segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A consciência, a nanotecnologia e o fator da irredutibilidade.


Autor: Roberto das Neves



Muita gente se pergunta se insetos, vírus, células e até mesmo moléculas e partículas, poderiam ter algum tipo de consciência sobre si mesmo, um sistema gerador de pensamento complexo.

A resposta é não.

O pensamento, a consciência, é um fator gerado pela quantidade e a quantidade não pode ser reduzida, pois, quanto mais se reduz a sua quantidade, menor é o fator gerador da consciência.


A autoconsciência existe em vários graus, um humano tem um grau de autoconsciência maior do que um macaco. E a escala vai caindo, de acordo com a quantidade de neurônios existente em cada ser vivo, que é usada exclusivamente para a formação de pensamento e ideias.

Por exemplo, um macaco quando olha um espelho, reconhece a si mesmo no reflexo, um cachorro, não.

A autoconsciência é então, o ato de reconhecer a si mesmo...

Neste sentido, quanto mais células nervosas um ser possui, que não estejam comprometidas com outras funções motoras ou metabólicas, maior é o fator de consciência, e não é possível miniaturizar uma célula nervosa biológica, fazer seu tamanho diminuir para ocupar um menor espaço no crânio, se fosse possível, a própria natureza, por meio da evolução, teria desenvolvido um meio para isso.



Algumas pessoas podem cogitar sobre a autoconsciência, em relação ao tamanho do cérebro de um elefante ou de uma baleia, que são bem maiores que um cérebro humano, e possuem muito mais neurônios, e dessa forma, teorizarem que estes animais poderiam alcançar futuramente, uma auto consciência.

Mas se esquecem que estes cérebros, gastam uma enorme quantidade de energia e funções para controlar seus movimentos e seu metabolismo, devido aos seus enormes tamanhos, sobrando pouca coisa para um sistema autoconsciente poder emergir, uma vez que, todos os seus neurônios são usados para executar essas funções de sobrevivência comandadas por seus genes..

Tomemos agora como exemplo, um tipo de vespa, que, para se reproduzir insere seus ovos dentro de outro inseto, para que o ovo se desenvolva em larva e se alimente desse hospedeiro ainda vivo.

Se esta vespa tivesse um sistema nervoso altamente evoluído através de células nervosas miniaturizadas, para assim possuir a mesma quantidade de células nervosas que possui um ser humano ou outro animal com algum grau menor de consciência, e dessa forma, ser, ela a vespa, também possuidora de consciência, ela possivelmente começaria a se questionar sobre sua forma de reprodução...

O que a move, não é o pensamento semi ou consciente, mas sim, o pensamento que a sua quantidade de neurônios lhe permite, sendo esse pensamento comandado pelas instruções contidas em seus genes.

Outras pessoas poderiam cogitar sobre a consciência emergindo de uma comunidade social, como por exemplo, um formigueiro.

O cérebro de uma formiga possui aproximadamente 2,5×10 elevado à 5ª potencia de neurônios, enquanto o cérebro humano possui aproximadamente 1,0×10 elevado à décima potencia de neurônios.

Portanto, uma colônia de 40.000  formigas possui o mesmo número de neurônios que um cérebro humano.

A questão é que existem vários tipos de formigas especializadas dentro de um formigueiro, e cada tipo de formiga, possui uma quantidade de neurônios maior ou menor, justamente para exercer adequadamente suas funções especializadas.

Isso significa que, todos os neurônios de uma formiga, são totalmente dirigidos pelas instruções contidas em seus genes, não sobrando neurônios livres para, em grupo com a colônia, serem usados para a formação de uma consciência coletiva.

Isso nos leva à questão da nanotecnologia, seria possível desenvolver nano robôs conscientes?

A resposta é não.


Os neurônios variam muito de comprimento em função do seu axônio. Alguns axônios podem medir alguns milímetros e outros podem chegar a 1 m. O diâmetro do neurônio é de cerca de 0,1 mm.

Se conseguirmos construir um nano robô do tamanho de um neurônio,  e acredite, este seria um nano robô grande, para que este nano robô funcione, será necessário que ele possua dentro dele, uma série de neurônios cibernéticos que farão com que ele possa executar várias funções necessárias, tal qual os neurônios que uma formiga possui, a questão maior, é que, para que o nano robô funcione e possa alcançar uma auto consciência coletiva, além dos neurônios usados para o seu funcionamento, seria necessário se acrescentar outros neurônios que executariam a função de neurônios livres, para daí, este nano robô, ligar-se em rede com outros nano robôs, para formar uma consciência.

Só que o problema final está na irredutibilidade, ora, um nano robô do tamanho de um neurônio, para funcionar pelo menos, como uma mera formiga, para executar sua funções, necessitaria possuir a seguinte quantidade de neurônios: 2,5×10 elevado à 5ª potência, quantidade essa, que deveria ocupar um espaço menor do que um neurônio biológico ocupa, pois, estes neurônios cibernéticos seriam apenas uma parte de todo o nano robô.

A miniaturização necessária para se criar um nano robô cibernético funcional, com células cibernéticas funcionais de tamanha ordem de miniaturização, sabendo-se a enorme quantidade de neurônios cibernéticos necessária para que um nano robô do tamanho de uma única célula neural biológica, funcione adequadamente, não é nem um pouco provável, por mais fé que se tenha na hipotética possibilidade.


Esses nano robôs, para desenvolver uma consciência, dependeriam assim, de um cérebro externo, com o tamanho suficiente para possuir um sistema nervoso cibernético, com a enorme quantidade de células nervosas cibernéticas necessárias, para controlar as ações de todos os nano robôs, através de ondas de rádio, além de uma enorme quantidade extra de neurônios livres, para fazer emergir uma consciência.

Mesmo assim, os nano robôs, não seriam conscientes, mas seriam na verdade, apêndices rádio controlados por uma consciência externa.

O máximo que poderemos fazer, são nano robôs com a inteligência suficiente para efetuar pouquíssimas ações pré-programadas o que em última análise, não seria uma inteligência propriamente dita, eles seriam apenas autômatos com instruções para executar algumas ações de forma mecânica.

E só lembrando, ainda levará muito tempo, para conseguirmos desenvolver um cérebro robótico semiconsciente, muito, muito tempo mesmo, o que dirá então, de um robô totalmente consciente...
.
.
.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O experimento da dupla fenda e o nascimento da religião quântica.

Autor: Roberto das Neves
.
Uma proposta para um novo experimento de dupla fenda, visando corrigir algumas aberrações analíticas contidas na mecânica quântica.

Todo mundo que estudou física na escola, já leu sobre o experimento da dupla fenda de Young, realizada no ano de 1.801 e repetida em 1.961, onde supostamente se comprovaria que uma partícula se comporta ora como corpúsculo (algo físico) e ora como onda (vibração ou propagação ondulatória não física).





E todo mundo conhece a “brilhante” dedução dos cientistas da época, ao fazerem a medição do experimento, e notarem que, quando se tentava observar (medir) o experimento, o corpúsculo sempre se apresentava como partícula e não como onda, e quando não se se observava (media-se) o experimento, o corpúsculo comportava-se como onda e não como partícula.

A “brilhante” dedução foi a seguinte: O corpúsculo sabia quando iria ser medido e por isso comportava-se como partícula, e quando sabia que não seria medido, comportava-se como onda, atravessando as duas fendas ao mesmo tempo.

Isso significa que todo evento, sofreria interferência do observador.

Mas, significaria também, que de alguma forma, a partícula teria algum tipo de consciência, para sentir quando está sendo observada ou não, e comportar-se de acordo com o evento observacional.

Outra “brilhante dedução”, é que a partícula em estado de onda, poderia estar em dois lugares ao mesmo tempo, permitindo que esta, atravessa-se as duas fendas em um mesmo instante.

Agora pense bem: Ao se lançar elétrons um a um e observarem um efeito tipo onda tal qual observado com o experimento da água, a conclusão, mais plausível, seria que: os elétrons estão interagindo com o meio, ou seja, o ambiente está repleto de fótons de luz, neutrinos, átomos, moléculas de ar e muitos outras partículas e sub-partículas, que geram o efeito onda.

No entanto, eles fizeram a "brilhante" dedução: A partícula se divide em duas causado pelo efeito onda.

Se essas deduções estivessem corretas, poderíamos fazer uma experiência com dez fendas ao invés de duas, e a partícula se dividiria em dez? (é muita viagem na maionese...)

Destas "brilhantes" deduções, concluíram que todo evento, para acontecer (se comportar) de uma forma ou de outra, necessita de um observador, e, para se explicar e comprovar isso, criou-se o experimento mental denominado: “experimento do gato de Schrödinger”, que determina que: Um evento só se cristaliza em uma realidade ou outra, no momento em que esta for observada (medida).



Enquanto o evento não for medido ou observado, ele ficaria em um estado “quântico”: o gato estará vivo ou morto, ao mesmo tempo, sendo que, um dos eventos só tornar-se-á realidade, no momento de sua medição ou observação.

Se isso fosse realmente verdade, o universo não existiria, pois, para existir, seria necessário um observador, algo consciente, para quebrar o estado quântico, para que o evento seguisse uma ou outra condição.

Contudo, os cientificistas rechaçam essa ideia, afinal, afirmar a existência em um Criador consciente, os deixaria de mãos atadas, não é mesmo?

Como sair dessa enrascada?

Isso gerou hipóteses e deduções absurdas que deram origem a todo o arcabouço “científicista” que culminou no estabelecimento de uma nova forma de Física, denominada: “Mecânica quântica”, onde causa e efeito, não podem ser precisamente quantificados, e formalizando que, nem todo efeito tem uma causa passível de ser explicada ou existente, usando-se para explicar os fenômenos, cálculos e tabelas probabilísticas, que definiriam o percentual de probabilidade de um evento ter ou não uma causa ou se comportar de um ou de outro modo.

Tudo isso, para evitar e esconder a verdade: Realmente existe um Criador.

Assim, a física passa a deixar de lado a causa, tornando-a algo não passível de ser quantificado, pois acreditam que muitas coisas podem não ter a necessidade de uma causa, e passa então, a se importar apenas com os efeitos, pois estes, podem ser "medidos", mas, diga-se de passagem, nunca de forma plenamente satisfatória, pois o que passa a ser utilizado para explicar os efeitos e suas consequências, é a probabilidade.

E essa nova forma de se pensar a física, foi um prato cheio para os místicos de plantão corroborar suas mais insanas ideias, ideias que acabaram influenciando profundamente os próprios físicos teóricos, experimentalistas e matemáticos, de tal forma, que hoje, acredita-se nas coisas mais absurdas, porque seriam matematicamente e probabilisticamente prováveis.

Mas, uma fórmula matemática, diz aquilo que queremos que diga, mas, não diz necessariamente, a verdade.
E essa influência mística acabou cegando a razão e a lógica da maioria daqueles que se dedicam às ciências.
Hoje, estes experimentos e suas “deduções quânticas” são ensinados como “verdades absolutas”.

Doutrinam-se os alunos, pois os professores também foram doutrinados a acreditar nessas “verdades teóricas” baseadas em suposições que não se baseiam nos resultados Experimentais, se baseiam em achismos.

E esses alunos, tornaram-se cientistas e professores que continuaram e continuam disseminando doutrinariamente essas “verdades”.

Mas, existe uma explicação mais lógica, mais racional, mais causal para explicar os resultados obtidos no experimento da dupla fenda, fazendo-se um novo e mais elaborado experimento?

Sim, existe e passarei a lhes narrar, neste momento, um experimento mental e um experimento prático (real) desenvolvidos por mim, para a efetuação de experimento prático de dupla fenda feito em ambiente de vácuo semi ou total:

Todo corpúsculo, seja ele um elétron ou um fóton, ou qualquer outra partícula ou sub-partícula, possui um movimento denominado “movimento Spin”, que significa que: uma partícula gira em torno de seu próprio eixo.
Esse movimento giratório, afeta todo o meio onde a partícula se desloca, gerando ondas vibracionais em todas as outras partículas e sub-partículas que estão nesse meio, e essas outras partículas, afetam a partícula que iremos medir, pois também geram ondas vibracionais devido aos seus movimentos de deslocamento e rotação Spin (um efeito cascata).

Isso significa que: Toda partícula física, gera "ondas" vibracionais através de seus movimentos de deslocamento e rotação (Spin) desde que, elas estejam em um ambiente propício, onde as "ondas" geradas por sua rotação afetarão outras partículas, ou seja, em um ambiente de não vácuo total, pois as partículas estarão se chocando com sub-partículas, partículas, átomos e moléculas.
Em todos os experimentos efetuados sobre a dupla fenda, jamais se testou o experimento em um ambiente de vácuo total ou de semi-vácuo.

E o motivo é simples: Não existe o vácuo total, tanto na natureza, quanto na forma artificial laboratorial.

Mesmo em um experimento físico que supostamente seria de vácuo total, este na verdade, não o seria. Fótons, neutrinos, e um enorme número de sub-partículas, estariam constantemente atravessando essa suposta câmera experimental de vácuo total, na verdade, a câmera seria na realidade, uma câmera de semi-vácuo.

Um experimento de vácuo total, só pode ser elaborado através de experimento mental, em um experimento mental, tudo vale, tudo pode ser concebido, mas, pensar no experimento, não o torna real ou possível.

Então, pensemos como seria esse experimento num ambiente de vácuo total:
Uma partícula que fosse lançada de um ponto A para B, seria medido de ponta a ponta do evento, como somente partícula, e atravessaria ou uma ou outra fenda, nunca as duas fendas ao mesmo tempo, pois seu movimento spin não teria como afetar um meio onde não existe nada que o movimento rotacional poderia interagir, ou seja: outras partículas (para gerar o efeito de ondas, que atravessariam as duas fendas ao mesmo tempo).

É preciso lembrar também, que em um experimento de vácuo total, não pode haver interferência da luz ambiente, pois, a luz, é gerada pelo fóton, que é uma sub-partícula.

Então, o experimento de vácuo total, deveria ser feito em câmara à prova de luz (lembrando que este experimento, só existiria em sua mente, não poderia ser realizado de forma física, real).

Já, num experimento de semi-vácuo, em câmera à prova de luz, este sim, um experimento real (que pode ser realizado fisicamente), as ondas medidas, terão uma menor intensidade, do que as ondas medidas em um ambiente experimental sem vácuo e não à prova de luz, como normalmente é realizado, pois as ondas geradas pelas partículas interagirão com um ambiente com menor interferência.

Então, temos três tipos de experimentos:
1) Experimento em vácuo total, que só pode ser realizado por experimento mental (e não um experimento real).

Nesse experimento mental, a partícula lançada, não geraria o efeito de onda, além disso, ela passaria por uma, ou outra fenda, nunca pelas duas.

2) Experimento em semi-vácuo à prova de luz, (experimento real, que pode ser realizado fisicamente, mas que nunca foi realizado).

Nesse experimento físico (real), notaremos que a partícula gerará o efeito de onda, mas esse efeito será muito menor do que o efeito observado no experimento sem vácuo.

3) Experimento sem vácuo, com ausência de vácuo (experimento real, que é o experimento que sempre foi e é realizado, e deu origem à “pataquada” da mecânica Quântica).

Nesse experimento físico (real), notaremos que a partícula lançada, gerará o efeito de onda, de forma intensa, pois o meio estará repleto de partículas e sub-partículas em movimento e em constante choque entre elas, gerando enorme quantidade de ondas, que, erroneamente, são atribuídas unicamente à partícula lançada no experimento.

Com esses experimentos, constataremos os seguintes resultados:
Toda partícula, gera "ondas", através de seu movimento de deslocamento e rotação (Spin).

Estas ondas só se propagam em um ambiente propício, ou seja, um ambiente onde existem outras partículas e sub-partículas que serão afetadas por seu deslocamento e rotação Spin, gerando um efeito cascata (partículas interagindo (se chocando) com outras partículas e sub-partículas).

O movimento Spin, não se propaga no vácuo total, pois neste ambiente fictício, as "ondas" geradas pelo movimento, não tem como interagir com outras partículas e sub-partículas, que também gerariam "ondas", em um efeito cascata (ondas afetando outras partículas que gerariam outras ondas).

Se o movimento Spin, não se propaga no vácuo total, significa que nesse meio, ele não gera "ondas" vibracionais perceptíveis, pois elas não têm com que interagir.

A partícula, irá sempre passar por uma, ou por outra fenda, mas nunca pelas duas fendas ao mesmo tempo.
São as ondas geradas pelo movimento Spin que afetam o meio propício, causando a ilusão de que a partícula, em um suposto estado de "onda", atravessaria as duas fendas ao mesmo tempo.

A partícula passa por apenas uma fenda, mas suas "ondas" passarão pelas duas fendas, desde que, o ambiente possua meios suficientes para o deslocamento e rotação Spin interagirem (ambiente contendo outras partículas e sub-partículas que se chocarão para causar o efeito de "onda").

Mas, se no experimento de vácuo total (experimento mental), lançarmos várias partículas ao mesmo tempo, de um ponto A para um ponto B, todas elas irão afetar umas às outras, pois seus movimentos Spin irão interagir umas com as outras, gerando o efeito de ondas, passíveis de serem observadas e medidas, uma vez que, o ambiente de vácuo total, deixaria de ser vácuo total, devido à quantidade de partículas nele inserido.

E com esses experimentos, se forem efetuados de forma correta e isenta, e seus resultados comprovarem minhas hipóteses, colocaremos mais uma grande pá de terra, na cova de algumas das moribundas e malfadadas explicações viagem na maionese,
que deram origem a uma série de equívocos místicos quânticos, que transformaram a ciência em uma quase religião, sempre lembrando que: Não é toda a hipótese quântica que está errada, mas sim suas premissas analíticas baseadas em achismos fantasiados com matemática, precisamos corrigir alguns percalços nela contidas, para chegarmos aos fatos corretos.

 E para encerrar:


.
.

.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Teoria do Big Bang, uma teoria muito mais filosófica do que científica.



Autor: Roberto das Neves.
.
.
Muitas pessoas que apoiam e defendem a teoria do Big Bang, não percebem que esta teoria, é na verdade mais filosófica do que científica, e dessa forma acabam vendendo gato por lebre...



Foi um padre chamado Georges Lemaître, formado em física, quem propôs essa teoria.
A hipótese de Lemaître estipula que todo o universo (não somente a matéria, mas também o próprio espaço) estava comprimido num único átomo chamado de "átomo primordial" ou "ovo cósmico". O estudioso afirmava que a matéria comprimida naquele átomo se fragmentou numa quantidade descomunal de pedaços e cada um acabou se fragmentando em outros menores sucessivamente até chegar aos átomos atuais numa gigantesca fissão nuclear.
Foi Lemaître, portanto, quem propôs a Teoria do Big Bang, mais tarde desenvolvida e complementada por George Gamow.

Gamow apresentou a hipótese da expansão desse átomo primordial, complementando a teoria inicial de Lemaítre.

As questões que coloco ao afirmar que esta teoria é muito mais filosófica do que científica, baseia-se nas seguintes informações:

Toda teoria nasce primeiramente com uma teoria filosófica, e somente torna-se científica quando, através de experimentação, comprovamos os acertos desta teoria, conforme escrevi em meu artigo: Teorizando as teorias: http://gilghamesh.blogspot.com.br/2012/08/teorizando-as-teorias.html

No caso da teoria do Big bang, esta, carece muito de dados comprobatórios que confirmem suas hipóteses.

Primeiramente, não existe uma única comprovação sequer de que o universo surgiu de um único átomo que deu origem a toda a energia e matéria existentes hoje.
Lemaítre e Gamow, jamais conseguiram explicar como, um único átomo pode gerar outros átomos do nada.

Eles jamais conseguiram explicar como e por quê, esse único átomo explodiu e causou uma expansão, gerando, além de toda a matéria e energia, o tempo e o espaço.

A hipótese da expansão, afirma que esta expansão ocorreu com uma velocidade maior do que a velocidade da luz, contrariando a lei que afirma que não existe nada que possa viajar pelo espaço, que seja mais rápido do que a luz. Para contornar este problema, os teóricos afirmam que, o espaço não existia até a explosão desse átomo, e assim, existiria a possibilidade de a expansão ser mais veloz do que a velocidade da luz, uma vez que o espaço seria criado juntamente com a expansão do universo.

Apesar desta afirmação, nenhum físico teórico ou experimentalista, jamais conseguiu comprovar esta hipótese de expansão mais rápida do que a luz.
Mas a questão fulminante é a questão da força gravitacional.

Quando Newton criou a teoria da força da gravidade, afirmou que esta força era gerada pela massa, mas, nunca conseguiu explicar como a massa cria ou gera essa força gravitacional.
Einstein procurou melhorar a lei da gravidade, proposta por Newton, mas apesar de seus esforços, nunca conseguiu também, explicar como a massa é capaz de gerar a força gravitacional.

Os físicos defensores da mecânica quântica, que afirmam ser a teoria do big bang, algo que realmente aconteceu, para explicar o que é a força gravitacional, que não é explicada pela teoria do Big bang, propuseram que esta força é gerada por uma partícula chamada de gráviton.

Mas essa proposta não explica absolutamente nada, primeiramente, porque afirmar que existe uma partícula responsável pela força gravitacional, apenas acrescenta mais um vagão em um trem teórico, sendo que esta hipótese, não explica como essa partícula gera a força gravitacional.

E finalmente, além de não explicar, tal partícula chamada de gráviton, jamais teve sua existência confirmada, tal qual a existência do Bóson de Higgs, outra masturbação teórica quântica não confirmada pela experimentação, e não venham afirmar que a equipe do LHC conseguiu confirmar a existência do Bóson de Higgs,  pois eles não o confirmaram, eles encontraram não uma, mas duas partículas e afirmam ter 99,99% de chance de uma dessas partículas ser o tal bóson de higgs, apesar de todo o alarde em torno disso, não dá para afirmar que o bóson de higgs realmente existe, o que eles encontraram pode ser apenas mais duas partículas não responsáveis pela massa e não o bóson de higgs propriamente.

É muito temerário afirmar sem sombra de dúvida que o bóson de Higgs, realmente existe, aguardemos os estudos finais sobre esse assunto, eu pessoalmente aposto no fracasso da comprovação final de que ele exista, vamos esperar...


O grande problema da teoria do big bang, é que nela foi juntada hipóteses com teorias, vale aqui lembrar a diferença entre as duas coisas...

O ovo cósmico que teria dado origem a tudo é apenas uma hipótese não comprovada, e nunca será...

A chamada "expansão do universo" é também uma hipótese, pois a única coisa que lhe daria certa credibilidade seria o efeito redshift observado por Hubble, ao afirmar que as galáxias estão se afastando uma das outras a grandes velocidades, sendo que as galáxias que tendem para o vermelho estão mais distantes e se afastando mais rapidamente, e as com desvio para azul estão mais próximas de nós, afastando-se mais vagarosamente.

No entanto, a afirmação de Hubble é mais hipótese do que teoria, caso a expansão existisse e as galáxias se afastassem uma das outras, como explicar a série de galáxias que estão em rota de colisão, sendo que, várias fotos demonstram que estas colisões estão acontecendo entre galáxias com amplitude de raio vermelho, contra galáxias com amplitude de raio azul,  como elas poderiam estar colidindo, se as suas amplitudes, segundo diz a teoria de Hubble demonstrariam que elas estão  muito distantes uma das outras, tornando uma colisão entre elas impossível? Lembre-se: "as galáxias que tendem para o vermelho estão mais distantes e se afastando mais rapidamente, e as com desvio para azul estão mais próximas de nós, afastando-se mais vagarosamente."

Alguns pesquisadores estão estudando novas hipóteses, e uma delas define que o universo não está em expansão, mas sim, gira em torno do seu próprio eixo, fazendo com que as galáxias que estão mais próximas do seu centro gravitacional, orbitem o núcleo mais rapidamente e que, as galáxias mais afastadas do seu núcleo orbitem mais vagarosamente, o efeito redshift, seria a comprovação desse movimento e explicariam ainda, por que muitas das galáxias estão em rota de colisão...

Se observarmos a foto abaixo, podemos hipoteticamente dizer que o que se afirma ser lente gravitacional, segundo a teoria de Einstein, seria na verdade, o movimento mais rápido ou mais lento, das estrelas em torno de seu centro gravitacional:




As estrelas mais próximas do centro, orbitam mais rápido emitindo luz vermelha e as estrelas mais afastadas, orbitam mais vagarosamente, emitindo luz azul...

No entanto, essas novas hipóteses, também não explicam como a massa pode gerar força gravitacional (se é que a massa gera realmente algum tipo de força...)...


No entanto, apesar da teoria do big bang ser falha, foi agregada a ela, uma série de teorias válidas, como por exemplo, a teoria da formação das estrelas de Bethe e Brow a a teoria de Fowler sobre a formação da matéria.

Ambas as teorias estão recheadas de evidências comprobatórias e são elas as únicas a fazerem parte da teoria do big bang, que realmente se sustentam, fazem sentido e são comprováveis.



Uma teoria que tenta explicar o surgimento do universo, sem levar em conta as forças gravitacionais necessárias para tal coisa, não tem valor nenhum, uma vez que dá margem a erros de interpretação sobre uma série de fenômenos. As forças eletro-magnéticas e nucleares, são muito bem explicadas, apontando suas causas e efeitos, já a força gravitacional, apontam uma suposta causa (a massa), mas jamais explicaram como e porque ela (a massa), gera tais efeitos...

Criar teorias é fácil, confirma-las, são outros quinhentos...

E enquanto isso, muita gente defende gato por lebre sem saber, somente porque alguns teóricos da mecânica quântica vendem seus gatos na televisão e livros “científicos”, como algo verdadeiro ou realmente possível, desonestamente, uma vez que vendem apenas teorias, e não, as confirmações de suas teorias...



Os seguintes físicos e cosmólogos, contestam a teoria do Big Bang:

Dr. Halton C. Arp, Andre Koch Assis, Geoffrey Burbidge, Margaret Burbidge, John Dobson, Professor Truls Hansen, Fred Hoyle, Eric Lerner, Martin Lopez-Corredoira, Kary B. Mullis, Jayant V. Narlikar, Jean-Claude Pecker, Anthony Peratt, Kristoffer Rypdal and Jack Sulentic.



.
.
.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Usar o raciocínio lógico e a razão, para comprovar uma teoria, nem sempre é lógico.

Autor: Roberto das Neves


Muitos filósofos afirmam que se pode chegar a uma resposta correta, para explicar um fenômeno, através da lógica pura e da razão, este é um conceito básico oriundo dos primórdios da filosofia, mas, será mesmo que podemos obter respostas satisfatórias usando apenas a lógica pura e a razão?


A resposta é um sonoro: NÃO!

Irei citar dois fenômenos do cotidiano, cujos resultados são puramente baseados nos resultados da lógica observacional e da razão, ou seja, ao se observar um fenômeno, nós tiramos conclusões lógicas para explicar “satisfatoriamente” este fenômeno, apesar do resultado observacional estar aparentemente correto, pois se basearam na lógica e na razão, sua resposta, está baseada em comprovações incorretas, pois somos iludidos por aquilo que observamos.

Através do raciocínio lógico e da razão, podemos apresentar provas de que o sol gira em torno da terra, para isso, basta observarmos o percurso do sol ao longo do dia: O sol nasce do lado leste do horizonte e leva doze horas para se por do lado oeste do horizonte, e observamos que esse movimento do sol forma um arco, logo, sabendo que o período noturno também possui doze horas, se imaginarmos o arco do movimento do sol se completando no período noturno, chegamos à conclusão que o sol forma um círculo completo em torno da terra, logo: através das conclusões lógicas baseadas na observação, obtemos provas de que: O sol gira em torno da terra.

Usando a lógica e a razão, podemos também, provar que a terra é imóvel e não gira em torno de seu próprio eixo.

Para provar isso, faremos o seguinte experimento: Subamos em um prédio de duzentos andares, no topo do prédio, posicionamos uma bola de ferro de cinco quilos e a deixamos cair em queda livre até o chão.
Iremos observar que a bola, ao cair, segue uma trajetória totalmente paralela ao prédio.

Conclusão lógica: Se a terra tivesse movimento, a bola seguiria uma trajetória perpendicular ao prédio, e não uma trajetória paralela, pois o prédio está fixo na terra e se movimentaria juntamente com a terra, a bola, por estar em queda livre, não estaria presa a terra, sendo que seu movimento corresponderia ao movimento da terra, efetuando uma trajetória de queda, perpendicular ao prédio.

Estes são apenas dois singelos exemplos de como, usando a lógica e a razão, podemos chegar a conclusões totalmente erradas para validar uma teoria.

Foi preciso aparecer um sujeito, chamado Galileu Galilei, para provar que tais resultados baseados puramente na lógica e na razão, estavam errados e não poderíamos afirmar muitas das conclusões filosóficas, como verdades absolutas.

Infelizmente, até hoje, muitos filósofos não entenderam os argumentos de Galileu, e continuaram a desenvolver teorias, cujas conclusões são baseadas somente na lógica e na razão, sem se preocupar em desenvolver teorias verdadeiramente falseáveis, teorias que podem ser postas à prova, pois continuaram a acreditar piamente que a lógica e a razão, são parâmetros plenamente confiáveis e que resultam em respostas verdadeiras e inquestionáveis.

A obra de Galileu Galilei deveria ser a primeira matéria a ser apresentada nos cursos de filosofia, para, a partir daí, ser usada como balizadora para estudar os trabalhos dos filósofos, e tendo por base os parâmetros de Galileu, analisar as teorias filosóficas e se chegar a conclusões sobre a real validade de tais afirmações filosóficas baseadas apenas na lógica e na razão.


Spock, você muitas vezes estava errado, pois sempre se baseava em conclusões puramente lógicas e a lógica nem sempre é confiável...