sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Explicando como funciona o sistema meritocrático no trabalho, de uma forma que até mesmo um político entenda:
Autor: Roberto das Neves
João trabalhava na área de vendas em uma fábrica de
chocolates, era um excelente vendedor, sempre ultrapassava as cotas de vendas
estipuladas pela empresa e dessa forma, sempre aumentava os seus ganhos, pois
recebia uma pequena porcentagem sobre cada produto que vendia.
Com isso, ele pode dar uma vida digna para a sua família,
comprou casa própria, educou seus filhos em boas escolas e mantinha uma pequena
poupança para as épocas magras que poderiam vir a acontecer.
Mas, ele chegou a um ponto em sua carreira profissional,
onde ele percebeu que poderia alçar voos ainda maiores.
João não se limitava a apenas vender os produtos da empresa
onde trabalhava, sempre que sobrava um tempinho, ele procurava aprender como
funcionava a estrutura da empresa, sempre tirando pequenos ensinamentos de cada
profissional que trabalhava em cada uma das várias áreas que compunham o todo
da empresa.
Com a experiência adquirida desses pequenos aprendizados,
João começou a sonhar com a possibilidade de ele mesmo montar sua própria
empresa.
Mas, ele não queria montar uma nova fábrica de chocolates,
ele sabia que o mercado já estava concorrido demais, ele então buscou outra
área onde poderia aplicar a sua experiência e aprendizado.
Ele decidiu, após muito pesquisar, que uma pequena fábrica
de sorvetes que oferecesse sorvetes de palito com receitas exclusivas e
produzidas com as melhores matérias primas e vendidas por um preço justo, seria
um produto bem aceito no mercado brasileiro, além disso, ele tinha um grande
trunfo na sua própria família: sua mãe era uma exímia confeiteira que criava e
produzia artesanalmente em pequena escala, vários doces e os vendia na
vizinhança, para aumentar um pouco, os ganhos da família, uma vez que as
aposentadorias dela e do seu esposo, não eram suficientes para se manterem
dignamente.
Ele então começou a pesquisar sobre como produzir esse
produto, o maquinário necessário, quanto seria necessário investir, onde
encontrar profissionais para trabalhar para ele, onde encontrar as melhores
matérias primas, em quais regiões da cidade ele poderia montar a pequena
empresa, etc., etc., etc.
Aos poucos, ele começou a comprar os equipamentos e
estoca-los em sua casa enquanto continuava a trabalhar como vendedor na fábrica
de chocolates, enquanto isso, sua mãe e sua esposa, criavam e experimentavam
novas receitas de sorvetes, e o pai dele e os seus filhos, cuidavam de vender
esses sorvetes experimentais para a vizinhança, de porta em porta, descobrindo
quais sorvetes tinham mais aceitação.
Depois de alguns anos, ele conseguiu finalmente comprar
todos os materiais e equipamentos necessários para montar a pequena fábrica
familiar de sorvetes.
Mas, sabendo que o início da fábrica não seria fácil, ele
continuou a trabalhar como vendedor de chocolates para manter um fluxo de
dinheiro entrando, para poder manter a família sobrevivendo sem depender
exclusivamente da fábrica de sorvetes.
Para que a fábrica pudesse gerar lucros e se manter sozinha,
ele calculou que precisaria de uma pequena equipe de vendedores com carrinhos
frigorificados, e cada um desses sorveteiros deveriam vender uma cota mínima de
300 sorvetes por dia.
Ele montou a equipe, os treinou e equipou, informou a cota
de cada um e salientou que aqueles que vendessem a cota e achassem que poderiam
vender uma cota maior, o fizessem, assim, poderiam aumentar os seus
rendimentos, pois, cada sorveteiro ganharia uma porcentagem sobre cada sorvete
vendido, e então, às nove horas de uma determinada manhã, os colocou na rua
para vender seus sorvetes.
A equipe foi para a rua, e um fato curioso aconteceu: quase todos
eles haviam vendido a sua cota antes das duas horas da tarde.
Eles retornaram para a fábrica, mas apenas parte deles
resolveu pegar uma nova cota e sair para continuar vendendo e dessa forma,
aumentar os seus ganhos.
A outra parte, não se interessou em pegar uma nova cota, foi
embora achando que já haviam cumprido o seu dever, e no dia seguinte e nos
demais, continuaram a vender apenas a cota mínima estipulada.
Esses que se limitavam a vender apenas a cota mínima, eram
sempre aqueles que reclamavam da empresa e do trabalho, e começavam a cultivar
uma antipatia contra aqueles funcionários que estavam aumentando as suas vendas
e consequentemente, os seus ganhos e melhorando de vida.
João, o dono da fábrica, ciente disso e sabendo que poderia
vender muito mais sorvetes, começou então a demitir os sorveteiros que só
vendiam a cota básica e estavam sempre insatisfeitos e gerando problemas, e
contratou novos vendedores com mais capacidade e mais vontade de vencer.
Aos poucos, a fábrica foi crescendo, foi ampliada, mais
equipamentos foram comprados, novos produtos foram criados, e novas equipes
profissionais e bem treinadas foram montadas.
Alguns dos sorveteiros das equipes iniciais foram promovidos
por mérito a gerentes de equipe e aumentaram ainda mais seus ganhos.
Outros, das equipes iniciais, conseguiram, através de seus
ganhos e méritos próprios, formar e manter suas famílias dignamente e dar a
elas um estilo de vida decente e honesto.
Outros adquiriram experiência suficiente para alçar voos
ainda maiores e montar empresas de representação dos produtos de João em outras
cidades, e alguns poucos outros, decidiram que já poderiam, através das
experiências adquiridas no trabalho, sonhar em montar suas próprias empresas.
E aqueles primeiros funcionários que foram demitidos?
Alguns poucos aprenderam a lição e tornaram-se bons vendedores
em outras empresas, mas muitos outros continuaram sendo profissionais
medíocres, cumprindo sempre e mal, o mínimo, pulando de uma empresa para outra
e apenas sobrevivendo, sem poder oferecer uma vida digna para a sua família e
sempre culpando as empresas por seu próprio fracasso profissional.
Agora, finalmente depois dessa explanação, posso chegar ao
ponto, sobre o Estado, seja ele de direita, esquerda ou centro.
Um país, para realmente se desenvolver, e gerar riqueza em
benefício de toda a população, deve ser encarada e administrada como uma Empresa,
e de fato, se formos analisar friamente, ela o é!
A população total desse país é a acionista dessa empresa e
investe nela o seu dinheiro, através do pagamento de impostos.
É obrigação e dever do Estado, administrar esses impostos,
de forma que eles gerem lucros para nós acionistas, na forma de saúde,
educação, segurança e infraestrutura.
Uma vez que o Estado é formado por políticos que não tem
conhecimento prático e experiência sobre o funcionamento e os benefícios do
sistema meritocrático no trabalho, pois, a grande maioria deles nunca estudou e
se formou em administração de empresas, ou mesmo simplesmente, nunca trabalhou
para se auto sustentar, ou ainda, apenas trabalhou em empresas administradas
pelo próprio estado, onde não existe o sistema meritocrático, lhes falta assim,
possuir o conhecimento e a experiência necessária para administrar o Estado de
um país, de forma correta e lucrativa para a população.
Todas as empresas administradas pelo estado, inclusive o
próprio estado, seja ele de qual tendência ideológica for, são ineptas,
ineficazes e geram prejuízos cada vez maiores para a população de um país.
Uma vez que o Estado não implementa um sistema meritocrático
em sua máquina, para premiar os trabalhadores mais eficientes, e melhor
preparados, demitindo os trabalhadores ineficientes, e assim, enxugar o cabide
de empregos estatais, as empresas estatais e o próprio Estado, acabam
contratando profissionais cada vez menos preparados, funcionários que cumprirão
apenas o mínimo do mínimo para se manterem em seus empregos, da forma mais
ineficiente possível, obrigando o Estado a contratar cada vez mais e mais mão
de obra, para tentar suprir a demanda cada vez maior para atender a população.
Uma vez que esses funcionários ineficientes não podem ser
demitidos, os funcionários que poderiam ser mais eficientes acabam tornando-se
também ineficientes, pois não recebem nenhuma vantagem ou melhorias no trabalho
para serem mais eficientes e crescerem profissionalmente.
Com isso, as empresas estatais e o próprio estado inflam
assustadoramente, gerando mais e mais empregos ineficientes, mais funcionários
descontentes e cada vez menos preparados, e cada vez mais propensos para
entrarem em greves por melhores salários, e a população do país torna-se cada
vez mais mal atendida e cativa do Estado.
E você, já sentiu em sua própria pele, a ineficiência, a
falta de preparo, a falta de educação e descaso desses funcionários do Estado,
quando precisa deles.
Eles agem assim, pois tem seus empregos garantidos, por mais
mal preparados e ineficientes que sejam, agem assim, pois sabem que não adianta
serem eficientes, pois continuarão a receber o mesmo salário que receberá um
funcionário incompetente, mal educado e ineficaz em suas obrigações enquanto
trabalhador. Agem assim, porque sabem que por mais ineficientes que sejam,
continuarão a ter seus empregos garantidos.
Mas, será que todos os funcionários que trabalham em
empresas estatais e autarquias são realmente incompetentes, ou existe algo que
os torna incompetentes?
Uma vez que nas empresas e autarquias estatais, não existe
um sistema meritocrático para avaliar o desempenho dos profissionais que lá
trabalham, dando-lhe méritos e salários diferenciados em relação aos
funcionários menos competentes, todos os salários são então, iguais.
Não
importa que você seja um excelente profissional, sua dedicação e talento para a
carreira que escolheu, não tem valor algum, se você é um profissional
talentoso, você receberá o mesmo salário de um profissional medíocre, que se
formou empurrando o curso com a barriga e que não tem o talento, a dedicação e
nem a competência que você tem.
Então, o que acontece é o seguinte:
Uma vez que você percebe que é considerado artificialmente
igual aos outros, sem ser realmente, você automaticamente, baixa o seu nível,
ou seja, você passa a ser um profissional medíocre, pois, não recebe recompensa
nenhuma por ser competente, por ser melhor.
Você passa a empurrar o seu trabalho, não se esforça, pois,
se poupa para, nas horas vagas, conseguir mais um emprego para melhorar a sua
renda.
Ou seja, independentemente do tempo que você teve que
disponibilizar para se formar, seus cursos extras, sua dedicação, sua
capacidade superior, para ser o melhor profissional possível, seu salário, será
exatamente igual ao de todos os outros profissionais que trabalham na mesma
área e que são medíocres.
Novamente, trocando em miúdos: Se você estudou para se
tornar um médico ou um professor altamente especializado, investindo muitos anos da vida ao
estudo, quando você trabalhar em uma empresa estatal, você receberá exatamente
o mesmo salário que um médico ou um professor medíocre, para exercer este trabalho.
O fato de você, enquanto médico, viver diariamente sob a
tensão de ter vidas em suas mãos e tentar salva-las, o stress advindo dessa
profissão, os anos de estudo de especialização em que você gastou grande parte
de sua vida, não são levados em conta na hora de receber o seu salário, pois, o
sistema estatal preconiza que todos os profissionais da mesma área recebam o
mesmo salário, independentemente de qual o nível de profissionalismo você
possua.
O Estado, dessa forma, está repleto de mão de obra ineficaz
e incompetente, e precisa contratar cada vez mais funcionários que tornam-se incompetentes e
medíocres por culpa do próprio estado.
Ao não instalar um sistema meritocrático no trabalho, os novos contratados, por mais competentes e profissionais que sejam, irão sempre fazer o mínimo do mínimo, para compensar o trabalho mínimo dos outros já contratados, pois percebem que não importa o quão competentes e trabalhadores sejam, sempre serão equiparados salarialmente, ao mesmo nível dos incompetentes.
Ao não instalar um sistema meritocrático no trabalho, os novos contratados, por mais competentes e profissionais que sejam, irão sempre fazer o mínimo do mínimo, para compensar o trabalho mínimo dos outros já contratados, pois percebem que não importa o quão competentes e trabalhadores sejam, sempre serão equiparados salarialmente, ao mesmo nível dos incompetentes.
No Brasil, mais de 78% do total arrecadado em impostos, são
gastos para manter essa rede gigantesca de empregados ineficientes, e a cada
ano, mais trabalhadores ineficientes tem que ser contratados para cobrir o
trabalho ineficiente dos que já estão trabalhando de forma mínima.
Com isso, não sobra dinheiro para investir em melhores
equipamentos para atender a população, não sobra dinheiro para investir em
saúde, educação, segurança, infraestrutura e apoio às empresas particulares para
gerar novos empregos com salários decentes para a população que cresce
anualmente.
O estado, seja ele de qual tendência ideológica for, é
incompetente, pois os políticos são incompetentes, não são trabalhadores, não
são profissionais formados e treinados, não sabem o que é meritocracia, e
muitas vezes lutam contra a implantação dela, por motivos óbvios, dependendo da
doutrina política que apoiam.
E nesse sentido, não precisamos de políticos ou ideologias
políticas para administrar o estado.
O que precisamos são de administradores de empresas formados,
profissionais experientes e competentes que gerarão lucros para a população e o
país, trabalhadores e administradores cientes de que poderão perder seus
empregos, e substituídos, caso não sejam eficientes ao administrar o Estado.
Um país é na verdade uma empresa, e nós cidadãos, somos os
acionistas dessa empresa, nós investimos nessa empresa, através dos impostos
que pagamos diariamente, para que recebamos os lucros advindos de nossos
impostos, transformados em saúde, segurança, educação, infraestrutura para a
geração de bons empregos, através de empresas particulares, para toda a
população do país.
O estado, administrado por políticos de qualquer tendência
ideológica, é e sempre será uma empresa falida, que suga da população todo o
seu dinheiro, dando-lhe de volta, apenas esmolas, má administração, ensino
inferior, saúde e segurança precárias e impedindo que as empresas particulares
cresçam para gerar mais empregos e salários decentes, para benefício de toda a
população.
Ah, e antes que eu me esqueça, não culpe as mazelas do Estado,
apontando o dedo acusador para os bancos, afirmando que a culpa disso tudo é
decorrente das altas taxas de juros cobradas por eles.
Quem estipula o valor das taxas de juros, não são os bancos,
adivinha...
É o estado, governado pelos políticos, através do Banco
Central, quem estipula as altas taxas de juros que serão cobradas pelos
bancos...
E então, você ainda se sente disposto e confortável para
empunhar as bandeiras ideológicas, sejam elas: vermelhas, amarelas ou azuis,
lutar, matar e morrer por elas, enquanto os políticos que você tanto idolatra,
te usam como massa de manobra, para manterem-se no poder, lhe mostrando e
educando de forma doutrinária, que os culpados das mazelas da nossa população,
são sempre os outros, e não oriundas da incompetência deles mesmos?
Vais continuar a ver as esmolas e as migalhas que eles vez
ou outra se dignam a jogar para a população, e lhe convencendo de que eles
estão fazendo um grande bem social para as pessoas mais carentes do nosso país,
fazendo-as acreditarem que elas estão realmente melhorando de vida?
Largue as bandeiras, desocupe as suas mãos para poder colocar
a mão na massa e fazer o país crescer, ser rentável e beneficiar toda a população,
tornando todo o povo rico, e não somente os políticos e seus apoiadores!
Não precisamos de políticos ou ideologias políticas para ser
um Estado de fato e de direito, que beneficie a população realmente como um
todo, independente de ideologias, credos, cor e classe social.
Somos TODOS brasileiros, e como tais, temos o direito inalienável
de sermos todos felizes, possuidores de bens, tecnologia, empregos com bons
salários, educação de qualidade, saúde eficiente, segurança e justiça!
E tudo isso, não iremos obter e conquistar através dos
políticos e suas ideologias, sejam elas quais forem.
Vamos eliminar a política e os cargos políticos, eles são
incompatíveis e inúteis para gerir a empresa Brasil para gerar o bem social,
vamos colocar em seu lugar, profissionais formados e experientes em
administração, que sabem que poderão ser demitidos caso não sejam eficientes, vamos
demitir e fazer os políticos trabalharem e receberem os salários com o suor de
suas próprias testas e não com o suor das nossas.
Vamos instalar o sistema meritocrático de trabalho no Estado,
transformando-o em uma Empresa, que de fato, para realmente funcionar, o é, e
torna-lo eficiente e lucrativo para todos os brasileiros.
Para isso, precisamos desmontar todas as empresas estatais
que não são necessárias.
Somente as empresas de energia e água, devem ser
estatizadas, pois elas são monopólios, cuja estrutura de distribuição de
serviços, não pode ser duplicada para oferecer livre concorrência.
Um país é uma Empresa e nós todos, somos seus acionistas,
abaixo a incompetência política e suas ideologias fracassadas e inúteis.
E agora, um lembrete final: Um sistema meritocrático não deve ser aplicado em uma sociedade, ele deve ser aplicado nas empresas e autarquias estatais, deve ser aplicado no próprio governo.
A sociedade então, lucra indiretamente com o sistema meritocrático, através da segurança, saúde, educação e infraestrutura melhorada profissionalmente pelo sistema meritocrático.
E agora, um lembrete final: Um sistema meritocrático não deve ser aplicado em uma sociedade, ele deve ser aplicado nas empresas e autarquias estatais, deve ser aplicado no próprio governo.
A sociedade então, lucra indiretamente com o sistema meritocrático, através da segurança, saúde, educação e infraestrutura melhorada profissionalmente pelo sistema meritocrático.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Os dois tipos de filósofos
Existem, infelizmente, dois tipos de filósofos:
O primeiro tipo é aquele que baseia as suas afirmações, usando o raciocínio aliado à lógica e a razão em suas pesquisas, e respalda suas ideias apresentando experimentos mentais que irão confirmar ou refutar sua análise sobre determinado assunto.
O segundo tipo, é aquele que baseia as suas afirmações em pré-conceitos que ele cria, sem usar a lógica e a razão, sem apresentar experimentos mentais que possam validar ou refutar as suas ideias, e na maioria das vezes, sem pesquisar a fundo, sobre aquilo sobre o qual ele irá falar.
O leigo em filosofia, não entende a diferença entre um ou outro, e acaba abraçando causas sem pé e nem cabeça, pois aceita à priori, que se o sujeito é um filósofo ou se autodenomina um filósofo, ou ainda, é formado em filosofia, supõe automaticamente, que ele, o dito filósofo, tem conhecimento e autoridade necessária para emitir uma opinião sobre um determinado assunto...
Além disso, o leigo não tem ideia de que, mesmo um filósofo seguindo a lógica e a razão, pode sim, cometer erros crassos de análise, erros que só poderão ser corrigidos, muitos anos depois, através do avanço da ciência, mas, muitas vezes, tal erro é corrigido tarde demais, pois o estrago já está feito, gerando novas ideias ainda mais absurdas, para a nossa infelicidade, e só depois de muitas gerações, esse erro será finalmente extirpado e corrigido.
E mesmo assim, muitos anos após a sua correção, existirão pessoas que não aceitarão essa correção e continuarão a divulgar erros crassos de análise, como verdades absolutas e convencendo outras pessoas que tais ideias estão realmente certas...
Filósofos e formadores de opinião deveriam antes de qualquer coisa, antes de abrirem suas bocas, perceber que ideias erradas, MATAM, e que o ônus dessa responsabilidade ecoará sobre suas cabeças, por toda a eternidade, ou pelo menos, enquanto existirem seres humanos!
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O primeiro tipo é aquele que baseia as suas afirmações, usando o raciocínio aliado à lógica e a razão em suas pesquisas, e respalda suas ideias apresentando experimentos mentais que irão confirmar ou refutar sua análise sobre determinado assunto.
O segundo tipo, é aquele que baseia as suas afirmações em pré-conceitos que ele cria, sem usar a lógica e a razão, sem apresentar experimentos mentais que possam validar ou refutar as suas ideias, e na maioria das vezes, sem pesquisar a fundo, sobre aquilo sobre o qual ele irá falar.
O leigo em filosofia, não entende a diferença entre um ou outro, e acaba abraçando causas sem pé e nem cabeça, pois aceita à priori, que se o sujeito é um filósofo ou se autodenomina um filósofo, ou ainda, é formado em filosofia, supõe automaticamente, que ele, o dito filósofo, tem conhecimento e autoridade necessária para emitir uma opinião sobre um determinado assunto...
Além disso, o leigo não tem ideia de que, mesmo um filósofo seguindo a lógica e a razão, pode sim, cometer erros crassos de análise, erros que só poderão ser corrigidos, muitos anos depois, através do avanço da ciência, mas, muitas vezes, tal erro é corrigido tarde demais, pois o estrago já está feito, gerando novas ideias ainda mais absurdas, para a nossa infelicidade, e só depois de muitas gerações, esse erro será finalmente extirpado e corrigido.
E mesmo assim, muitos anos após a sua correção, existirão pessoas que não aceitarão essa correção e continuarão a divulgar erros crassos de análise, como verdades absolutas e convencendo outras pessoas que tais ideias estão realmente certas...
Filósofos e formadores de opinião deveriam antes de qualquer coisa, antes de abrirem suas bocas, perceber que ideias erradas, MATAM, e que o ônus dessa responsabilidade ecoará sobre suas cabeças, por toda a eternidade, ou pelo menos, enquanto existirem seres humanos!
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domingo, 14 de abril de 2013
O vácuo não existe e a luz pode ter velocidade variável...
A notícia postada abaixo, no final do meu texto, dá conta de pesquisas realizadas onde cientistas afirmam que existe a possibilidade de que a luz tem velocidade variável, pois o vácuo total não existe no espaço...
Isso para mim, não tem novidade absolutamente nenhuma.
A questão que contesto, são justamente as afirmações alegadas por eles, em relação ao que seria esse vácuo realmente.
Para eles, esse vácuo seria carregado de partículas virtuais, ou seja, partículas que não existem realmente, sendo que, o que existem, seriam as emanações quânticas dessas partículas, ou seja: ondas imateriais.
Uma vez que a mecânica quântica se propõe a dar respostas para explicar tudo o que existe, por mais sem pé e nem cabeça, os pesquisadores se dão por satisfeitos, uma vez que, as equações matemáticas indicam que eles podem estar certos ao fazer suas alegações e suposições.
E mais uma vez, a lógica e a razão filosóficas, são enfiadas no saco e esquecidas em um canto qualquer...
Se esses pesquisadores, não fossem cegados por seus dogmas, perceberiam que estão esquecendo, por exemplo, as pesquisas realizadas sobre a formação das estrelas de Bethe e Brow e a teoria de Fowler sobre a formação da matéria.
Ambas as teorias estão recheadas de evidências comprobatórias e explicam o funcionamento das estrelas supermassivas que dão origem a toda à matéria, a partir do hidrogênio, seus processos de fusão interna e como essas estrelas expulsam esses materiais originados de suas fusões, e que irão ser responsáveis pela formação de estrelas menores, planetas, e todo o material existente no universo.
Existem no espaço, bilhões de galáxias, que por sua vez, contém bilhões de estrelas, de vários tipos e tamanhos, estrelas essas que estão constantemente expelindo material para o espaço, em todas as direções, através de seus sistemas de fusão e geração de matéria, e isso, sem contar as bilhões de estrelas, que ao atingirem seus níveis críticos de fusão, explodem, espalhando todo o seu material no espaço.
Esse material físico viaja através do espaço, tal quais os fótons, mas, logicamente em velocidades de deslocamento inferiores aos fótons.
Então, chegamos à conclusão, por esses motivos, que não existe vácuo total no espaço, o que existem, são níveis de vácuo, áreas do espaço contendo maiores ou menores densidades de matéria em movimento, e não, um vácuo formado por ondinhas fantasmagóricas quânticas, como nos querem fazer acreditar, os físicos da mecânica viagem na maionese.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=vacuo-nao-existe-velocidade-luz-variar&id=010130130409
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