terça-feira, 5 de julho de 2016

Desconstruindo os argumentos de quem tentava desconstruir a Filosofa Ayn Rand

Autor do texto: Roberto das Neves


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Uma amiga minha, chamada Hannah, encontrou um link de um site brasileiro, onde estava publicado um texto traduzido com críticas a Ayn Rand.

Minha amiga ficou indignada com o texto e me pediu para ajudá-la a desconstruir essas críticas.

Well, vamos lá.

Antes de refutar o texto, informo que a tradução desse texto, estava em um site brasileiro nem um pouco confiável, é um site que tenta vender a informação de que o movimento zeitgeist é uma coisa boa e verdadeira.

O link para o site é: http://blog.movimentozeitgeist.com.br

Quem já leu as “pataquadas” dessa hipótese da zeitgeist sabe do que estou falando.

Suas hipóteses foram massacradas em milhares de sites pelo mundo.

O intuído do site zeitgeist moviment e sites correlatos que apoiam o movimento, é captar seguidores e dinheiro para sua causa, criar uma nova religião, buscando atingir e cooptar os new ateus jovens e agnósticos de primeira viagem, bem como, os idiotas que acreditam em teorias da conspiração.

E acreditem, tem milhares de pessoas no mundo, que doam seu rico dinheirinho para apoiar a “causa”.

Bom, li o texto, inserido nesse site, escrito por uma tal de Denise Cummins que se intitula doutora e professora de psicologia e psicanálise...

O que dizia Carl Sagan sobre psicanálise? Ah, sim: “psicanálise é pseudociência”...

Pesquisei a origem do texto traduzido, e descobri que ele foi publicado originalmente, somente em dois sites americanos, com total tendência a apoiar as ideias do partido democrata dos EUA.

O partido democrata nos EUA é na verdade, um antro de socialistas, composto de: nazistas, fascistas, comunistas, escravagistas e até mesmo, jihadistas.

Assim sendo, seus sites e blogs tentam atacar quaisquer filósofos e ideias que sejam de direita, conservador, e apoiem o partido Republicano, falando mentiras sobre seus livros, deturpando suas ideias e distorcendo seus textos e filmes.

Agora, vamos destrinchar e apontar as mentiras e leviandades contidas nesse texto da “professora”.

No começo do texto, ela se pergunta, disfarçadamente, tentando ocultar sua inveja sobre a autora, sobre o porquê, da popularidade de Ayn Rand entre os jovens e adultos, continua crescendo assustadoramente, mesmo após a sua morte ocorrida há 30 anos, e a crescente venda de seus livros que, já se encontram na casa das centenas de milhões de reedições e traduções anualmente no mundo todo?

Ah “tá”, sério mesmo que ela não entende?

Eu respondo: É só porque a ideias e ideais dela são muito boas, funcionam e essas ideias independem dela já estar morta.

Pessoas morrem, mas, suas grandes boas ideias e ideais, não.

A professorinha tenta desacreditar essa popularidade, informando que as ideias de Rand se baseavam em um núcleo, e chama esse núcleo de “auto-interesse irrestrito” contra o altruísmo coletivo.

E ela ainda afirma: “Por esta lógica, os controles religiosos e políticos que impedem indivíduos de perseguir o interesse próprio devem ser removidos. (Talvez valha a pena notar aqui que a cena de sexo inicial entre os protagonistas do livro de Rand “The Fountainhead” [A Nascente] é ​​um estupro em que “ela lutou como um animal”)”.

Leiam o livro e tirem suas próprias conclusões, link para os livros de Ayn Rand:


Na verdade, o que a Ayn Rand defendia era o auto interesse pessoal, contra o interesse coletivo, o chamado “bem comum”.

Ou seja, o coletivismo sacrifica o indivíduo. O indivíduo não pode ter ideias que não possam atender ao coletivismo, ao bem comum. Não pode criar alguma coisa nova e não pode vende-la, se, com essa venda, ele obter lucro com a venda originada por sua ideia, sua criação, sua livre iniciativa, não pode exigir seus direitos autorais.

No coletivismo, o conceito é que as ideias devem ser distribuídas gratuitamente e o produto originado pela ideia só poderá ser vendido pelo preço de custo, uma distorção da ideia do “um por todos e todos por um”.

Percebendo a professorinha, que seu argumento é extremamente fraco, ela apela para uma mentira, informando que no livro “The Fountainhead” (A Fonte), existia uma apologia ao estupro.

Bom, leiam o livro, assistam ao filme, e depois, tirem suas próprias conclusões.

A professorinha ainda tenta melar o Objetivismo, atacando o conceito de tabula rasa, defendido por Rand, mas, coitada, só tenta, informando e afirmando que é inata a tendência humana de cooperar e cuidar do outro, uma tendência pró-social, que foi observada por estudiosos, antropólogos, in loco.

Como “boa psicóloga” ela afirma que essa tendência pró-social, é algo que já nasce registrada no indivíduo, assim sendo, não existe validade para o conceito de tabula rasa.

Acontece o seguinte, professorinha, o indivíduo de qualquer espécie, nasce com informações básicas de sobrevivência, inatas.

Por exemplo, se você pegar um bebê e jogá-lo em uma piscina, automaticamente esse bebê começará a nadar e prender a respiração enquanto está embaixo da água.

Já, o conceito de convivência social e muitos outros conceitos sociais, são aprendidos pelo indivíduo com o seu grupo, um indivíduo não nasce com conceitos prontos.

A professorinha confunde habilidades inatas de sobrevivência, com conceitos de aprendizado em grupo.

Ela confunde o conceito de abnegação, o altruísmo, achando que ele seria contrário ao conceito de auto interesse.

Acontece que, para Ayn Rand, o altruísmo é válido desde que, esse altruísmo não sacrifique um indivíduo, belo bem de outro, ou, pelo bem do grupo.

Quando Rand fala sobre tabula rasa, ela quer dizer com isso, que a mente humana não tem ideias inatas. O homem não nasce com qualquer conceito inato conceitual, não nasce com conhecimento. Não conheço nenhum cientista que forneceu elementos de evidência para refutar isso.

Continuando, após se auto melar, a professorinha parte agora, para uma tentativa desesperada para atacar os conceitos contidos no livro “Atlas Shrugged” (A revolta de Atlas) ... e se mela de novo.

Como ela não tem argumentos sólidos (e sabe disso), ela ataca o personagem principal do livro (repeteco?) e não, as ideias de Ayn...

Bom, iniciando: o herói do livro, John Galt, não é um capitão da indústria como ela afirma, mas sim, um funcionário em uma empresa.

Já aviso, se a professorinha não sabe diferenciar entre um funcionário de uma empresa, de um dono de empresa, só leiam o texto dela, em caráter de comédia.

Ah, sim, o link para o texto traduzido dela, é esse: http://blog.movimentozeitgeist.com.br/o-que-acontece-quando-voce-acredita-em-ayn-rand-e-na-teoria-economica-moderna/

Encerrando, ao longo do texto, a professorinha apresenta uma série fraudulenta de “Cases” que deram errado, acusando os autores dos erros, de serem adeptos das ideias de Ayn Rand e que suas falhas ocorreram por eles tentarem aplicar as ideias dela.

Ledo engano provocativo, tentando convencer somente patetas.

Eles não usaram as teorias de Ayn.

Egoísmo, não é viver à nossa maneira, mas sim, desejar que os outros vivam como nós, tendo as mesmas oportunidades que queremos, temos, e lutamos, para que nós e todos tenham.

Ah, Informando: No final deste mês de julho, será lançado o filme: "Hillary's America", um filme que contará a verdade sobre o partido democrata nos E.U.A.



Vídeo traduzido pelo Canal da Direita:






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