Autor do texto: Roberto das Neves
.
.
.
Uma amiga
minha, chamada Hannah, encontrou um link de um site brasileiro, onde estava
publicado um texto traduzido com críticas a Ayn Rand.
Minha amiga
ficou indignada com o texto e me pediu para ajudá-la a desconstruir essas
críticas.
Well, vamos
lá.
Antes de
refutar o texto, informo que a tradução desse texto, estava em um site
brasileiro nem um pouco confiável, é um site que tenta vender a informação de
que o movimento zeitgeist é uma coisa boa e verdadeira.
O link para
o site é: http://blog.movimentozeitgeist.com.br
Quem já leu
as “pataquadas” dessa hipótese da zeitgeist sabe do que estou falando.
Suas
hipóteses foram massacradas em milhares de sites pelo mundo.
O intuído do
site zeitgeist moviment e sites correlatos que apoiam o movimento, é captar seguidores
e dinheiro para sua causa, criar uma nova religião, buscando atingir e cooptar
os new ateus jovens e agnósticos de primeira viagem, bem como, os idiotas que
acreditam em teorias da conspiração.
E acreditem,
tem milhares de pessoas no mundo, que doam seu rico dinheirinho para apoiar a
“causa”.
Bom, li o
texto, inserido nesse site, escrito por uma tal de Denise Cummins que se
intitula doutora e professora de psicologia e psicanálise...
O que dizia
Carl Sagan sobre psicanálise? Ah, sim: “psicanálise é pseudociência”...
Pesquisei a
origem do texto traduzido, e descobri que ele foi publicado originalmente, somente
em dois sites americanos, com total tendência a apoiar as ideias do partido
democrata dos EUA.
O partido
democrata nos EUA é na verdade, um antro de socialistas, composto de: nazistas,
fascistas, comunistas, escravagistas e até mesmo, jihadistas.
Assim sendo,
seus sites e blogs tentam atacar quaisquer filósofos e ideias que sejam de
direita, conservador, e apoiem o partido Republicano, falando mentiras sobre
seus livros, deturpando suas ideias e distorcendo seus textos e filmes.
Agora, vamos
destrinchar e apontar as mentiras e leviandades contidas nesse texto da
“professora”.
No começo do
texto, ela se pergunta, disfarçadamente, tentando ocultar sua inveja sobre a
autora, sobre o porquê, da popularidade de Ayn Rand entre os jovens e adultos,
continua crescendo assustadoramente, mesmo após a sua morte ocorrida há 30
anos, e a crescente venda de seus livros que, já se encontram na casa das centenas
de milhões de reedições e traduções anualmente no mundo todo?
Ah “tá”,
sério mesmo que ela não entende?
Eu respondo:
É só porque a ideias e ideais dela são muito boas, funcionam e essas ideias
independem dela já estar morta.
Pessoas
morrem, mas, suas grandes boas ideias e ideais, não.
A
professorinha tenta desacreditar essa popularidade, informando que as ideias de
Rand se baseavam em um núcleo, e chama esse núcleo de “auto-interesse
irrestrito” contra o altruísmo coletivo.
E ela ainda afirma:
“Por esta lógica, os controles religiosos e políticos que impedem indivíduos de
perseguir o interesse próprio devem ser removidos. (Talvez valha a pena
notar aqui que a cena de sexo inicial entre os protagonistas do livro de Rand
“The Fountainhead” [A Nascente] é um estupro em que “ela lutou como um
animal”)”.
Leiam o
livro e tirem suas próprias conclusões, link para os livros de Ayn Rand:
Na verdade,
o que a Ayn Rand defendia era o auto interesse pessoal, contra o interesse
coletivo, o chamado “bem comum”.
Ou seja, o
coletivismo sacrifica o indivíduo. O indivíduo não pode ter ideias que não
possam atender ao coletivismo, ao bem comum. Não pode criar alguma coisa nova e
não pode vende-la, se, com essa venda, ele obter lucro com a venda originada por
sua ideia, sua criação, sua livre iniciativa, não pode exigir seus direitos
autorais.
No
coletivismo, o conceito é que as ideias devem ser distribuídas gratuitamente e
o produto originado pela ideia só poderá ser vendido pelo preço de custo, uma
distorção da ideia do “um por todos e todos por um”.
Percebendo a
professorinha, que seu argumento é extremamente fraco, ela apela para uma
mentira, informando que no livro “The Fountainhead” (A Fonte), existia uma
apologia ao estupro.
Bom, leiam o
livro, assistam ao filme, e depois, tirem suas próprias conclusões.
A
professorinha ainda tenta melar o Objetivismo, atacando o conceito de tabula
rasa, defendido por Rand, mas, coitada, só tenta, informando e afirmando que é
inata a tendência humana de cooperar e cuidar do outro, uma tendência
pró-social, que foi observada por estudiosos, antropólogos, in loco.
Como “boa
psicóloga” ela afirma que essa tendência pró-social, é algo que já nasce
registrada no indivíduo, assim sendo, não existe validade para o conceito de
tabula rasa.
Acontece o
seguinte, professorinha, o indivíduo de qualquer espécie, nasce com informações
básicas de sobrevivência, inatas.
Por exemplo,
se você pegar um bebê e jogá-lo em uma piscina, automaticamente esse bebê
começará a nadar e prender a respiração enquanto está embaixo da água.
Já, o
conceito de convivência social e muitos outros conceitos sociais, são
aprendidos pelo indivíduo com o seu grupo, um indivíduo não nasce com conceitos prontos.
A
professorinha confunde habilidades inatas de sobrevivência, com conceitos de
aprendizado em grupo.
Ela confunde
o conceito de abnegação, o altruísmo, achando que ele seria contrário ao
conceito de auto interesse.
Acontece que,
para Ayn Rand, o altruísmo é válido desde que, esse altruísmo não sacrifique um
indivíduo, belo bem de outro, ou, pelo bem do grupo.
Quando Rand
fala sobre tabula rasa, ela quer dizer com isso, que a mente humana não tem
ideias inatas. O homem não nasce com qualquer conceito
inato conceitual, não nasce com conhecimento. Não conheço nenhum
cientista que forneceu elementos de evidência para refutar isso.
Continuando,
após se auto melar, a professorinha parte agora, para uma tentativa desesperada
para atacar os conceitos contidos no livro “Atlas Shrugged” (A revolta de Atlas)
... e se mela de novo.
Como ela não
tem argumentos sólidos (e sabe disso), ela ataca o personagem principal do
livro (repeteco?) e não, as ideias de Ayn...
Bom,
iniciando: o herói do livro, John Galt, não é um capitão da indústria como ela
afirma, mas sim, um funcionário em uma empresa.
Já aviso, se
a professorinha não sabe diferenciar entre um funcionário de uma empresa, de um dono
de empresa, só leiam o texto dela, em caráter de comédia.
Ah, sim, o
link para o texto traduzido dela, é esse:
http://blog.movimentozeitgeist.com.br/o-que-acontece-quando-voce-acredita-em-ayn-rand-e-na-teoria-economica-moderna/
Encerrando,
ao longo do texto, a professorinha apresenta uma série fraudulenta de “Cases”
que deram errado, acusando os autores dos erros, de serem adeptos das ideias de
Ayn Rand e que suas falhas ocorreram por eles tentarem aplicar as ideias dela.
Ledo engano
provocativo, tentando convencer somente patetas.
Eles não
usaram as teorias de Ayn.
Egoísmo, não
é viver à nossa maneira, mas sim, desejar que os outros vivam como nós, tendo
as mesmas oportunidades que queremos, temos, e lutamos, para que nós e todos
tenham.