O primeiro tipo é aquele que baseia as suas afirmações, usando o raciocínio aliado à lógica e a razão em suas pesquisas, e respalda suas ideias apresentando experimentos mentais que irão confirmar ou refutar sua análise sobre determinado assunto.
O segundo tipo, é aquele que baseia as suas afirmações em pré-conceitos que ele cria, sem usar a lógica e a razão, sem apresentar experimentos mentais que possam validar ou refutar as suas ideias, e na maioria das vezes, sem pesquisar a fundo, sobre aquilo sobre o qual ele irá falar.
O leigo em filosofia, não entende a diferença entre um ou outro, e acaba abraçando causas sem pé e nem cabeça, pois aceita à priori, que se o sujeito é um filósofo ou se autodenomina um filósofo, ou ainda, é formado em filosofia, supõe automaticamente, que ele, o dito filósofo, tem conhecimento e autoridade necessária para emitir uma opinião sobre um determinado assunto...
Além disso, o leigo não tem ideia de que, mesmo um filósofo seguindo a lógica e a razão, pode sim, cometer erros crassos de análise, erros que só poderão ser corrigidos, muitos anos depois, através do avanço da ciência, mas, muitas vezes, tal erro é corrigido tarde demais, pois o estrago já está feito, gerando novas ideias ainda mais absurdas, para a nossa infelicidade, e só depois de muitas gerações, esse erro será finalmente extirpado e corrigido.
E mesmo assim, muitos anos após a sua correção, existirão pessoas que não aceitarão essa correção e continuarão a divulgar erros crassos de análise, como verdades absolutas e convencendo outras pessoas que tais ideias estão realmente certas...
Filósofos e formadores de opinião deveriam antes de qualquer coisa, antes de abrirem suas bocas, perceber que ideias erradas, MATAM, e que o ônus dessa responsabilidade ecoará sobre suas cabeças, por toda a eternidade, ou pelo menos, enquanto existirem seres humanos!
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