam, mas não dizem necessariamente, a verdade observável.
Os cálculos efetuados por esses dois pesquisadores, partem
da suposição que: um buraco negro é na verdade um espaço vazio, onde tudo o que
ele supostamente absorveria, não seria absorvido, mas sim, ficaria eternamente
em órbita desse espaço vazio. (Tentando assim, validar e salvar uma parte da
teoria quântica que preconiza que a informação jamais se perde.).
A questão que deveria ser corretamente elaborada é: A
informação nunca se perde, a informação se perde, a informação se degrada, ou a
informação é reciclada?
Os dois pesquisadores, partem do princípio que: A informação
nunca se perde, e descartam as outras hipóteses de imediato, pois, estas outras
hipóteses anulariam a validade de mais uma parte da já abalada teoria quântica.
Reduzindo a miúdos: Varreram para baixo do tapete, três
hipóteses comprometedoras.
Então, tendo como base a pergunta correta, que abarcaria as quatro
hipóteses e não somente uma, criei um experimento mental que nos leva a uma
conclusão totalmente diferente.
Partamos então para o experimento:
Imaginemos um ser humano que existiu e fez parte ativa da
nossa história.
Tomarei como exemplo: Júlio César.
Júlio César é um pacote de informações contidas dentro de um
corpo.
A soma de todas essas informações é Júlio César.
Júlio César morreu, seu corpo entrou em decomposição, os
líquidos contidos em seu corpo evaporaram, seus tecidos foram comidos por
bactérias, seus ossos se dissolveram, outras bactérias comeram as bactérias,
algumas bactérias morreram e serviram de adubo para que uma planta pudesse
germinar, um animal comeu essa planta, esse animal foi comido por outro animal,
e assim por diante.
O local onde jazia o corpo de Júlio César passou por
convulsões: terremotos, chuvas, enchentes, ação dos ventos, sol, etc.. (vamos
imaginar a terra como um liquidificador que mistura tudo.)
Chegará um momento em que todos os átomos que formavam Júlio
César se espalham por todo o planeta.
Possivelmente hoje, você que está lendo este artigo, poderia
possuir alguns átomos que pertenceram a Júlio César, possivelmente, alguns
átomos dele, estejam fazendo parte das folhas de um dos seus livros ou
cadernos, e poderiam até mesmo, fazer parte do seu celular, da sua casa, do
asfalto de sua rua, do ar que você respira, da água que você consome, etc.,
etc., etc..
Vamos imaginar que daqui a alguns milhares de anos, num
incrível golpe do acaso, todos esses átomos que deram origem ao bebê Júlio
César, fossem reunidos novamente para a formação de um novo ser humano.
Este ser humano que possui todos esses átomos, ou seja,
todas as informações que pertenceram ao bebê Júlio César, seriam novamente
Júlio César?
A resposta é não.
Para que elas pudessem ser Júlio César novamente, Júlio
César teria que estar vivendo no mesmo período histórico, teria que viver todas
as experiências vividas por ele novamente, teria que receber o mesmo tipo de
educação, teria que ter ingerido os mesmos líquidos, teria que comer as mesmas
comidas, teria que ter interagido com as mesmas pessoas, teria que ter sofrido
os mesmos acidentes, conquistas, experiências de vida, em suma, para que Júlio
César pudesse ser Júlio César novamente, ele teria que passar por tudo o que
experimentou, viveu e passou, além de conseguir juntar novamente, tudo aquilo
que foi usado para compor o seu corpo adulto.
Isso é impossível, pois, quanto mais um evento se afasta de
outro, mais se degrada uma informação, ou seja, mais ela é reciclada,
impossibilitando a utilização da informação original.
Faça um novo experimento mental para comprovar essa
hipótese, usando agora como exemplo, o primata, uma chimpanzé: A ( "Australopithecus" ) Lucy.
Tente reunir toda a informação que deu origem a ela, e tente
“remonta-la”...
Tentar imaginar a possibilidade de o acaso juntar novamente todos
os átomos que compuseram a chimpanzé Lucy, seria a mesma coisa que tentar criar e
instalar um programa desenvolvido para o sistema Windows 3.x em um sistema
Windows 8.0, simplesmente não irá rodar, a informação existe, mas não pode ser
mais utilizada, pois o sistema evoluiu, tornando a informação incompatível,
então, a informação é necessariamente reciclada para poder ser reutilizada.
Isso significa que, apesar de toda a informação necessária
para compor o indivíduo chamado Júlio César existir, ou, toda a informação da chimpanzé Lucy existir, estas informações serão degradadas e recicladas a tal ponto, que
nunca poderão ser recuperadas novamente, pois os sistemas evoluem, quanto maior
o período entre a geração da informação e a sua tentativa de recuperação, maior
a incompatibilidade.
Com um simples experimento mental, você derruba mais uma
hipótese viagem na maionese da teoria quântica, (que se vale da varrição pra
baixo do tapete de outras hipóteses que deveriam ser levadas em consideração),
para tentar validar suas conclusões dúbias, através de hipóteses “selecionadas
a dedo, para tentar salvar a já moribunda teoria quântica, uma quase religião dentro
da física”.
Se, matematicamente computarmos as observações da hipótese
de que: “A informação se degrada e é reciclada, e que, a informação original torna-se
incompatível devido à evolução dos sistemas”, veremos que a análise do seu
resultado, confirmará a observação desenvolvida puramente de forma filosófica,
tornando-a assim, uma teoria plenamente científica.
Mas, mais uma vez, os defensores da teoria quântica, virão
com a desculpa: “Apesar de tudo, a física quântica funciona!” (apesar de falhar
vergonhosamente muitas vezes), “funciona”,
porque ela conseguiu achar algumas respostas dúbias e não foi ponto de
partida para desenvolver algumas tecnologias, que poderiam possivelmente, ser
descobertas até mais facilmente, sem ela.
E eu digo: “A Física funciona, apesar da mecânica
Quântica!”.
E não custa lembrar uma coisa: Einstein, lutou até o fim de sua vida, contra a implantação das Teorias Quânticas no mundo da Física.
Einstein acreditava que a natureza em seu funcionamento, é muito mais simples e causal, para ele, a natureza não é misteriosa e complexa como quer nos fazer acreditar a teoria quântica.
Você já parou para pensar sobre o que é uma teoria? Como
nasce uma teoria? Como se valida ou invalida uma teoria?
Comecemos do princípio, o que são teorias?
Teorias são ideias, ideias são teorias.
Você deve estar se perguntando: não são as hipóteses que são ideias?
A palavra hipótese, apesar de realmente designar ideias, é infelizmente, muito pouco usada pelas pessoas que não trabalham profissionalmente em alguma área, em que estes conceitos são usados de forma correta, a sociedade em geral, confunde hipótese com teoria e vice-versa.
Então, pra que complicar?
Por esse motivo, designo uma hipótese como: "Teoria Filosófica", já uma teoria propriamente dita, designo como: "Teoria Científica", mais abaixo, explicarei a diferença entre as duas.
As teorias podem ser simples, podem ser complexas, podem ser
praticáveis, podem ser impraticáveis, podem ser utilizáveis, podem ser
inutilizáveis, podem funcionar, podem não funcionar, podem chegar a conclusões
inesperadas, enfim, podem ou não, dar respostas satisfatórias para solucionar os
problemas que são apresentados.
Tudo depende da possibilidade ou não de se traduzir essa
ideia em algo mensurável.
Como nasce uma teoria, afinal?
Toda teoria nasce fundamentalmente como algo de caráter filosófico,
ela nasce de um experimento mental, uma ferramenta imaginativa do nosso
intelecto, que tenta responder a uma pergunta, que traduzirá o que vemos na
tentativa de explica-lo e/ou melhora-lo.
Uma teoria nasce filosoficamente, como a possível resposta a
uma pergunta, e que é resultado de uma série de observações, e as suas
conclusões deverão passar pelo crivo da experimentação para tornar-se uma
teoria científica.
O ser humano observa o mundo a sua volta e se pergunta: como
ele “funciona”, como podemos explica-lo, como podemos melhora-lo, como podemos
aprender com ele, como podemos tirar melhor proveito dele?
A partir do momento que a resposta se cristaliza em nossa
mente, esta resposta ainda é uma resposta fundamentalmente filosófica.
A verificação dessa resposta por meio de experimentos, é que
fará com que essa resposta saia do âmbito filosófico para o âmbito da realidade.
Um bom exemplo de como nasce uma teoria, é o caso de
Einstein. Ele desenvolveu suas teorias da relatividade restrita e geral, na
tentativa de responder as seguintes perguntas: “O que aconteceria, se ele
viajasse à mesma velocidade que a luz? O que ele veria ao se emparelhar lado a
lado com um dos fótons que compõe essa luz e olhasse diretamente para esse fóton?”
Através da imaginação criativa, ele fez essa viagem, e na
volta dela, trouxe a bagagem necessária contendo as informações para
desenvolver as teorias, as possíveis respostas para as perguntas formuladas.
A resposta cristalizou-se no ano de 1905, mas, ainda assim,
era uma resposta puramente filosófica, que só pôde tornar-se uma parte de uma
resposta científica, em 1918, quando através de experimentos, se comprovou uma
de suas teorias.
Uma teoria filosófica só se torna uma teoria científica,
quando passa pelo crivo da experimentação.
Os experimentos irão
indicar uma das possibilidades abaixo:
1 ) A ideia esta errada, pois não corresponde com a
realidade observável.
2 ) A ideia esta correta, pois corresponde com a realidade
observável.
3) A ideia ainda não pode ser comprovada, por falta de
melhores recursos experimentais que a comprovem ou desaprovem.
4) A pergunta que deu origem à ideia está formulada de forma
correta, mas a interpretação de sua resposta experimental está incorreta.
5) A pergunta que deu origem à ideia está formulada de forma
errada, mas a interpretação de sua resposta experimental está correta.
Isso acaba virando um tremendo balaio de gatos, uma vez que:
podem-se tirar conclusões corretas por meios errados, e tirar conclusões
erradas por meios corretos.
Felizmente, existe a pesquisa incessante da ciência, para
colocar os pingos nos devidos “Is”, mas, muitas vezes, perceber a ilusão de uma
resposta errada que se acredita estar certa, pode levar décadas para ser entendida
e finalmente corrigida.
Isso acontece, porque muitas vezes, ao observamos um
determinado fenômeno, não termos a tecnologia ideal para medir esse fenômeno,
então nos baseamos em dados probabilísticos. Para chegar a uma resposta mais ou
menos correta.
O outro problema, é que muitas vezes ao observamos um
determinado fenômeno, lhe atribuímos a uma causa errada, por acreditarmos que é
essa causa, que geraria este fenômeno.
Mas, basicamente, se a ideia não pode ser comprovada
plenamente, ou somente parte dela pode ser confirmada, ela então, permanece
apenas como teoria parcialmente filosófica e não totalmente científica.
Esse é o caso, por exemplo, da teoria Padrão, mais conhecida
como “teoria do Big Bang”, ela explica muitas coisas corretamente, isso é,
muitas de suas respostas foram comprovadas experimentalmente, mas em compensação,
deixa um monte de lacunas sem resposta, ou perguntas mal respondidas, criando
mais perguntas sem respostas ou com respostas ainda não mensuráveis. Isso a
coloca então, no hall das teorias mais filosóficas do que científicas, indicando
que ela pode ser substituída futuramente por uma nova e melhor teoria.
Agora, se uma ideia for comprovadamente falha e não responder
satisfatoriamente e plenamente a uma pergunta, ela pode ser definitivamente descartada
e não se fala mais nisso, ok? Não adianta tentar ressuscitar um morto, ele está
morto e por mais fé que você tenha nessa teoria, ela não andará com os próprios
pés, então, descarte a teoria e tente criar uma nova e mais satisfatória
teoria.
Teorias Político/Econômicas.
As teorias Político/Econômicas são filosóficas ou são
científicas?
Hummmmmmmm. Acho que agora, isso vai dar muito “pano pra
manga”...
Como eu expliquei lá em cima, toda teoria nasce
filosoficamente, e só pode tornar-se uma teoria científica quando a colocamos
sob a lupa da experimentação, para comprovarmos ou descartarmos a sua
eficiência, ou seja, se a teoria responde satisfatoriamente uma pergunta ou não,
se ela pode ser aplicada satisfatoriamente ou não.
Atualmente, existem duas principais teorias Político/Econômicas:
A teoria do Capitalismo
de Adam Smith e a Teoria do Socialismo de Karl Marx.
Ambas, são teorias velhas, e talvez aí resida o problema,
uma vez que sistemas econômicos são dinâmicos e não estáticos.
A teoria do
Capitalismo de Adam Smith
Adam Smith, quando criou suas teorias sobre o capitalismo, o
fez, tendo como base, um sistema econômico, digamos, ainda na infância, que era
fruto e ainda baseado em um mercantilismo nascido de um sistema feudalista
moribundo.
Tendo como base essas informações, ele desenvolveu uma
teoria que, ao se tentar aplica-la, não condizia com a dinâmica do mercado, ou
seja, eram teorias que em sua maior parte, já nasciam ultrapassadas e algumas
vezes, tornavam-se quase utópicas, sendo assim, apenas uma pequena parte de sua
teoria era aplicável, ou seja, somente parte de sua teoria podia ser
quantificada e passível de experimentação e comprovação.
Então, podemos chegar à conclusão que: Grande parte da
teoria capitalista não funciona satisfatoriamente, pois se baseia em dados
ultrapassados, somente parte dela funciona e pode ser aplicada para explicar a
mecânica do funcionamento do Sistema Econômico Capitalista, e por isso, não consegue
analisar e colocar o mecanismo em pleno funcionamento, para que ele possa
evoluir para um sistema ideal econômico totalmente eficaz e não utópico.
A teoria do Capitalismo trava, e se trava, não pode evoluir
para um sistema melhor, mais justo e mais eficaz.
A Teoria do
Socialismo de Karl Marx
Karl Marx e Engels perceberam as grandes falhas do sistema
capitalista, mas não perceberam que estas falhas eram devido ao sistema
capitalista, ser fruto do mercantilismo desenfreado e também não perceberam o
principal, que um sistema econômico é algo dinâmico, algo que evolui.
Na tentativa de criarem um sistema mais justo, tendo por
base as informações e os problemas não solucionados pelo sistema capitalista,
eles criaram uma nova teoria, que Marx, hora chamava de: teoria do socialismo,
hora de: teoria do comunismo, para ele, socialismo e comunismo eram duas palavras
que designavam a mesma coisa, isso se torna patente ao nos debruçarmos sobre os
seus escritos teóricos.
A obra de Marx e Engels, foi, durante muito tempo, uma teoria puramente filosófica.
Ou seja, sua teoria sobre o socialismo, quando foi
apresentada, não havia ainda sido posta a prova, não passara por experimentação
para validar ou invalidar as soluções apresentadas teoricamente.
Anos se passaram, e finalmente alguns países colocaram em
prática as teorias de Marx...
E o que se viu foi que: As teorias de Marx eram lindas,
maravilhosa, ideais, mas... Não funcionavam, não valiam nem mesmo o papel em
que estavam escritas.
Todos os países que tentaram implantar o socialismo tiveram
que rapidamente achar soluções capengas que acabaram por descambar em
ditaduras.
Na tentativa de “salvarem a cara”, e com isso tentar
preservar imaculado o nome de Marx, e sua teoria impraticável, os adeptos da
teoria socialista implantaram uma “ditadura do proletariado”, na União Soviética, que
com o tempo, desmoronou, causando muito mais mal do bem ao povo soviético.
Em outros países, como por exemplo: Cuba e Coréia do norte, ao
perceberem que a teoria do socialismo não funcionava, instalaram em seu lugar,
um regime tipicamente monarquista, onde, o poder passa de pai para filho, no
caso da Coréia do norte, e de irmão para irmão, no caso de Cuba.
Todos esses países, é preciso deixar bem claro, comprovaram da
pior forma possível, que as teorias do socialismo eram impraticáveis, mas, para
não passarem vergonha, continuaram afirmando que eram sistemas socialistas mais
melhorados, mais evoluídos, mais científicos, baseados nas teorias socialistas
de Marx.
E muita gente acreditou nessas estorinhas...
Então, de um lado, temos um sistema capitalista que não é
absolutamente ideal, que trava, que faz pular as engrenagens do sistema
econômico, causando problemas perigosos, e que não evolui, mas que mesmo assim,
o usamos, por falta de coisa melhor, e vamos empurrando com a barriga enquanto
der, e de outro, temos um sistema socialista que é impraticável, que não
funciona nem com “reza braba”.
Acredito que está então, mais do que na hora, de nos conscientizarmos
que nenhumas das duas teorias realmente possam evoluir para algo melhor.
Precisamos criar novas teorias e testa-las, até encontrar
alguma que realmente funcione e seja realmente dinâmica.
1ª LEI: Não existe nada que seja absolutamente único.
2ª LEI: Tudo possui Similaridade
Explanação:
As Leis dos Conjuntos Comparativos Similares visam
demonstrar que não existe nada que seja absolutamente único.
Tudo aquilo que poderíamos considerar único, na verdade é
dependente da existência de similares.
Por exemplo: Você pode afirmar que a digital de seu dedo é
única, mas, você não pode afirmar que esta digital seja absolutamente única,
pois, para que ela possa existir, ela depende da existência de similares.
Suas mãos possuem 10 dedos, cada dedo possui uma digital,
sem contar os dedos dos pés.
Então, esta digital aparentemente única, pertence ao
conjunto de digitais contidas em seu corpo.
Este conjunto está dentro do conjunto de todas as digitais
humanas.
E este conjunto, está contido dentro do conjunto de todas as
digitais existentes, cujos conjuntos que dele fazem parte são: Os conjuntos de:
Todas as digitais dos gorilas, todas as digitais dos chimpanzés, todas as digitais
dos bonobos, etc.
Você poderia tentar usar um argumento mais abstrato, como
por exemplo: O quadro Mona Lisa de Da Vinci é único, mas, mesmo assim:
O quadro, pertence ao conjunto de todas as pinturas existentes.
Poderíamos especificar ainda mais: O quadro Mona Lisa,
pertence ao conjunto de todas as pinturas executadas em chapa de madeira, que
está contido no conjunto de todas as pinturas de Da Vinci e assim por diante.
Se formos analisar tudo o que é aparentemente único, veremos
que na verdade, não é absolutamente único.
Tudo o que existe, está contido dentro de conjuntos de
similares, se tudo o que existe, possui similar, chegamos à conclusão que:
“Nada pode existir que seja absolutamente único, uma vez que
tudo o que existe pertence e ou, pode ser inserido a um determinado conjunto de
similares.”
O tempo não existe, ou melhor: O tempo só existe no contexto
Biológico/psicológico.
Einstein disse:
"Para aqueles de nós que acreditam na física, esta
separação entre passado, presente e futuro é somente uma ilusão."
- “For
those of us who believe in physics, this separation between past, present and
future is only an illusion.”
- citado em:
"Proceedings of the series of
Seminar-Workshop and Exhibit on Oral and Local History: theme: the centennial
goes to the barrios", Volume 2 - Página 50, de Gloria Martinez Santos,
National Historical Institute (Philippines) - The Institute, 1998
Para Einstein, o tempo não existe de fato, ou melhor, não
existe um “Tempo real, ou um tempo absoluto”, como afirmava Newton.
Até os dias de hoje, muitos físicos contestam esta
declaração de Einstein, e afirmam taxativamente, que o tempo é algo que, apesar
de relativo, possui existência real e não é apenas uma mera ilusão.
Para podermos chegar a uma conclusão que defina qual
afirmação é mais correta, necessitamos primeiramente levantar alguns dados de
pesquisa para as seguintes perguntas:
O que é tempo? Como surgiu a atual divisão de tempo, o que é
metro e como surgiu a sua normatização?
Através do levantamento desses dados, poderemos identificar alguns
possíveis problemas que acontecem ao se utilizar o tempo em fórmulas
matemáticas, que tentam explicar o funcionamento do nosso universo.
Se o tempo não é padrão, não é absoluto, não é real e não é
lógico, ou seja, se o tempo é relativo e dependente, ele não pode ser utilizado
em computação matemática para se chegar a algum resultado de padrão lógico.
A questão é que todas as observações sobre o tempo nos levam
a conclusão de que ele realmente é relativo, confirmando as teorias de
Einstein.
Einstein percebeu que o tempo era relativo, mas não percebeu
também, que o tempo em si, a forma como mediamos o tempo, era falho, pois esta
medida não tinha um embasamento universal baseado na natureza, mas sim, local,
baseado em uma criação artificial e regional de medida de tempo, invalidando
dessa forma, a criação de uma matemática realmente coerente, universal e
funcional.
E pesquisando mais sobre aquilo que percebemos como tempo, concluímos
que nada mais é, do que o efeito ilusório de nossas percepções, que nos
propicia a sensação de localização e movimento num espaço tridimensional.
A nossa medida de tempo:
A medida de tempo que nós usamos, foi-nos herdada dos
Sumérios, desde longínquos 6.000 anos atrás, que, por motivos religiosos,
sentiram a necessidade de marcar o tempo de forma que ela pudesse ser mais
divisível e dessa forma, se localizarem em um mundo em constante movimento,
tornando assim a vida, algo mais “controlável e localizável”.
Antes dos sumérios, no início de nossa civilização, o tempo era
dividido de forma muito mais simples, primeiramente dividíamos o tempo entre:
dia e noite, mais tarde, passamos há dividir o dia em: manhã e tarde, e a noite
em: anoitecer e madrugada, e esta divisão foi mais ou menos satisfatória por
milhares de anos, até a chegada dos sumérios.
Os Sumérios acreditavam na existência de alguns números
mágicos e, portanto, sagrados. Destes, destacava-se o número 60 que era usado
para designar o deus pai de todos os outros deuses, o deus: AN (ANU), o outro
número sagrado para os sumérios, era o número 12 e representava a família de
Anu, o panteão principal da religião suméria, formado por Anu, pela sua esposa,
pelos seus filhos, esposas dos seus filhos e netos, e que estavam acima e
comandavam os demais deuses do panteão geral sumério.
Para homenagear estes deuses principais, os sumérios então,
dividiram o dia e a noite em doze ciclos cada, cada ciclo representava um dos
doze deuses principais, sendo que cada ciclo era dividido em sessenta subciclos
e cada subciclo, era subdividido em sessenta miniciclos, indicando assim, que
cada membro do panteão de doze era fruto e possuía em si mesmo, a semente de ANU.
Uma vez que esta divisão de tempo era muito satisfatória e
resolvia a questão da divisão do tempo de forma criativa, ela passou a ser
usada também pelos povos que faziam fronteira com os sumérios, e com o passar
dos anos, se disseminou por todo o mundo antigo, mas, sem o caráter religioso
em que estava embasado, e chegou até nós, sem modificações, aos dias de hoje.
Mas, a questão que se coloca, é que a divisão do tempo em
si, só existe como fator psicológico. Sentimos a necessidade de criar uma
medida artificial, ao qual damos o nome de “Tempo”, para podermos nos localizar
num ambiente tridimensional dotado de movimento.
E esta medida de tempo, é ainda muito mais relativa do que
Einstein supunha, pois ela nasce de um fator biológico, que traduzimos como
algo de origem natural, mas na verdade, sendo algo de origem psicológica e
acreditamos ilusoriamente ser ela, algo de fato, real!
Podemos dizer poeticamente que: “O universo “não utiliza
escalas de tempo para funcionar”, o universo “funciona” utilizando outros
mecanismos matemáticos muito mais precisos”.
Mas esses mecanismos precisam ser traduzidos em uma
linguagem não matemática para que possamos entender o seu funcionamento, a essa
linguagem, damos o nome de “tempo”.
A Ilusão psicológica do tempo:
Cada ser vivo é dotado do que poderíamos classificar como:
um “relógio biológico”, que regula o funcionamento e duração de todo o
organismo.
Esse “relógio”, na verdade, não é baseado em “tempo”, mas
nós inconscientemente o traduzimos como sendo algo temporal.
E cada espécie de ser vivo, tem uma “regulagem diferente de
tempo biológico”, que dita o seu nascimento, amadurecimento e morte.
Esta “regulagem” faz com que cada espécie sinta a “passagem
do tempo”, de uma forma diferente.
Vamos usar como parâmetro de explicação, o fluxo de vida de
um ser humano e compara-lo com o ciclo de vida de duas outras espécies
diferentes.
Uma delas, de ciclo de vida curto e outra, de ciclo de vida
longo, tendo por base o ciclo de vida humano que é em torno de 80 anos.
Tomemos por exemplo, o ciclo de vida de uma espécie de mosca
doméstica que, entre seu nascimento, amadurecimento, procriação e morte, têm
seu “relógio biológico” regulado para funcionar em apenas um dia de existência,
(esta mosca, tem um ciclo de vida de mais ou menos 26 horas).
Para essa mosca, a percepção de tempo é totalmente diferente
da percepção de tempo de um ser humano.
Para ela, ao fim de sua vida, ela “sentirá”, que viveu tanto
quanto um homem que viveu 80 anos.
A percepção de tempo da mosca, regulado pelo seu relógio
biológico, flui de forma muito mais lenta, do que a percepção de tempo do
relógio biológico de um ser humano.
Agora, tomemos como exemplo uma espécie que vive muito mais
tempo que o ser humano:
O molusco Arctica Islândica, vive em média, 400 anos, mais
que o quadruplo da vida de um ser humano.
A percepção de tempo desta espécie, também flui de forma
diferente da percepção do homem ou da mosca.
Para ela, a percepção de seu ciclo de vida, entre nascimento
amadurecimento, procriação e morte, durará tanto quanto a de um ser humano.
Isso acontece porque, para ela, o tempo flui mais rápido,
pois foi regulado por seu relógio biológico, de forma diferente da de um ser
humano.
Einstein estava correto ao afirmar que o tempo é relativo,
mas não percebeu a dimensão desse relativismo.
O tempo flui de forma diferente para cada espécie de ser
vivo, pois cada espécie tem uma regulagem biológica diferente, aperfeiçoada
pela evolução, mudando a sua percepção psicológica de passagem do tempo.
Então, se o tempo é relativo e não existe de fato, ele não
pode ser usado como dado de computação em uma fórmula matemática.
Mas se assim o é, como podemos calcular os eventos que
acontecem à nossa volta?
Que mecanismos computacionais matemáticos precisos podem ser
usados para medir os eventos que acontecem na natureza?
Antes de solucionar esta questão, é preciso apresentar outro
problema, que é o sistema de medidas que usamos para calcular distâncias e
apresentar uma solução que possa ser usada de forma eficiente nos dados
computacionais.
Geralmente, nos vangloriamos sobre a nossa matemática, dizemos
que ela é uma linguagem universal, ou seja, qualquer ser inteligente não humano
vivendo em qualquer planeta do universo poderá traduzir e entender uma fórmula
matemática criada por seres humanos.
Já vimos que isso não é correto, uma vez que em nossas
fórmulas, usamos o conceito artificial e impreciso de tempo, mas o buraco é ainda
mais embaixo...
Vamos agora, fazer um experimento mental:
Vamos imaginar que um ser de outro planeta, viajando em uma
espaçonave das gerações, que percorreu uma distância enorme, consiga chegar até
o nosso planeta.
Ele aprende uma de nossas línguas e começa a conversar com
um físico, e este físico lhe diz o seguinte: “A luz viaja a uma velocidade de
3000.0000 km por segundo.”.
O ser de outro planeta, possivelmente irá olhar para o
físico, com uma “cara de pastel” e lhe responderá: “Eu não entendi absolutamente
nada do que você disse...”.
Isso irá acontecer, porque este ser é descendente de seres
que nasceram em um planeta que pode ser menor ou maior do que o nosso, esse
planeta pode girar em torno de sua estrela natal, com uma órbita maior ou menor
do que a nossa, e este planeta poderá girar em torno de si mesmo, mais
vagarosamente ou mais rapidamente do que o nosso.
Para este ser, medidas como velocidade, distância e tempo,
serão completamente diferentes das nossas medidas.
Outro problema, é que, possivelmente, a civilização deste
viajante que conseguiu desenvolver viagens espaciais para outros sistemas
estelares, com certeza terá desenvolvido um sistema de medidas que seja
universal, baseado em eventos naturais, e não em eventos artificiais como
acontece conosco.
Já vimos que a nossa medida de tempo é artificial, pois o
tempo é relativo e por esse motivo é não computável, agora, lhes apresento o
Metro, outra medida artificial e não baseada em eventos universais:
O metro (símbolo: m) é uma unidade de medida de comprimento
que tem como base a padronização das dimensões do planeta Terra, integradas ao
sistema numérico decimal, ou seja, para se encontrar a medida básica de “um
metro”, é preciso fracionar os 90º correspondentes ao quadrante de um meridiano
terrestre, em 10.000.000 de partes iguais, e uma delas, terá o mesmo
comprimento de um metro, no entanto, por motivos de mais precisão, já que a
terra não poderia ser uma esfera perfeita, o metro padrão ficaria aferido pelos
“institutos de pesos e medidas" como sendo: "o mesmo comprimento,
equivalente a 1 metro, é o espaço percorrido pela luz no vácuo, durante o
intervalo de tempo correspondente à 1/299 792 458 segundo" (unidade de
base ratificada pela 17.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas em 1983).
Começou a sentir o drama?
Agora, façamos outro experimento mental, usando a medida
“metro”:
Vamos imaginar uma mesa com 1 metro de comprimento.
Agora, pegamos esse metro e o dividimos em 100 centímetros.
Agora, pegamos um, desses cem centímetros, e o dividimos em
10 milímetros.
Agora, peguemos um, desses milímetros, e o dividimos em 10
partes iguais.
Pegue uma dessas novas partes e a divida em dez...
Se você continuar dividindo cada uma nova parte, em dez
partes iguais, você irá passar a sua vida inteira fazendo divisões e nunca
chegará ao fim, se você tivesse uma vida eterna, você passaria essa vida
fazendo esta divisão eternamente.
Só pra te deixar mais maluquinho, faça o mesmo experimento
usando a nossa medida de “tempo.”.
Pegue 1 hora e a divida em 60 minutos.
Pegue um minuto e divida em 60 segundos.
Pegue 1 segundo e divida em 60 partes.
Pegue uma dessas novas partes e divida em 60 novas partes...
Novamente, você vai ficar o resto da sua vida fazendo
divisões no tempo e elas nunca chegarão ao fim.
Por que isso acontece?
Isso acontece porque nossas medidas de tempo, velocidade e
distância são artificiais e não baseadas em eventos naturais.
Então, se usamos medidas artificiais regionais e imprecisas,
e não: naturais, universais e precisas, como base computacional em nossas
equações, como podemos afirmar que nossa matemática é uma linguagem universal?
Não podemos, simples assim...
Quais seriam as soluções para utilizarmos medidas
confiáveis, elas existem?
Sim, existem!
O primeiro passo é descobrir qual é a menor partícula
existente em nosso universo.
No caso hoje, sabe-se que a menor partícula existente é o Fóton.
Se descobrirmos qual é a sua massa correta, poderemos, a
partir dessa massa, calcular o seu diâmetro, e dessa medição, classifica-la
como a menor fração de medida existente, pois, não existe nada menor do que ela,
e assim, criar uma escala de medida precisa, onde o fóton seria a menor medida
escalar existente.
Mas Einstein não disse que: ”O fóton não possui massa.”?
Hoje, vários físicos tem contestado essa afirmação e estão
em busca da confirmação de suas suspeitas, o fóton tem massa, apesar de ser
quase nula e irrisória, mas, possivelmente possui massa, sim.
Aguardemos essa confirmação ou o descarte da mesma.
Se o fóton realmente não possuir massa, poderemos usar como
referência, o neutrino, este, já está confirmado que possui massa e possui
também rotação em torno de seu próprio eixo e, por enquanto, é a menor
partícula existente a possuir massa e rotação comprovadas.
Independente sobre qual dos dois for, fóton ou neutrino, toda
partícula possui um movimento de rotação, toda partícula gira ao redor de seu
próprio eixo, se o fóton ou o neutrino, é a menor partícula, sua rotação é a
menor rotação que existe, calculando-se a rotação em seu próprio eixo,
poderemos usar esse resultado, como sendo: A menor fração de tempo existente, e
daí, usa-la como referência para uma escala de tempo precisa.
Mas, fique atento ao seguinte detalhe:
Esta escala de tempo apesar de ser precisa, mesmo assim, não
poderia ser usada em equações matemáticas, ela só poderia ser usada depois, para
“traduzir essas equações”, em uma linguagem que possa ser:
“Compreensível para nós, meros mortais, que não temos a
formação acadêmica necessária, para deduzirmos equações matemáticas puras e também,
por necessitarmos de uma medida de tempo artificial que satisfaça nossa dependência
psicológica, de nos localizarmos em um universo tridimensional em movimento.”
Uma civilização que tenha conseguido desenvolver viagens
interplanetárias, possivelmente chegará à mesma solução e usará essa escala de
tempo artificial, mas precisa, e a medida de massa natural, também precisa, para
se localizar em um espaço tridimensional em movimento, para navegar entre as
estrelas, pois essa seria então, uma verdadeira linguagem matemática universal
confiável.
E pra finalizar, se você um dia se encontrar com um E.T.,
lembre-se, não suponha que um extraterrestre tenha a mesma noção de ano, que a
sua, pois o nosso ano é baseado no movimento de nosso planeta ao longo de uma órbita
completa em torno de nossa estrela, e só serve de referência para nós, e não
para ele, então nunca diga: “Seu planeta está a X anos luz de distância do
nosso.”.
Complicado, né? Mais complicado ainda é saber que depois de você ler tudo isso, eu lhe falar que: Não existem seres de outros planetas, planeta é uma palavra grega que significa: "estrelas vagabundas errantes", não. a TERRA não é um planeta, a TERRA é um Domínio que nos pertence, e foi criado pelo ETERNO, não existem galáxias, estamos completamente sós. Somente em nossas mentes, podemos criar outros mundos e outras civilizações, são apenas fantasias e nada mais. Tenham bons sonhos...