Autor: Roberto das Neves
O enunciado:
Considerando-se um bastão em repouso em um trem que se
desloca de forma retilínea na velocidade
v1 tendo: x’1 e x’2 como as coordenadas de suas extremidades.
O comprimento I’ do bastão, medido no referencial do trem, é
dado pela diferença entre as coordenadas.
Entretanto, como o observador em repouso na estação deve
proceder para medir o comprimento do bastão que se desloca em relação a ele?
A resposta de Einstein:
Suponhamos que antes da medição tenha sido instalada, em
repouso no referencial da estação e ao longo do eixo do movimento do trem (o
eixo x do referencial da estação), uma série de relógios sincronizados no
referencial da estação.
Suponhamos, além disso, que observamos o que passa,
baseando-nos em um dos relógios, isto é, para um valor qualquer de x.
Imaginemos que um dos relógios, situado em x1, registra a passagem da extremidade traseira
do bastão, no instante t.
Olhando os outros relógios, constatamos que, nesse instante
t, alguns já registraram a passagem da outra extremidade, só um o fez no
momento preciso t; sendo x2 o ponto em que esse relógio se encontra.
Assim, o comprimento I do bastão, medido no referencial da
estação, é igual à distância que separa esses dois relógios: 1= x2 –x1.
O comprimento do bastão em movimento é, assim, a distância entre
os pontos assinalados pelos dois relógios sincronizados no referencial da
estação, que registram, respectivamente, a passagem da primeira e da segunda
extremidade do bastão como eventos simultâneos.
Nada prova que o comprimento I, assim medido, seja igual ao
comprimento I’ medido no trem.
A passagem das coordenadas do referencial do trem às da
estação é dada pelas transformações de Lorentz: os eventos “determinação de x’1
e de x’2 “ são respectivamente ligados aos eventos (x1,t) e (x2,t) pelas
equações:
Conclusão final de Einstein:
“Assim, o comprimento do bastão medido em movimento está contraído
quando comparado à medida do comprimento em repouso.”
Uau, puxa, que legal...
Só que...
Tem um pequeno grande probleminha aí.
O erro de Einstein está na sincronização dos relógios.
Todos os relógios foram sincronizados em um mesmo local, ou
seja, todos eles estão marcando o mesmo tempo local que englobaria toda a estação como um único tempo local, e um dos relógios é eleito como relógio referencial.
Só que, os relógios foram distribuídos ao longo da estação.
Se eles foram distribuídos ao longo da estação, cada local
em que eles foram posicionados torna-se um tempo local, pois ao se eleger um
primeiro relógio como referencial, todos os outros relógios estão, cada um, a
uma distância diferente desse primeiro relógio eleito como referencial, eles
então, deveriam estar sincronizados com o relógio eleito como referencial, novamente, pela seguinte equação:
Ao se aplicar esta equação que sincroniza os relógios, de
acordo com as distancias em que cada um se encontra do relógio eleito como
referencial, verifica-se como resultado final, que o comprimento do bastão
medido em repouso, é exatamente igual ao comprimento do bastão medido em
movimento.
Trocando em miudinhos: Não existe contração do comprimento
ou do espaço.
A grande mancada de Einstein, é que ele enuncia que não existem referenciais privilegiados absolutos, mas, para as medições, ele sempre aponta um referencial privilegiado absoluto, como ponto de partida para essas medições.
Agora, sabe o que é mais chocante nessa história toda?
Esse experimento mental de Einstein, para "comprovar" que a matéria se dilata, JAMAIS foi testada, jamais saiu do papel!
Nunca em nenhum tempo, desde que a teoria foi formulada, alguém fez o experimento e analisou os dados, para comprovar ou não essa hipótese.
No entanto, em todos os livros de Física, se apresenta o "resultado" experimental como algo líquido e certo, como se tivesse sido realmente testado e comprovado!
E, aguardem, para os próximos meses:
O paradoxo dos gêmeos, o terceiro grande engano de Einstein:
O Fóton não tem Massa? O Quarto grande engano de Einstein:
O tecido espaço/temporal, o quinto grande engano de Einstein...
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