quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Os dois tipos de filósofos

Existem, infelizmente, dois tipos de filósofos:



O primeiro tipo é aquele que baseia as suas afirmações, usando o raciocínio aliado à lógica e a razão em suas pesquisas, e respalda suas ideias apresentando experimentos mentais que irão confirmar ou refutar sua análise sobre determinado assunto.

O segundo tipo, é aquele que baseia as suas afirmações em pré-conceitos que ele cria, sem usar a lógica e a razão, sem apresentar experimentos mentais que possam validar ou refutar as suas ideias, e na maioria das vezes, sem pesquisar a fundo, sobre aquilo sobre o qual ele irá falar.

O leigo em filosofia, não entende a diferença entre um ou outro, e acaba abraçando causas sem pé e nem cabeça, pois aceita à priori, que se o sujeito é um filósofo ou se autodenomina um filósofo, ou ainda, é formado em filosofia, supõe automaticamente, que ele, o dito filósofo, tem conhecimento e autoridade necessária para emitir uma opinião sobre um determinado assunto...

Além disso, o leigo não tem ideia de que, mesmo um filósofo seguindo a lógica e a razão, pode sim, cometer erros crassos de análise, erros que só poderão ser corrigidos, muitos anos depois, através do avanço da ciência, mas, muitas vezes, tal erro é corrigido tarde demais, pois o estrago já está feito, gerando novas ideias ainda mais absurdas, para a nossa infelicidade, e só depois de muitas gerações, esse erro será finalmente extirpado e corrigido.

E mesmo assim, muitos anos após a sua correção, existirão pessoas que não aceitarão essa correção e continuarão a divulgar erros crassos de análise, como verdades absolutas e convencendo outras pessoas que tais ideias estão realmente certas...

Filósofos e formadores de opinião deveriam antes de qualquer coisa, antes de abrirem suas bocas, perceber que ideias erradas, MATAM, e que o ônus dessa responsabilidade ecoará sobre suas cabeças, por toda a eternidade, ou pelo menos, enquanto existirem seres humanos!
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domingo, 14 de abril de 2013

O vácuo não existe e a luz pode ter velocidade variável...



A notícia postada abaixo, no final do meu texto, dá conta de pesquisas realizadas onde cientistas afirmam que existe a possibilidade de que a luz tem velocidade variável, pois o vácuo total não existe no espaço...



Isso para mim, não tem novidade absolutamente nenhuma.

A questão que contesto, são justamente as afirmações alegadas por eles, em relação ao que seria esse vácuo realmente.

Para eles, esse vácuo seria carregado de partículas virtuais, ou seja, partículas que não existem realmente, sendo que, o que existem, seriam as emanações quânticas dessas partículas, ou seja: ondas imateriais.

Uma vez que a mecânica quântica se propõe a dar respostas para explicar tudo o que existe, por mais sem pé e nem cabeça, os pesquisadores se dão por satisfeitos, uma vez que, as equações matemáticas indicam que eles podem estar certos ao fazer suas alegações e suposições.

E mais uma vez, a lógica e a razão filosóficas, são enfiadas no saco e esquecidas em um canto qualquer...

Se esses pesquisadores, não fossem cegados por seus dogmas, perceberiam que estão esquecendo, por exemplo, as pesquisas realizadas sobre a formação das estrelas de Bethe e Brow e a teoria de Fowler sobre a formação da matéria.

Ambas as teorias estão recheadas de evidências comprobatórias e explicam o funcionamento das estrelas supermassivas que dão origem a toda à matéria, a partir do hidrogênio, seus processos de fusão interna e como essas estrelas expulsam esses materiais originados de suas fusões, e que irão ser responsáveis pela formação de estrelas menores, planetas, e todo o material existente no universo.

Existem no espaço, bilhões de galáxias, que por sua vez, contém bilhões de estrelas, de vários tipos e tamanhos, estrelas essas que estão constantemente expelindo material para o espaço, em todas as direções, através de seus sistemas de fusão e geração de matéria, e isso, sem contar as bilhões de estrelas, que ao atingirem seus níveis críticos de fusão, explodem, espalhando todo o seu material no espaço.

Esse material físico viaja através do espaço, tal quais os fótons, mas, logicamente em velocidades de deslocamento inferiores aos fótons.

Então, chegamos à conclusão, por esses motivos, que não existe vácuo total no espaço, o que existem, são níveis de vácuo, áreas do espaço contendo maiores ou menores densidades de matéria em movimento, e não, um vácuo formado por ondinhas fantasmagóricas quânticas, como nos querem fazer acreditar, os físicos da mecânica viagem na maionese.

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=vacuo-nao-existe-velocidade-luz-variar&id=010130130409
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quarta-feira, 10 de abril de 2013

O copo vazio

Autor: Roberto das Neves

Pegue um copo de vidro grande, ponha sobre a mesa e olhe para ele.



Você acha que ele está vazio, pois não pode ver nada dentro dele.

No entanto, ele está completamente cheio.

Nossos olhos não conseguem enxergar aquilo que existe dentro do copo, pois a evolução dirigiu a adaptação de nossos olhos, através de incessantes mutações, ocorridas ao longo de milhares de anos, para podermos enxergar somente certos níveis de densidades existentes.

Não podemos enxergar a nível microscópico naturalmente, precisamos de equipamentos para isso, e mesmo esses equipamentos tem um limite para nos mostrar aquilo que existe.

Olhe o copo novamente.

O vazio está repleto de matéria não visível às nossas capacidades oftalmológicas.

Existem dentro dele, milhões de moléculas que compõe o ar que respiramos. Além dessas moléculas, existem transitando livremente dentro dele, átomos, partículas e subpartículas atômicas, como por exemplo, fótons, nêutrons, etc.

E existem materiais ainda maiores dentro do copo, seres vivos microscópicos, como bactérias, e seres ainda maiores como ácaros, transitando também livremente nessa densidade não observável naturalmente por nós.

E existem ainda, materiais ainda maiores, como por exemplo, células epiteliais mortas, microscópicos grãos de poeira, vapor de água, etc, etc, etc.

Dentro desse copo, existe um mundo, um mundo material e denso cuja densidade é formada por vários níveis de densidades, e que ainda estamos explorando.

Atualmente, não conseguimos ainda ver, apesar de possuirmos já, sofisticados equipamentos, as moléculas, átomos, partículas e subpartículas, que formam um dos níveis de densidade da matéria contida no copo, juntamente com os outros níveis de densidades.

Somos cegos para perceber essas densidades de matéria, no entanto, elas existem e cada vez que avançamos tecnologicamente, podemos observar cada nova densidade de matéria existente dentro das outras densidades.

A pergunta é saber se poderemos desenvolver equipamentos que nos permitam enxergar os níveis cada vez menores, que constituem a densidade da matéria que dá origem a tudo o que existe.

Até lá, só podemos intuir, criar hipóteses e testa-las indiretamente.

Olhe novamente para o copo, pelo menos, mentalmente, você agora, poderá perceber e “enxergar” intuitivamente esses níveis de densidade, que estão presentes dentro dele, e nunca mais você verá o copo vazio da forma como olhava e percebia antes...

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domingo, 7 de abril de 2013

As Forças Fantasmagóricas que atuam à distância – Parte 2


As Forças Fantasmagóricas que atuam à distância – Parte 2

A “Força” Eletromagnética.

Autor: Roberto das Neves

Todo mundo aprende pelos livros de Física, que a força magnética é uma Força não material, que atua à distância.



Essa força gera o que foi denominado “Campos Magnéticos”, mas não se sabe , não existe uma explicação, sobre como esses campos atuam de forma não material, para criar “campos” de força.

Ou seja, não sabem a causa, e então, buscam explicar apenas os efeitos dessa desconhecida causa invisível, fantasmagórica e que atua à distância.

E, novamente, ao não se buscar as causas, criam-se explicações dúbias, que servem de pano de fundo, para os cientificistas e esotéricos, criarem outras teorias absurdas sobre Forças fantasmagóricas que atuam à distância e até instantaneamente.

Mas, será o magnetismo, realmente uma “força” que atua à distância, de forma não material?
A questão está relacionada com aquilo que não podemos ver, pois, nossos olhos não estão adaptados para isso, e ainda, não possuímos equipamentos avançados para detectar a realidade.

Mas, podemos, de forma indireta, detectar as causas e solucionar a questão.

E, de forma indireta, descobriremos que não existe ação fantasmagórica à distância, e que tudo está relacionado ao ambiente e sua densidade material.

Iremos então, fazer alguns experimentos que comprovarão essa afirmação.

Primeiramente, pegaremos dois imãs, e os colocaremos a uma distância um do outro de forma que, essa distância seja a maior distância em que um imã poderá exercer “força” de atração sobre o outro.

Medimos a distância entre os dois imãs.

Agora, dentro de um tanque fechado repleto de gás, colocaremos esses dois imãs, e os posicionaremos de forma que, seu campo de atuação, será da mesma forma, que no experimento anterior, na distância de menor atuação do seu campo de atração.

Medimos a distância entre os dois imãs.

Agora, dentro de uma câmara de vácuo, à prova de luz, posicionaremos esses mesmos dois imãs, seguindo o mesmo procedimento, feito nos anteriores.
Medimos a distância entre os dois imãs.

Ao fazermos esses experimentos verificaremos os seguintes resultados:

A distância entre os imãs variará de experimento para experimento:

A distância dos imãs, no experimento 1, terá uma distância (X).
A distância dos imãs, no experimento 2, terá uma distância  (> X).
A distância dos imãs, no experimento 3, terá uma distância  (< X).

Isso indica que cada meio ambiente, possuidor de maior ou menor intensidade, é que causa essa “força”.

Na verdade, não existe um “campo”, o que existe, é o ambiente, permeado de partículas, subpartículas, átomos e moléculas, que posicionam suas cargas positivas ou negativas entre os dois imãs, formando uma “ponte” de ligação material entre os dois, ponte esta, que não podemos enxergar, pois nossos olhos não foram feitos para isso.

O que vemos e concluídos erroneamente, é que não existe nada entre os dois imãs, e então, concluímos que uma “força fantasmagórica e invisível” atua à distância e está agindo entre eles.
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sexta-feira, 5 de abril de 2013

O paradoxo da montanha



Todo mundo sabe que a força gravitacional é gerada pela massa, segundo enunciou Newton.
Isso significa que quanto mais massa, mais força gravitacional e quanto mais força, maior será o seu peso.



Se você estiver na superfície de um planeta com menos massa, com menos gravidade, como por exemplo, o planeta Marte, você será mais leve.

Já se, você estiver na superfície de um planeta com mais massa, com mais gravidade do que o planeta Terra, você será mais pesado.

Complicando as coisas:

Vamos imaginar que você está na região equatorial do planeta Terra, e pega uma esfera de ferro e faça a sua pesagem, a balança indicará que essa esfera terá exatamente 1kg.

Leve essa esfera até o topo do Monte Everest.

O Monte Everest é a área do planeta com maior concentração de massa, logo, você poderia supor que ao pesar essa esfera, ela estaria um pouco mais pesada, devido ao local possuir um campo gravitacional maior do que no resto do Planeta, devido a sua grande concentração de massa.

Ao fazer a pesagem, você será surpreendido, pois, em vez da esfera estar pesando mais, ela estará pesando um pouco menos.

Alguém poderia alegar que, por você estar a mais de 9.000 metros de altura acima do nível do mar, você estaria então, mais afastado do centro do núcleo do campo gravitacional da Terra, e por isso, a esfera estaria mais leve.

No entanto...

Tomando como base a esferoicidade do Planeta Terra, veremos que ela não é uma esfera perfeita, ela é ligeiramente achatada nos polos, o planeta Terra em extrema comparação, se assemelharia mais a uma mexerica, do que uma laranja
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Isso significa que os polos norte e sul, estão mais próximos do centro do núcleo do campo gravitacional da Terra, logo, qualquer coisa lá, seria mais pesado do que em qualquer outro local do planeta, justamente por causa de sua proximidade com o núcleo.

Mas, surpreendentemente, se você levar a sua esfera de ferro de 1kg até os polos norte e sul e lá pesa-la, novamente você será surpreendido: a esfera estará mais leve nesses locais, apesar de estarem mais próximas do centro gravitacional da Terra.

E antes que alguém fale que nos polos, o peso seria maior, se procurar nos indexadores científicos, verá que um experimento de pesagem de objetos em vários pontos do planeta, jamais foi feito, as afirmações desse tipo, são apenas baseadas em conhecimento "in libris", teórico, um experimento  deste tipo jamais foi feito...



Como podemos ver na animação, nos polos existe menos tonalidade de amarelo, o amarelo indica maior força gravitacional...



Alguém disposto a solucionar mais este paradoxo?
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terça-feira, 2 de abril de 2013

O paradoxo do "som".


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Todo mundo aprende na escola, uma das fundamentações da física em relação ao som:

“O som não se propaga no vácuo espacial.”



Isso significa que, no espaço do universo, permeado de vácuo, não existe como o som se propagar, ele então, não existe, não pode ser ouvido, ou captado, pois não há no vácuo, nada que faça com que o som interaja, para ressonar e se propagar pelo espaço à distância, no vácuo, o som é natimorto, as suas ondas não existem, pois não podem se propagar em um ambiente sem matéria.

No entanto...

Volta e meia, aparecem notícias sobre pesquisadores que captaram o som do início do universo, ou o som de uma estrela explodindo...

Ou a teoria do som não se propagar no vácuo espacial está completamente errada, ou então, o que é muito mais provável, é que, aquilo que acreditamos ser vácuo espacial, não é vácuo realmente...

Alguém aí está disposto a resolver mais este paradoxo?

Sempre lembrando que: o som se propaga de forma mecânica, vibrações que interagem com a matéria, que, ao chegarem à nós, vindas pelo espaço, são captadas e traduzidas por nossos aparelhos amplificadores, é bem sabido que ondas eletromagnéticas de rádio transportam sinais "audíveis" por modulação de amplitude ou de frequência. Ou alguém imagina que o som que saia do seu rádio receptor tenha vindo da emissora na forma de onda sonora?...
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segunda-feira, 1 de abril de 2013

As forças fantasmagóricas que atuam à distância.

Autor: Roberto das Neves

Tudo ia bem, no mundo matemático de Newton, ao postular sua teoria gravitacional, até que Huygens e posteriormente, um bando de céticos franceses, encabeçado pelas ideias de Descartes, apontou um grave problema.



E esse problema, Newton, jamais solucionou.

Newton, nas duas reedições de seu livro “Principia Mathematica”, tenta encontrar uma saída, e não encontrando, apela para o místico em seu tratado “óptica”, escrito por volta de 1680, para colocar um ponto final na questão.

E a questão, posta em dúvida, é justamente a grande descoberta de Newton: A Força Gravitacional.

Os Correligionários e seguidores de Descartes, queriam que Newton explica-se como a força gravitacional, por ele descoberta, podia agir à distância e instantaneamente, o que seria essa força afinal, qual a sua causa e como ela atua no espaço, influenciando as massas umas às outras.

E o filósofo Huygens, enquanto isso, afirmava: “Uma ação exercida a distância e instantaneamente, como a força gravitacional, não é aceitável; ela não faz parte de uma “filosofia autêntica e sadia”.”.

Newton, gasta anos e mais anos, tentando apresentar indícios sobre a causa da força gravitacional, pois acreditava que tais dúvidas apresentadas por estas questões, eram justas e científicas, e suas respostas, necessárias para embasar suas formulações matemáticas.
Newton pensou em várias saídas, para explicar a causa da força gravitacional, mas, a totalidade dessas saídas, ia contra seus próprios postulados afirmados no “Principia Mathematica”.

A solução final consistiu em invocar diretamente um deus onipresente, e então reuniu “provas” da ação direta de deus, sobre o mundo, lendo os Livros dos Reis e os Salmos.

Aos olhos de Newton, a gravidade não podia ser explicada em termos materialistas: "...a matéria é passiva e não pode exercer por si própria, uma ação gravitacional. É preciso, portanto, identificar um agente mediador da ação de deus sobre o mundo, mas que não oponha resistência aos movimentos dos planetas...".

Newton volta-se então, para os antigos filósofos estoicos, que falam de pneuma, de logos, entidade imaterial de origem divina que impregna o cosmos, etc...

E com isso, acredita piamente, dar sustentação à sua teoria gravitacional.

E é a partir da terceira edição do próprio “Principia Mathematica”, que Newton, sem querer, enterra a nascente nova ciência experimental e matemática, ao escrever as quatro regras para filosofar cientificamente.

Com essas regras, Newton enterra a necessidade científica da busca pelas causas, alegando que devemos buscar apenas os efeitos das causas, e com isso, exatamente neste ponto, a ciência sai dos trilhos que antes, eram firmemente assentados na lógica, na razão e no racionalismo filosófico.

Oras, como podemos ter certeza de que as explicações dos efeitos são corretas, se não buscamos, especificamos e testamos as causas dos efeitos?

Hoje, vemos o que vemos: uma ciência sem eira nem beira, acreditando em forças fantasmagóricas agindo à distância e instantaneamente, sem causa, sem explicação, sem lógica e razão.
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quinta-feira, 28 de março de 2013

Debatendo com fanáticos de todo tipo.




Se existe uma coisa que eu aprendi ao longo de mais de 15 anos de debates na internet, visitando vários fóruns, é que, não adianta argumentar com aqueles que possuem uma posição ideológica e não percebem que, aceitam e reproduzem essa posição, tal qual um religioso de alguma denominação qualquer de cunho religioso.

Por mais argumentos, provas e evidências, que você apresente para esse tipo de pessoa, ela nunca conseguirá encarar a realidade, torna-se cega e imune à realidade, pois, está impregnado pelos dogmas que lhe foram incutidos.

O fanático crê, e fanáticos não são encontrados apenas nas religiões, você os encontra na política e até mesmo, por incrível que possa parecer, também na ciência e na filosofia.
A crença fanática cega a lógica, cega a razão, impede que a pessoa veja a realidade ou outros pontos de vista, e cria uma “realidade fantástica”, para substituir a verdade que se apresenta ante nossos olhos.

Não adianta argumentar usando a lógica, a razão e apresentação de centenas de evidências para fanáticos, você jamais conseguirá faze-lo enxergar a realidade ou outro ponto de vista.

Fanáticos são escravos que não pensam, e se não pensam, não são intelectuais, jamais aceitam a dúvida razoável, pois, aceitar debater uma dúvida razoável, está por demais além de suas capacidades intelectuais.



Eles apenas conseguem repetir seus dogmas incessantemente, sem nunca pensar, sem nunca raciocinar, sem nunca usar o bom senso, a lógica e a razão, sem jamais duvidar que possam estar errados.

São apenas repetidores “in libris”, como já apontava Galileu Galilei.

Galileu, em sua época, na luta contra os “filósofos”, os criticava afirmando que não filosofavam, apenas ficavam repetindo feito papagaio, as obras de outros filósofos do passado, sem nunca contestar em nenhum momento, as ideias aprendidas e repetidas “ad nauseam” de forma dogmática.

Existem duas formas de lidar com esse tipo de debatedor fanático: Deixa-lo espumar sua raiva ideológica e não responder aos ataques, quase sempre “ad hominem”, uma vez que eles não têm capacidade e competência para atacar as ideias que você apresenta, até o momento em que, ele perceba que não está falando para nenhum ouvido que lhe dê atenção, ou então, usar de sarcasmo e cinismo nos debates, fazendo piadas sobre a sua ideologia, até o momento em que o debatedor se toque que está sendo feito de palhaço e desista de debater.

Seja cínico, rasgue os "argumentos" deles, despejando sarcasmo de forma inteligente, eles fugirão rapidinho, publique em resposta a cada dogma que eles publicarem, por exemplo, uma oração do tipo:

“IN NOMINE PATRIS ET FILII ET SPÍRITUS SANCTI. AMEN...”

Deixe claro que o que eles postam é dogmático, ou então, para cada postagem deles, publique uma receita de bolo ou a bula de algum remédio, eles ficam loucos, eu já me diverti muito ao longo dos anos, fazendo esse tipo de coisas...

Um debate deve ser algo saudável, se isso não é possível, torne-o agradável e humorístico para você, isso fará bem para suas coronárias e garantirá a sua diversão...


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domingo, 10 de março de 2013

Comprovando que a matemática sozinha não pode ser usada sem o ferramental filosófico da Razão e da Lógica para explicar a natureza de forma racional:

Autor: Roberto das Neves


0,5 ÷ 0,5 = 1


Uma vez que a ciência abandonou a Filosofia e elegeu a matemática como a única linguagem capaz de explicar a natureza, a ciência abriu mão do ferramental desenvolvido pela Filosofia, no que tange à Lógica e a Razão.

A lógica e a razão são fundamentalmente necessárias para analisar de forma criteriosa e racional, os resultados obtidos pela matemática e os resultados obtidos em experimentos.


0,5 ÷ 0,5 = 1


Quando um matemático chega a um resultado como o exposto no cálculo acima, ele deveria antes de tudo, se perguntar se tal resultado obtido teria de fato, qualquer relação com o mundo real.

Nesse caso, a lógica e a razão filosóficas, nos obrigam a formular a seguinte pergunta racional: Existe na natureza, algo que sendo metade, pode, ao ser dividido, originar algo inteiro, maior do que a própria divisão?

A resposta é não. O resultado, só existe no papel, é uma verdade matemática, mas, não é uma verdade natural, ou seja, na natureza não existe tal resultado.

Os matemáticos da Física, não fazem a si mesmos, essas necessárias perguntas filosóficas, ao obter um resultado experimental.

E o que vemos hoje em dia, é que, cada vez mais, os matemáticos que trabalham com Física, estão criando realidades que só existem no papel e que, de forma nenhuma, representam o mundo real.

E ainda por cima, tentam nos enfiar goela abaixo, afirmações de que, essas “realidades” matemáticas, sejam realidades de fato, realidades naturais e que, se não aceitarmos isso, somos no mínimo, hereges científicos que não entendem a linguagem matemática.

E com isso, a Ciência passou de científica, para cientificista, e deixou de ser Big Science.
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terça-feira, 5 de março de 2013

Teorias filosóficas, formulações matemáticas e análises antagônicas sobre um enunciado.

Autor: Roberto das Neves


Galileu Galilei, através, primeiro do pensamento abstrato, da formulação de uma hipótese de forma puramente filosófica, busca respostas posteriores, através de experimentos. É o caso do vácuo, ele parte do mundo de papel (filosófico), para o mundo da observação experimental, para só depois, criar suas formulações matemáticas.



Newton, da mesma forma, parte da formulação de uma hipótese filosófica, sobre a força gravitacional, criando posteriormente uma equação matemática que descreve o funcionamento desta força, aponta para isso, inclusive, uma causa: A massa.

A mesma coisa ocorre em relação a Einstein. Todos eles partiram da formulação de hipóteses filosóficas, através da elaboração de experimentos mentais, e só depois, desenvolveram experimentos ou fórmulas matemáticas, para “validar” suas hipóteses, apontando inclusive, causas.

Sobre as hipóteses da relatividade de Einstein, Poincaré tem outro ponto de vista, deve-se notar que tanto um quanto o outro, tecem afirmações totalmente antagônicas, sobre as equações de Lorentz. Para Poincaré, a invariância de c e suas "consequências" sobre o tempo, que ele entendeu muito bem, só seriam um aspecto secundário e sem interesse particular, totalmente sem relevância, não concebendo esse dois princípios como postulados. Para ele, uma quarta coordenada de tempo, seria apenas e tão somente, uma unidade imaginária, que deixariam invariante a quantidade da fórmula.

Que eu saiba, Poincaré, era dotado de conhecimento filosófico e matemático mais do que suficiente para contestar e confrontar Einstein, a decisão de se apoiar as hipóteses de Einstein e não as de Poincaré, pela comunidade científica, não está embasada em nenhum argumento lógico, ou racional, ou mesmo científico.


Poincaré influenciou Lorentz mediante à critica positiva e construtiva e a interpretação decisiva, também evocada, do tempo local de Lorentz. Um artigo de Poincaré redigido em 1.905, também foi importante. Ele foi enviado para a revista especializada “Rendiconti del Circolo Matematico di Palermo”, em junho de 1.905, mas só foi publicado em 1.906. O artigo de Einstein, chegou em 30 de junho de 1905 ao “Analen der Physik” e foi publicado em 26 de setembro de 1.905.

Em seu trabalho, Poincaré afirmou, pela primeira vez, que as transformações de Lorentz constituem um grupo, algo importante para a composição dos fenômenos entre vários referenciais: a composição de várias transformações de Lorentz é uma transformação de Lorentz. Poincaré mostrou assim, que dominava o aspecto formal dos fenômenos em questão.

Ele propôs também, introduzir, além das três coordenadas espaciais (cartesianas ortogonais) x,y,z, que representam um ponto no continuo euclidiano tridimensional, uma quarta coordenada de tempo ‘ict’, em que ‘i’ é a “unidade imaginária” ; i=raiz(-1); a totalidade das transformações de Lorentz é representada assim, pelas rotações desse continuum quadrimencional que deixam invariante a quantidade dada por: c2(At)2 –(Ax)2 –(Ay)2-(Az)2.
Essa observação será retomada por Herman Mikowiski, na sua formulação quadrimencional da teoria da relatividade restrita.


Os matemáticos de plantão se esquecem facilmente que, antes de formular uma equação, esta, está irredutivelmente ligada ao pensamento filosófico, pois, não haveria como formular uma equação, se antes, não se houve cristalizado em sua mente, uma questão, uma ideia, uma teoria filosófica, que a equação matemática poderia ou deveria responder.

Nesse sentido, formular uma teoria filosófica que se pretende ser científica, não necessariamente, precisa de uma formulação matemática por parte exclusiva do teorizador.

A matemática é apenas técnica, e pode-se formular uma teoria e depois entregar o trabalho de verificação, para um matemático, um técnico, que irá fazer as devidas experimentações e formulações matemáticas para validar ou não a teoria.

E finalmente, há que se notar o óbvio, um técnico da matemática, nem sempre está disposto a ver o seu mundo de cartas quadradinho, desmoronar, por causa de teorias que confrontam o seu saber aprendido ou doutrinado, o matemático, muitas vezes, torna-se obtuso, pois não quer saber de mudanças drásticas que abalem o universo matemático que lhe foi ensinado em anos e anos de formação escolar doutrinária.

E para encerrar, afirmo: Tentar descobrir o real funcionamento do universo, armado apenas com o ferramental matemático, sem levar em conta o intelecto criativo, analítico e filosófico, associado à lógica e a razão, é a mesma coisa que tentar obter respostas, observando as estrelas, com um tubinho de papelão sem lentes.


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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Yoani sánchez, uma farsa perpetrada pelos comunistas de Cuba!

Autor: Roberto das Neves

Centenas de pessoas tem manifestado apoio à visita desta blogueira cubana, pois acreditam piamente, que ela é realmente uma voz contra a ditadura castrista.

De outro lado, centenas de partidários comunistas brasileiros, apresentam acusações de que, ela é na verdade, uma agente a serviço da direita mundial e apoiada pela CIA.



Muito poucas destas pessoas, sejam pró ou contra, visitaram o blog dela, e tiram suas conclusões, ou “compram” suas conclusões, baseadas através de notícias publicadas em blogs de esquerda ou direita, ou mesmo, de sites noticiosos.

Mas, se você visita o blog dela diretamente, você não verá nada de absolutamente novo no discurso desta blogueira, tudo aquilo que ela defende, ou, tudo aquilo que ela acusa, não é novidade nenhuma, e já foi dito por milhares de dissidentes cubanos que fugiram da ilha.

A questão que coloco, é que ao visitar o blog da distinta blogueira e analisar as informações que ela passa, percebe-se que existe um filtro, sobre as “notícias” divulgadas.

Nada do que ela diz é novidade, no entanto, muito mais coisa acontece em Cuba, que ela não divulga, mas é divulgado por outros blogueiros e jornalistas cubanos que conseguiram fugir da ditadura castrista na ilha.

Se você analisar friamente as informações, nas entrelinhas, ela está dizendo o seguinte: “Aqui em Cuba, a coisa não é tão ruim assim, afinal, eu consigo viver bem, moro bem, como bem, me divirto com os amigos, posso comprar o que eu quiser e possuo liberdade suficiente, pois consigo divulgar minhas notícias anticastristas sem ser jogada e esquecida em um “gulag” e posso ainda, viajar livremente, leve e solta pelo mundo, para espalhar minhas “criticas ao regime”.”.

Enquanto isso, aqueles que realmente lutavam dentro da ilha contra o comunismo, através de seus escritos e textos, estão encarcerados, sofrendo à míngua  sem os mesmos “direitos” concedidos à blogueira “anticastrista”.

Seria interessante que aqueles no mundo, que apoiam esta blogueira “anticastrista”, procurassem informações de outros blogs, principalmente os blogs de cubanos que conseguiram fugir da ilha, e expõe as histórias de suas vidas dentro do insano regime castrista e como ele realmente funciona, nestes blogs, inclusive, você lerá críticas sobre o “modus operandi”, desta blogueira que se vende como “anticastrista”.

A blogueira “anticastrista” Yohani, é uma fraude, divulga somente aquilo que todo mundo já está careca de ler sobre Cuba, não divulga nada de novo e realmente contundente, e nas entrelinhas, vende uma Cuba que não é “tão ruim assim”, e faz isso a mando e soldo do próprio partido comunista cubano.

Essa tática é velha conhecida, e era constantemente empregada pelo partido comunista soviético, para divulgação de falsa informação, ou contra informação, no sentido de vender aos menos avisados, a ideia de que o comunismo na união soviética, não era aquele monstro como os dissidentes diziam e as provas apontavam.

E, infelizmente, tem gente que compra essa ideia, sem perceber, apoiando essa blogueira, acreditando que ela expõe realmente as verdadeiras mazelas do comunismo castrista.

Abra os olhos, pesquise e tire suas conclusões!
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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Contração do Comprimento e do espaço, o segundo grande engano de Einstein.

Autor: Roberto das Neves





O enunciado:

Considerando-se um bastão em repouso em um trem que se desloca de forma retilínea na velocidade  v1 tendo:  x’1  e  x’2  como as coordenadas de suas extremidades.

O comprimento I’ do bastão, medido no referencial do trem, é dado pela diferença entre as coordenadas.

Entretanto, como o observador em repouso na estação deve proceder para medir o comprimento do bastão que se desloca em relação a ele?

A resposta de Einstein:

Suponhamos que antes da medição tenha sido instalada, em repouso no referencial da estação e ao longo do eixo do movimento do trem (o eixo x do referencial da estação), uma série de relógios sincronizados no referencial da estação.

Suponhamos, além disso, que observamos o que passa, baseando-nos em um dos relógios, isto é, para um valor qualquer de x.

Imaginemos que um dos relógios, situado em x1,  registra a passagem da extremidade traseira do bastão, no instante t.

Olhando os outros relógios, constatamos que, nesse instante t, alguns já registraram a passagem da outra extremidade, só um o fez no momento preciso t; sendo x2 o ponto em que esse relógio se encontra.

Assim, o comprimento I do bastão, medido no referencial da estação, é igual à distância que separa esses dois relógios: 1= x2 –x1.

O comprimento do bastão em movimento é, assim, a distância entre os pontos assinalados pelos dois relógios sincronizados no referencial da estação, que registram, respectivamente, a passagem da primeira e da segunda extremidade do bastão como eventos simultâneos.

Nada prova que o comprimento I, assim medido, seja igual ao comprimento I’ medido no trem.

A passagem das coordenadas do referencial do trem às da estação é dada pelas transformações de Lorentz: os eventos “determinação de x’1 e de x’2 “ são respectivamente ligados aos eventos (x1,t) e (x2,t) pelas equações:



Conclusão final de Einstein:

“Assim, o comprimento do bastão medido em movimento está contraído quando comparado à medida do comprimento em repouso.”

Uau, puxa, que legal...

Só que...

Tem um pequeno grande probleminha aí.

O erro de Einstein está na sincronização dos relógios.

Todos os relógios foram sincronizados em um mesmo local, ou seja, todos eles estão marcando o mesmo tempo local que englobaria toda a estação como um  único tempo local, e um dos relógios é eleito como relógio referencial.

Só que, os relógios foram distribuídos ao longo da estação.

Se eles foram distribuídos ao longo da estação, cada local em que eles foram posicionados torna-se um tempo local, pois ao se eleger um primeiro relógio como referencial, todos os outros relógios estão, cada um, a uma distância diferente desse primeiro relógio eleito como referencial, eles então, deveriam estar sincronizados com o relógio eleito como referencial, novamente, pela seguinte equação:



Ao se aplicar esta equação que sincroniza os relógios, de acordo com as distancias em que cada um se encontra do relógio eleito como referencial, verifica-se como resultado final, que o comprimento do bastão medido em repouso, é exatamente igual ao comprimento do bastão medido em movimento.

Trocando em miudinhos: Não existe contração do comprimento ou do espaço.


A grande mancada de Einstein, é que ele enuncia que não existem referenciais privilegiados absolutos, mas, para as medições, ele sempre aponta um referencial privilegiado absoluto, como ponto de partida para essas medições. 

Agora, sabe o que é mais chocante nessa história toda?

Esse experimento mental de Einstein, para "comprovar" que a matéria se dilata, JAMAIS foi testada, jamais saiu do papel!

Nunca em nenhum tempo, desde que a teoria foi formulada, alguém fez o experimento e analisou os dados, para comprovar ou não essa hipótese.

No entanto, em todos os livros de Física, se apresenta o "resultado" experimental  como algo líquido e certo, como se tivesse sido realmente testado e comprovado! 

E, aguardem, para os próximos meses:

O paradoxo dos gêmeos, o terceiro grande engano de Einstein:



O Fóton não tem Massa? O Quarto grande engano de Einstein:



O tecido espaço/temporal, o quinto grande engano de Einstein...


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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Dilatação do tempo, o grande engano de Einstein.


Autor: Roberto das Neves

Dilatação do tempo, o grande engano de Einstein.

Como assim, grande engano?

Não é justamente a dilatação de tempo prevista por Einstein, que demonstra, por exemplo, o problema dos GPS's não funcionarem em sincronia entre os satélites em órbita e as estações de transmissão, e por isso, ele criou uma fórmula para corrigir esse tipo de problema?

Deem uma boa olhada, na fórmula abaixo, na verdade ela não foi criada por Einstein, mas sim, por Lorentz, e é usada entre outras coisas, para as devidas correções na sincronização da comunicação entre os satélites e as torres de retransmissão para manter os GPS's em sincronia:



A Fórmula está absolutamente...


CORRETA!

Bom, se a fórmula está correta, onde estaria então, o grande engano?

O grande engano de Einstein está na dedução feita sobre o resultado experimental da fórmula, dedução essa, que o levou a criar toda a estrutura de sua teoria sobre o espaço/tempo.

Einstein foi enganado pelos sentidos, e isso não é culpa dele, só que esse engano, causou um efeito em cascata sobre toda a formulação que originou a suas teorias da relatividade geral e restrita, e gravitação.

Para explicar detalhadamente onde está o erro, é necessário relembrar, o que levou Einstein a formular sua teoria da dilatação do tempo, baseando-se na Fórmula de Lorentz, então, vamos lá, o link abaixo o levará para um artigo bem detalhado e muito interessante:


Agora que você relembrou como e porque Einstein chegou às conclusões relativas à formulação da dilatação do tempo, vamos, através de experimentos imaginativos,  didaticamente, apontar o engano e explicar a causa correta.

Experimento 1:

Imagine que você está em uma enorme planície gramada e verdejante.

Imagine agora que existe, a uns 10 metros de distância, no lado direito dessa paisagem, uma árvore.

Imagine agora, no lado esquerdo da paisagem, a uns 100 metros de distância, outra árvore.

Agora, imagine bem no meio dessa paisagem, entre as duas árvores, uma terceira árvore, só que esta, está a um quilômetro de distância.

Finalmente, atrás dessa terceira árvore, imagine uma montanha que está a 10 quilômetros de distância.

Você não percebe, acredita que está vendo uma imagem completa e instantânea da paisagem, mas, na verdade, você está vendo uma imagem contendo vários objetos que se formaram em sua retina, em tempos diferentes, as imagens mais próximas, são mais recentes, as imagens mais afastadas, são mais antigas, isso acontece, porque cada imagem é formada pelo reflexo da luz que chega aos seus olhos, a luz não é instantânea, ela percorre distâncias diferentes, do objeto observado, ao observador, cada imagem de cada objeto, precisa percorrer distâncias diferentes, para chegarem à sua retina, e isto acontece, tanto em uma paisagem ao ar livre, quanto uma imagem do quarto em que você está, e mesmo, em uma imagem que você esteja observando pelo microscópio.

Tudo aquilo que vemos, acreditamos ser imagens instantâneas em tempo real, mas não são, uma imagem completa do que observamos, é composta por muitos objetos possuindo imagens mais recentes, ou mais antigas, dependendo da distância que a luz percorreu de cada objeto, para chegar até a sua retina.

É assim que observamos tudo o que acontece no nosso dia a dia, acreditamos que o que vemos é instantâneo e em tempo "real"..

Quase todos os objetos que existem no planeta, dependendo de seu tamanho, podem ser vistos, porque refletem a luz emitida ou refletida do nosso sol ou, através de luz artificial.

A questão é que a luz, não é instantânea, a luz viaja a uma velocidade determinada e é igual, em todas as direções.

E essa velocidade, como todos sabem, é extremamente grande, cerca de 300.000 km por segundo.

Só que, como você está, no caso da paisagem, em um ponto de referência fixo, a imagem gerada pela reflexão da luz de cada um dos objetos que você vê, chega aos seus olhos, em  tempos diferentes, pois esses objetos estão a distâncias diferentes do observador.

Logicamente, esses tempos têm diferenças quase imperceptíveis em microssegundos, mas você pode fazer um cálculo sobre distância e velocidade, tendo você como referencial para comprovar isso, cada um dos objetos contidos nessa paisagem imaginária, forma-se em sua retina por meio da luz, em um tempo diferente, pois cada objeto está a uma distância diferente, mas a construção completa da paisagem criada pelo nosso cérebro é sentida como sendo formada por imagens instantâneas.

A evolução adaptou nossos olhos e cérebros, para não percebermos essas micro diferenças entre velocidade e distância, acreditamos que tudo está sendo visto de forma instantânea, não importa as distâncias em que se encontrem os objetos do referencial, que no caso, são os nossos olhos.

Vamos esmiuçar ainda mais esse ponto, com um exemplo que você já está muito acostumado:

Quando você olha para o céu noturno, em uma região rural, longe das luzes de uma cidade, você vê algumas das estrelas que compõe a nossa galáxia, vê a lua, e com um pouco de sorte, alguns dos planetas do nosso sistema solar e até mesmo, algumas constelações.

Para você, tudo isso que você está vendo, você tem a sensação de que estão acontecendo instantaneamente, são imagens deste exato momento.

No entanto, cada um desses objetos estelares que você vê em conjunto, estão, cada um deles, à uma distância diferente de você, alguns objetos estão mais próximos e outros, estão muito, muito distantes.

No caso da lua, você a vê, pois ela está iluminada pelo sol,  e a luz do sol é refletida pela lua, compondo em sua retina, uma imagem da lua.

No entanto, essa imagem que você está vendo, demorou um certo tempo para sair da lua e chegar até os seus olhos, você acredita que esta imagem da lua é em tempo real, instantânea, mas na verdade, você está vendo uma imagem "antiga" da lua, você está vendo uma imagem da lua, formada a um segundo atrás, pois esse é o tempo que a luz por ela refletida, demorou para sair dela, até chegar aos seus olhos.

No caso das estrelas, você está vendo a luz que elas estão emitindo, diretamente em seus olhos, mas, cada uma das estrelas, está à uma distância diferente de você.

A luz que cada uma delas emitiu, demorou um tempo diferente, uma das outras, para chegar até a sua retina.

Mas você acredita que está vendo tudo isso, instantaneamente, independente do tempo que as luzes demoraram para percorrer as distâncias que as separam de você.

A luz de uma estrela que está a bilhões de anos luz distante de você, e que você está observando nesse exato momento, foi emitida à bilhões de anos atrás e demorou bilhões de anos para chegar até você, então, você está observando uma imagem antiga dessa estrela, mas acredita, supõe, que é uma imagem atual e instantânea dessa estrela.

Ver o céu noturno, é ver uma imagem composta por tempos diferentes, gerados pelas distâncias diferentes de cada objeto, mas, que você supõe, ser uma imagem instantânea em tempo real do conjunto.

E isso é verdade tanto para o macrocosmo, representado pelo universo que você vê à noite, quanto para o microcosmo, representado por tudo o que está à sua volta dentro de um quarto, por exemplo, ou, tudo o que você vê, ao observar uma imagem em um microscópio.

Começou a perceber o funcionamento da mecânica da "coisa"?

Agora, vamos complicar um pouco mais o experimento inicial, acrescentando mais detalhes na sua paisagem criada pelo pensamento:

Imagine que, entre a terceira árvore e a montanha, a cerca de cinco quilômetros de distância de você, exista uma linha de trem, e exatamente nesse momento, esteja passando um trem.

Em um dos vagões do trem, está instalado um grande relógio atômico, que está calibrado e exatamente em sintonia precisa, com um relógio atômico que está em seu pulso.

Você olha os dois relógios ao mesmo tempo, e percebe que o relógio do trem está alguns microssegundos atrasado.

Você automaticamente, pensa que existe uma dilatação do tempo, pois foi isso o que lhe ensinaram durante toda a sua vida acadêmica...

Na verdade, o que realmente acontece, é que a distância entre você e o trem, é que causa essa aparente dilatação do tempo, você está vendo uma imagem antiga do relógio, mas supõe que é uma imagem instantânea e em tempo real.

A imagem do relógio do trem que você está vendo, é uma imagem "antiga", pois a imagem é um reflexo da luz, e a luz não é instantânea, ela precisa percorrer cinco quilômetros de distância, até chegar aos seus olhos, enquanto que, a imagem do seu relógio de pulso, percorrerá a distância de 30 centímetros até chegar aos seus olhos.

Quando você olha ao mesmo tempo para os dois relógios, o que você imagina ser dilatação do tempo é nada mais do que distâncias diferentes entre os objetos e o referencial, no caso, você.

Experimento 2:

Vamos agora, imaginar uma sala retangular, com 10 metros de largura e 100 metros de comprimento.

Imagine, na área de largura, no canto do lado esquerdo da sala, um relógio atômico, posicionado na mesma altura dos seus olhos.

Agora, imagine outro relógio, no canto direito da sala, também posicionado na altura dos seus olhos.

Os dois relógios estão plenamente sincronizados.

Imagine agora, você posicionado no outro lado da sala, no canto direito da mesma.

Olhe para os dois relógios ao mesmo tempo.

Você perceberá que o relógio do lado esquerdo, estará alguns trilionésimos de segundo, atrasado em relação ao relógio do canto direito, que está diretamente à sua frente.

A lógica o levará a deduzir que os relógios não estão sincronizados corretamente ou que alguma coisa como a dilatação do tempo ou a gravidade estão interferindo na medida.

O que na verdade acontece, é que a distância entre os dois relógios é diferente, pois você está posicionado em um referencial mais próximo do relógio posicionado no lado direito.

Ou seja, a luz emitida pelo relógio direito, percorrerá uma distância menor até os seus olhos, diferentemente da luz do relógio da esquerda, pois a luz percorrerá uma distância maior por estar em diagonal ao referencial, no caso, você.

Ainda, dentro da sala, posicione o relógio do canto da esquerda, de modo que ele fique mais alto do que o relógio da direita, digamos, uma diferença de cinco metros de altura.

Posicione-se no canto direito do outro lado da sala.

Olhe para os dois relógios ao mesmo tempo.

A diferença em trilionésimos de segundo será ainda maior do que o vivenciado na experiência anterior, pois a luz emitida pelo relógio da esquerda percorrerá uma distância ainda maior até chegar ao referencial, no caso, você.

E se você usar como referencial em seu lugar, um aparelho de rádio que captará a sequência de tempo emitida pelos dois relógios?

Não fará diferença nenhuma, o aparelho, estando posicionado no mesmo referencial que você, captará as ondas de rádio ou de luz que viajam a mesma velocidade, da mesma forma que a sua visão, pois as distâncias entre os dois relógios e o aparelho, que é o referencial, continuarão sendo diferentes.

As ondas de rádio ou luz emitidas por cada um dos relógios percorrerá distancias diferentes até o ponto referencial, causando a sensação de dilatação do tempo.

Será que você está começando a perceber, que dilatação do tempo não existe e que a força gravitacional não afeta os relógios?

Experimento 3:

Vamos agora, repetir um experimento clássico, com algumas melhorias.

Imagine que você está em um aeroporto, posicionado em uma das pistas, você é o referencial.

Um avião está em voo, e está a 50 quilômetros de altura, viajando a velocidade de 1.000 quilômetros por hora.

Dentro do avião, está instalado um relógio atômico sincronizado com um relógio atômico em seu pulso.

Esse relógio de pulso que está com você é feito especialmente para esse experimento.

Ele possui dois mostradores, um deles, é o mostrador que captará as ondas de rádio enviadas pelo relógio a bordo do avião, e o outro, é o mostrador do seu próprio relógio e que está com você em seu ponto de referência.

Apesar dos dois relógios estarem sincronizados, ao olhar para os dois mostradores ao mesmo tempo, você verá uma perceptível diferença entre os dois.

Novamente, você concluirá que o relógio do avião, está andando mais lentamente, por causa da dilatação do tempo e da força gravitacional.

Quanto mais distante o avião viajar, mais o mostrador do relógio dele em seu pulso, andará devagar, em comparação com o seu próprio relógio.

Mas na verdade, o que acontece, é que a velocidade e a distância entre o avião e o referencial, que é você, é que causa esse efeito de suposta dilatação do tempo, nos ensinaram a apontar uma causa não correta e acreditamos de pés juntos que é correta.

Essa diferença entre os relógios, é causada pela distância que o sinal emitido pelo relógio do avião, demora para chegar até você, pois viaja à velocidade da luz, e essa velocidade não é instantânea.

Agora, a coisa começa a ficar mais interessante:

Vamos imaginar que o avião faça uma curva em direção ao aeroporto em que você está, ou seja, o avião está retornando ao ponto de partida.

Quanto mais próximo ele estiver, menor será a diferença em micro segundos no mostrador do relógio do avião, em comparação com o mostrador do seu relógio, pois o sinal emitido pelo relógio do avião, percorrerá uma distância cada vez menor para chegar até você.

O avião pousa, você sobe no avião, e compara os mostradores no seu pulso: Eles estão completamente sincronizados, você olha para o relógio instalado no avião, e ele está mostrando exatamente o que os dois mostradores em seu pulso mostram.

Não há então, uma dilatação do tempo, os relógios comprovam isso, pois se houvesse dilatação, ao serem comparados, eles demonstrariam visivelmente estar fora de sincronia...

Experimento 4:

Bom, vamos repetir a experiência do avião, só que agora, com uma diferença.

O mostrador do avião que está em seu pulso, tem dentro dele, um sistema computacional com a equação matemática criada por Lorentz, e que é usada para a sincronização dos satélites com as torres retransmissoras.

O outro mostrador, o do seu relógio, não tem a equação instalada para a sincronização.

O relógio instalado dentro do avião, também não tem instalado dentro dele a fórmula para a sincronização.

Entretanto, todos os relógios estão perfeitamente sincronizados um com o outro.

Você é o ponto referencial, e o avião está em voo, igualzinho a experiência anterior.

Você olha para os dois mostradores em seu pulso, e eles estão perfeitamente sincronizados, não existe nenhuma diferença entre eles, pois a fórmula matemática de Lorentz está fazendo as correções necessárias no mostrador do avião em seu relógio, que está recebendo as informações via rádio, do relógio instalado no avião, para que a sincronização seja perfeita entre os dois mostradores que estão em seu pulso e mostrem exatamente o mesmo tempo.

Agora, a coisa fica realmente engraçada:

O avião faz a volta e retorna para o aeroporto, quanto mais próximo ele fica de você, o mostrador do relógio do avião em seu pulso começará a apresentar uma diferença em relação ao mostrador do seu relógio.

O mostrador do avião indicará que o tempo medido pelo relógio instalado dentro do avião, começará a andar mais rápido do que o mostrador do seu relógio!

O avião pousa, você olha para o relógio em seu pulso, e os dois mostradores apresentam diferenças mínimas, mas, gritantes, o mostrador do avião, está mais rápido ainda, e o mostrador do seu relógio, está normal.

Você sobe no avião, e olha para o relógio instalado dentro dele e para o seu mostrador.

O seu mostrador está em perfeita sincronia com o relógio dentro do avião, mas, o mostrador do relógio do avião que está em seu pulso, mostra uma diferença, está adiantado em comparação ao seu relógio e ao relógio montado no avião, pois a fórmula de Lorentz, ainda está atuando no processamento da informação emitida por sinal de rádio, afetando a imagem de tempo do mostrador do avião, instalado em seu pulso.

Então, ainda acredita que exista dilatação do tempo?

Vamos então, voltar para o primeiro experimento da planície e vamos brincar um pouco.

Acrescente na paisagem, mais uma pessoa, ela será mais um referencial, ela estará posicionada, a cinco quilômetros de distância, atrás de você, e ela também, tem em seu pulso, um relógio perfeitamente sincronizado com o seu relógio e o relógio do trem.

Acrescente outra pessoa, que será outro referencial, esta pessoa estará no trem, ao lado do grande relógio instalado no vagão, e também possuirá um relógio de pulso, sincronizado com todos os outros relógios.

Brinque com essas e muitas outras possibilidades, quanto mais você brincar, mais rapidamente você perceberá que a dilatação do tempo não existe.

A natureza não tem mistérios, mas, digamos que a natureza é marota e pregou uma peça do tamanho de um trem em Einstein, e Einstein, vendeu gato por lebre, ao acreditar que essa peça era verdadeira.

Então, com esses experimentos, percebemos que Einstein, baseado numa fórmula correta criada por Lorentz, que atende a solução das diferenças entre as distancias entre objetos e o referencial, em relação a velocidade da luz, e que hoje é usada para fazer a calibração dos GPS's, tirou conclusões erradas sobre essa equação demonstrar a real existência da dilatação do tempo, talvez, Einstein deveria ter prestado um pouco mais de atenção, sobre o que Poincaré achava dessa interpretação... 


Para Poincaré, a invariância de c e suas "consequências" sobre o tempo, que ele entendeu muito bem, só seriam um aspecto secundário e sem interesse particular, totalmente sem relevância, não concebendo esses dois princípios como postulados. Para ele, uma quarta coordenada de tempo, seria apenas e tão somente, uma unidade imaginária, que deixariam invariante a quantidade da fórmula.

Einstein cometeu um erro ao interpretar uma observação, o mesmo tipo de erro que os pesquisadores cometeram, ao interpretar os resultados do experimento da dupla fenda, que exponho neste outro artigo que escrevi:

 http://gilghamesh.blogspot.com.br/2013/01/o-experimento-da-dupla-fenda-e-o.html


Mas, talvez, o que está faltando na Física hoje, é aquele antigo caráter de bom humor que o Einstein possuía,  que dá ao físico teórico a liberdade necessária para brincar com fórmulas consagradas, de pensar criativamente e filosoficamente para encontrar possíveis falhas nas deduções dessas fórmulas e a coragem necessária para corrigir as deduções prévias e criar novas deduções e teorias.

Enquanto isso, repense sobre todas as teorias formuladas por Einstein, relacionadas à relatividade, gravitação, quântica e “otras cositas mas”, e admita, não sabemos absolutamente nada de realmente concreto sobre o funcionamento do universo, somos insetos com mania de grandeza, constantemente enganados pelos nossos cinco sentidos, mas mesmo assim, precisamos, ainda que, com nossos parcos e limitadíssimos recursos intelectuais e sensitivos, pensar novas ideias e testar novas teorias urgentemente e não ficarmos atrelados a velhas teorias unanimemente tidas como "comprovadas" ...


Então, após o exposto, chegamos às seguintes conclusões:

A Fórmula de Lorentz funciona?

Sim. Funciona e é usada hoje, entre outras coisas, para o ajuste dos GPS's.

A Explicação de Einstein, sobre o porquê da Fórmula de Lorentz funcionar, está correta?

Não, está absolutamente incorreta, Einstein não leva em conta, a distância entre os referenciais,  para ele, a luz age de forma instantânea, não importando a distância que o objeto que reflete a luz esteja do observador ou referencial, mas, todos sabemos que a luz tem um limite de velocidade, ela não é instantânea  e os experimentos apontam para a explicação correta e lógica.
Estranhamente, Einstein deturpa a sua própria lei sobre a velocidade da luz, para introduzir o conceito de dilatação do tempo, conceito esse, necessário para validar sua teoria de tecido espaço/temporal.

E o tão "afamado" experimento de Hafele e Keating, será que realmente prova alguma coisa?

Leia a análise de Alphonsus G. Kelly sobre os resultados: 

http://www.worldsci.org/php/index.php?tab0=Abstracts&tab1=Display&id=351&tab=2

Outras análises sobre este e outros experimentos que "validariam" os resultados em outros experimentos, inclusive o Probe-B:

  http://document.mitrasites.com/hafele-keating-experiment.html


Para terminar, eu proponho um problema divertido para os matemáticos de plantão, para esquecermos um pouco da nossa pequenez e insignificância, frente ao universo:

Vamos imaginar que exista uma nave espacial, que saiu da Terra em direção ao Aglomerado Estelar de Andrômeda.

Essa hipotética nave espacial, viaja exatamente à velocidade da luz.

Quando ela atinge exatos cinco anos luz de distância da Terra, o capitão da nave envia uma mensagem para nosso planeta via rádio, com a duração de uma hora.

Quanto tempo essa mensagem irá demorar a chegar completa ao planeta Terra, sabendo-se que a nave não parou para enviar essa mensagem, ela continua viajando na velocidade da luz.

Dica: Se você responder que a mensagem demorará exatamente cinco anos luz mais uma hora luz, você está redondamente enganado...
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sábado, 26 de janeiro de 2013

Teoria Padrão, os acobertamentos de um fracasso matemático.

Autor: Roberto das Neves



A teoria padrão, vulgarmente mais conhecida como Teoria do Big Bang, é uma teoria matemática, onde uma fórmula é o resultado de outra fórmula antecessora.

Para que você possa entender, apresento abaixo, a Fórmula completa:



A teoria padrão é o encadeamento sistemático de uma série de fórmulas iniciais, gerando outras fórmulas, com o intuito de se obter uma equação completa sobre o funcionamento do universo.

Muitos consideram essa equação, (pois foram ensinados e doutrinados a aceita-la), um triunfo do saber humano, o ápice da engenhosidade matemática que tudo pode explicar, usando-se a lógica e a razão, através da linguagem matemática.

Só que, a coisa não é bem por aí.

Pela lógica, se algo for encontrado através da observação, que não esteja de acordo com os resultados dessa formula, significa que a equação correspondente está errada em algum ponto do encadeamento de sua formulação.

Como a equação é o encadeamento de várias fórmulas que são resultado direto de uma equação antecessora, isso significa que a teoria, como um todo, pode estar completamente errada, apesar de confirmar algumas observações.

Você sempre ouve falar a seguinte máxima da ciência: “Se uma teoria não está de acordo com os resultados observados e obtidos, descarta-se a teoria e se formula uma nova e mais adequada teoria”.

Só que, não é isso o que temos visto em relação à teoria padrão.

Uma série de erros sistemáticos nela contidos tem sido acobertada, acrescentando-se afirmações “Ad hoc”, na tentativa de salva-la.

Mais abaixo, irei apontar esses erros, mas antes, é necessário entender-se, o porquê da tentativa desesperada, por trás do acobertamento sistemático das falhas, causadas por equações erradas contidas na teoria padrão.

São vários os motivos, e acredite, muitos dos motivos, tem o “imprimatur” das religiões.

Uma vez que a teoria padrão matematiza que, do nada, pode surgir tudo, as religiões utilizaram essa afirmação completamente “ad hoc”, para incluir o fator deus na equação, pois segundo as religiões, somente um deus ou deuses podem criar tudo a partir do nada.

E uma prova cabal disso, aconteceu em 1951, quando o Papa Pio XII, no dia 22 de Novembro, na Academia Pontifícia das Ciências, num discurso intitulado: "As provas da existência de Deus à luz das modernas ciências da Natureza" apoiou o modelo do Big Bang, entendido como interpretação científica do livro do génesis e argumento a favor da existência de deus.

Diz-se que a maioria dos cientistas que estudam o cosmos, são ateus, mas isso é uma inverdade, a grande maioria, ou é agnóstica ou é partidária de uma religião, apenas uma pequena parte dos pesquisadores é assumidamente ateia.

Ora, se assim o é, é grande o interesse dessa maioria, colocar as suas crenças, à frente da lógica e da razão, ao defender a teoria padrão.

Outro motivo, e esse é um motivo doutrinário, é que a grande maioria dos pesquisadores e professores atuais, foram ensinados nas escolas a não duvidarem da teoria padrão, lhes é ensinado que a teoria está correta e ponto final.

E o motivo último, é o motivo carreirista e egoísta. Um grande número de pesquisadores construiu sua carreira, e assim, manteve seu emprego e seu “status quo”, defendendo o “establishment” científico, baseado na defesa e pesquisa de resultados favoráveis, que apontem para o “sucesso dos acertos” para a comprovação da teoria padrão e relevando os resultados observacionais que refutam a teoria..

Mas, se você, enquanto jovem pesquisador, encontrar alguma coisa que não é prevista pela teoria, ou as suas observações de fenômenos astronômicos apontem para falhas contidas nas equações da teoria padrão, cuidado.

Sua pesquisa, ou será cancelada, ou então, você será “gentilmente” obrigado a mudar o foco de sua pesquisa inicial, de forma que não comprometa os “sacramentados” enunciados da teoria.

A teoria Padrão

A teoria padrão está assentada em quatro pilares principais: A teoria da relatividade de Einstein, onde nela, se formula a constante cosmológica, que matematiza e afirma que o universo é homogêneo, a teoria gravitacional de Einstein, que matematiza a forma como a gravidade atua, distorcendo o tecido espaço/temporal, a teoria de Lemaitré/Friedmann, que matematiza que todo o universo surgiu de um ponto extremamente compacto e extremamente quente, e finalmente, a teoria de Hubble, sobre a expansão cósmica, que matematiza que, o universo está em constante expansão, afastando as galáxias umas das outras, a partir do ponto inicial proposto por Lemaitré.

Todas as fórmulas restantes, constantes na teoria padrão, são desdobramentos decorrentes dessas quatro teorias matemáticas iniciais e o resultado dessas fórmulas, devem prever o funcionamento do universo observável.

Ok. Tá, bacaninha...

Só que...

Quanto mais os astrônomos observam o universo, mais o mesmo apresenta comportamentos anômalos, inconsistentes ou não previstos matematicamente pela teoria padrão...

E quando isso acontece, buscam-se explicações completamente filosóficas, explicações “ad hoc”, na tentativa de salvar a teoria e acobertar suas falhas, uma vez que carreiras profissionais inteiras, o “status quo” científico, e paralelamente e por baixo do pano, as religiões, defendem e dependem da manutenção desta, como a “teoria oficial”, ou, “a teoria mais completa e aceita”, pela sua “quantidade de acertos em suas previsões”...

Enfiando fundo o dedo nas feridas.

Existem interesses escusos na manutenção da teoria padrão, e você é constantemente bombardeado com informações selecionadas a dedo, para continuar acreditando que esta é realmente uma teoria válida e a mais precisa que existe, fruto do gênio humano que descobriu como o universo funciona.

Apresentando as evidências da falcatrua:

Todo mundo já está careca de ouvir e ler sobre matéria escura e energia escura, o que a maioria não sabe, é como surgiu essa teoria completamente “ad hoc”.

A formulação da teoria padrão predizia que existe uma quantidade X de matéria e energia que compõe o universo.

Ao se fazer as medições sobre esta quantidade de matéria e energia, constatou-se que ela é assustadoramente maior do que a teoria padrão propunha.

Em vez de se assumir que a teoria padrão estava incorreta em relação à quantidade de matéria e energia que de fato, realmente existe, para se salvar o restante das equações teóricas de seu fracasso, propôs-se uma alternativa “elegante”, mas puramente filosófica:

“Existe matéria e energia escura, que são responsáveis pela manutenção gravitacional do cosmos, essa matéria e energia, são não bariônicas, e por esse motivo, não podiam ser previstas pela teoria padrão”.

Oficialmente: “Na cosmologia, matéria escura (ou matéria negra) é uma forma postulada de matéria que só interage gravitacionalmente (ou interage muito pouco de outra forma). Sua presença pode ser inferida a partir de efeitos gravitacionais sobre a matéria visível, como estrelas e galáxias. No modelo cosmológico mais aceito, o ΛCDM, que tem obtido grande sucesso na descrição da formação da estrutura em larga escala do universo, a componente de matéria escura é fria, isto é, não-relativístiva. Nesse contexto, a matéria escura compõe cerca de 23% da densidade de energia do universo. O restante seria constituído de energia escura, 73% e a matéria bariônica, 4%.”.

Usa-se um jargão cientificista, para dar uma desculpa esfarrapada, para enrolar os leigos.

Mas, o que de fato seria essa matéria escura e essa energia escura?

Esse material não visível trata-se apenas de matéria que ainda está formando novas galáxias, estrelas, planetas, planetóides, asteroides e um grande número de escolho material.

Por não estarem ainda completamente formadas, essas novas estrelas ainda não entraram em fusão, para emitir luz visível que possa ser detectada, e mesmo que entrem em fusão, dependendo da distância em que se encontram, levarão milhares, milhões ou bilhões de anos para que, a luz que delas se irradiará, possa ser detectável por nossos equipamentos, contudo, a força gravitacional gerada por essa quantidade gigantesca de material, pode ser detectada, pois está sendo exercida já a milhões ou bilhões de anos de lenta formação.

Sem contar que existem evidências de planetas que estão vagando pelo cosmos, que não estão fazendo parte de um sistema estelar, esses planetas foram expulsos de suas órbitas devido à força gravitacional de outros planetas do seu sistema e tornaram-se planetas errantes, e eles, inclusive, tem um nome: são chamados de planetas órfãos e supõe-se que o seu número possa ser igual ou maior que o número de planetas orbitando normalmente uma estrela, fora isso, existem também evidências da existência de planetas, planetoides, asteróides, etc., que se formaram sem estarem necessariamente atrelados a órbita de uma estrela em formação.

Um interessante artigo sobre isso:


Ora, além desses planetas errantes expulsos e as estrelas ainda em formação, existe um sem número de escolho, ou seja, matéria de “pequenas proporções” que está transitando pelo universo livremente e que ainda não tem tamanho suficiente para ser detectado enquanto matéria, contudo a força gravitacional por eles emitida, também é detectável. Esse material será posteriormente capturado pela força gravitacional de uma estrela, e formará, juntamente com outros “cascalhos”, um planeta, um planetóide, uma lua, um asteroide ou um cometa.

Todo esse material, é responsável pela “matéria e energia escura”, ou seja, não existe matéria ou energia escura não bariônica, como foi proposta para salvar a teoria padrão, o que existe, é uma flagrante falha na teoria padrão, em relação ao seu resultado matemático sobre a quantidade de matéria e energia que efetivamente existe e o que ela prediz.

Para se acobertar essa falha, criou-se uma teoria bonitinha denominada: “matéria e energia escura”, que não se suporta, não se comprova pelas evidências observacionais, é uma hipótese fadada ao fracasso na tentativa de salvar mais um erro matemático grotesco.

No entanto, vende-se esse fracasso como uma vitória da teoria padrão, inverte-se o ponto de vista, para manter o “establishiment”.

Mas, a coisa não para por aí!

Outro flagrante erro contido na teoria padrão, cujas observações astronômicas a contradizem, refere-se ao efeito “redshift”, que comprovaria a teoria da expansão, nesta teoria matemática, afirma-se que a expansão existe e pode ser detectada pelo desvio de luz observado pelas galáxias.

As galáxias que estão se afastando mais rapidamente, apresentam um desvio de cor para o vermelho, as que estão se afastando mais vagarosamente apresentam um desvio para a cor azul.

Quanto maior o desvio para o vermelho, maior é a velocidade de expansão a que, esta galáxia está submetida.

Só que, a teoria padrão, não previa algo que está acontecendo e sendo constantemente observado por todo o universo, isso é mais um flagrante erro de sua matematização na proposta da expansão, e que a compromete totalmente: Milhares de galáxias estão em rota de colisão ou estão colidindo, ou ainda, já colidiram.

Em um universo que se propõe em perpétua expansão, onde, as galáxias afastam-se uma das outras, a partir de um ponto inicial, as colisões entre galáxias não poderiam ocorrer.

E, além disso, essas galáxias em colisão demonstraram outra falha teórica, uma anomalia em relação sobre a afirmação de que, o “redshift” demonstra e é prova da expansão do universo.

Ao se observar centenas dessas galáxias em colisão, observou-se que muitas delas, tinham um desvio para o vermelho, muito maior do que a outra galáxia com a qual ela esta colidindo, ora, isso significa que elas não poderiam estar colidindo, pois elas estariam milhares de anos luz, afastadas uma da outra.

No entanto, elas estão colidindo, numa flagrante comprovação em relação ao efeito matemático “redshift”, não poder ser usado como uma prova incontestável sobre a expansão do universo, e ainda mais, o efeito não é aquilo que a proposta matemática afirma ser!

Então, temos aqui, mais duas provas comprometedoras observacionais contra a teoria padrão: A colisão das galáxias, e o efeito “redshift” não correspondem com a matematização formal proposta, o efeito ”redshift”, não é correspondente com a proposta matemática teórica previsível.

As academias de ciências tentaram abafar o assunto e conseguiram, através de boletins jornalísticos (e não científicos). 
Afirmaram que tais galáxias não estavam em colisão, sendo isso, um mero erro de interpretação observacional.

Os astrônomos, profissionais pesquisadores, que relataram essas anomalias, ou foram afastados de seus cargos, ou tiveram suas pesquisas canceladas, ou ainda, foram marginalizados e estigmatizados, no entanto, as provas estão aí, para quem quiser se dispor a analisar.

Um vídeo interessante sobre esse controverso assunto, é este aqui:





E tem mais?

Pior é que tem sim...

Chegamos agora a Einstein, e sua Fórmula da “constante Cosmológica” que é parte integrante da teoria padrão e é um dos seus pilares.

A formulação matemática de Einstein, afirma que o universo é homogêneo e constante, ou seja, toda a matéria está distribuída de forma uniforme por todo o universo.

No entanto, astrônomos (sempre eles) têm observado anomalias no universo que comprometem terminantemente a “constante cosmológica”.

Trata-se de dois grandes atratores, que estão concentrando uma enorme quantidade de matéria em localizações distintas do universo e tornam o universo, não homogêneo.

Abaixo, os links sobre os dois atratores:



Em relação aos grandes atratores, o “establishment científico”, pouco ou nada tem ainda a dizer, devem estar procurando desesperadamente mais uma saída maquiada, hipotética e bonitinha, para mascarar novamente, a grande mentira que tem lhes dado o sustento e mantido suas carreiras bem sucedidas, guiadas pelo cabresto dogmático cientificista.

Provavelmente, tentarão mais uma vez, afastar a atenção do populacho leigo, com alguma “nova descoberta” que comprova a eficácia e o sucesso da teoria do big bang.

Outro detalhe que não é divulgado corretamente, é que o ruído de fundo, previsto pela teoria padrão, também é previsto em outras teorias sobre o surgimento do universo.

E se você for um leigo e discordar, sempre receberá aquelas respostas: “O que você entende da complexidade de uma fórmula matemática?”, ou ainda: “Você sabe ler uma fórmula matemática, para emitir uma opinião?”, ou ainda: “Vai estudar física antes de abrir a boca!”.

Mas, felizmente, esses são vômitos de alguns poucos chimpanzés, que acham que um diploma em física, os coloca em um patamar mais elevado da civilização, dando somente a eles, o aval e o direito, com os devidos paramentos sacrossantos do cientificismo, para tentar opinar sobre como funciona o universo.

Estamos vivendo um novo período do “Roma locuta, causa finita”, só que agora, na versão turbinada da ciência dogmática cientificista...

Além disso, alguns outros, nem chegarão ao final do texto, só com base no título, já darão a sua sentença: “Isso é apenas mais uma teoria da conspiração...”, e a unanimidade burra, acompanhará e apoiará a sentença, felizes da vida, por fazerem parte da “intelligentsia cientificista”, pois isso significa aparentemente, estar no topo da moda, onde, a “verdade” tem preço, é moldada e vendida ao bel prazer dos “formadores de opinião” e fartamente distribuída através de programas e entrevistas televisivas, enchendo os bolsos dos cientificistas, apoiados pelos mais diversos tipos de “gnósticos quânticos” que também lucram absurdamente com isso...

Palminhas para eles...

Mas, doa a quem doer, a questão permanece: Se partes vitais da teoria, responsáveis por todo o seu estruturamento estão incorretas, a teoria como um todo, apesar de acertar em alguns aspectos, é inválida e deve ser descartada, para dar lugar a uma nova teoria.

Remendar uma teoria constantemente, para encobrir seus erros, como tem sido feito com a teoria padrão, desestimula completamente os jovens formandos e também, os velhos pesquisadores, a buscar novas teorias que tentem explicar o funcionamento do universo de forma mais precisa e correta.

Assim, estes pesquisadores, entram em uma “linha de produção”, onde se estimula a fazer apenas mais do mesmo, e são ameaçados se não andarem feito robozinhos nesta linha, em nome da ciência.

Então, comprova-se que aquela velha máxima da ciência sobre: “Se uma teoria estiver errada, desfaça-se dela e crie uma nova”, torna-se apenas mais uma bela estorinha pra boi dormir e enganar os leigos e os jovens ou novos cientistas.

Aprenda: ande sempre na linha traçada pelo cientificismo, se não quiser receber a chibata cientificista dogmatica e a devida e irrevogável passagem para o ostracismo profissional.

E com isso, atrasa-se assustadoramente o desenvolvimento da verdadeira Ciência, a “Big Science”, responsável pela busca de melhores respostas, que resultarão em melhores e mais avançadas tecnologias, em prol da humanidade.
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